domingo, 31 de maio de 2009

Papa apresenta exemplo de São Felipe Néri aos jovens


Bento XVI apresentou nesta quarta-feira o exemplo de São Felipe Néri, recordado no dia anterior pela liturgia, em particular aos jovens, doentes e recém-casados.
Ao despedir-se dos peregrinos que participaram da audiência geral desta quarta-feira na Praça de São Pedro, o pontífice se dirigiu de maneira especial aos jovens para recordar que o santo, conhecido como o apóstolo de Roma, que viveu entre os anos 1515 e 1595, “distinguiu-se por sua alegria e sua entrega aos pobres e doentes, especialmente à juventude”.
“Queridos jovens, aprendei deste santo a viver com simplicidade evangélica”, disse o Papa os rapazes e moças presentes, alguns deles em viagem de fim de ano escolar.
Logo depois se dirigiu aos doentes para desejar que “São Felipe Néri vos ajude a fazer de vosso sofrimento uma oferenda ao Pai Celestial, em união com Jesus Crucificado”.
Por último, saudou os recém-casados, alguns deles presentes com sua roupa de casamento, para exortá-los “a construir famílias iluminadas pela sabedoria evangélica”, “apoiados pela intercessão” de São Felipe.

Fonte: Cristo Jovem

PAPA PEDE RENOVAÇÃO DOS CORAÇÕES


Cidade do Vaticano, 31 mai - Antes da oração mariana do Regina Coeli, às 12h, na Praça São Pedro, o papa recordou aos milhares de fiéis que a Igreja católica é algo mais do que uma agência humanitária ou uma sólida e complexa instituição social. “A alma da Igreja é o Espírito Santo. Sem ele, o que seria dela?” – perguntou aos presentes.
“Na realidade, em sua verdadeira natureza, assim como em sua autêntica presença histórica, a Igreja é incessantemente forjada e guiada pelo Espírito de seu Senhor. É um corpo vivo, cuja vitalidade é fruto justamente do invisível Espírito divino”.
Hoje, o papa fez mais uma uma homenagem pública a papa Wojtyla, seu predecessor na Cátedra de Pedro, cujo processo de beatificação está em andamento. Ao saudar os fiéis poloneses, Bento XVI recordou a invocação feita por João Paulo II, 30 anos atrás, em Varsóvia: “Desça o Teu Espírito, e renove a imagem da terra, desta terra!”.
O papa explicou que nós somos testemunhas das mudanças que ocorrem no mundo, mas a renovação do rosto da terra é impossível se não renovarmos nossos corações. E por isso, pedimos: “Desça o Teu Espírito e renove nossos corações em Cristo. Desejo a todos vocês esta renovação”.
Na conclusão, o papa enviou sua saudação aos jovens da região de Abruzzo, que estão reunidos ao redor da Cruz do Dia Mundial da Juventude, em peregrinação naquela região: “Em comunhão com os jovens daquela terra, duramente atingida pelo terremoto, pedimos a Cristo, morto e ressuscitado, que derrame sobre eles o seu Espírito de consolo e esperança”.


Newstin


Religião na sétima Arte


Uma “viagem às diferenças” é o objectivo do festival Religion Today, que será realizado na cidade de Trento, Itália, de 14 a 24 de Outubro.


Histórias e personagens, do Islão até ao Judaísmo; do Catolicismo até diversas confissões cristãs.Diferentes credos estarão presentes para compartilhar um único propósito: a espiritualidade e os seus valores nas suas diferentes manifestações, transmitidas por meio da sétima arte.


Segundo Davide Zordan, presidente de Religion Today, este evento pretende ser um “laboratório de convivência” e procura “unir protagonistas que se confrontam em torno da realidade religiosa”.


O festival, cuja primeira edição foi realizada em 1997, pretende criar uma ocasião de enriquecimento mútuo sobre diferentes técnicas e teorias que têm a ver com o cinema espiritual.


Neste evento, realizadores, argumentistas, actores e cinéfilos, provenientes de diversas partes do mundo, compartilham momentos de reflexão e oração – cada um a partir do seu próprio credo –, formação e enriquecimento.


Durante os dez dias do Religion Today, realizar-se-ão actividades académicas, como seminários de estudo, eventos, espectáculos e iniciativas didácticas realizadas por diferentes escolas.Além de Trento, o festival terá pólos em algumas cidades italianas, como Roma, Bolzano, Bassano e Nomadelfia.

Audácia

POR UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL


Há dias, alguém me dizia: “Já reparou na catástrofe que está a devastar o nosso querido País?! Parece que já ninguém é sério, que todos são corruptos. A campanha eleitoral é uma vergonha de maledicência sem abordar as questões europeias. São estes deputados que vamos eleger ?”

- Há dias, também ouvimos a notícia de que foi aprovada uma lei para se distribuir gratuitamente contraceptivos nas escolas. Não é isto empurrar os jovens para a imoralidade!? Pergunto: Não é desta maneira que se levam os jovens para a irresponsabilidade e para uma sociedade sem valores?! Porque é que não se preocupam com programas formativos e porque não ajudam os jovens a encontrar, e até a criar, o seu emprego? Seria bem melhor para eles e para todos.

- Estamos a chegar ao fim do ano escolar e aproveito a oportunidade para lembrar aos pais a importância de inscrever os filhos na disciplina “Educação Moral e Religiosa Católica” que tem por objectivo “uma autêntica educação integral” – uma educação para os valores da vida, da liberdade, da justiça, da responsabilidade, do respeito, do amor, do sentido comunitário, da cidadania e do desenvolvimento e da paz…

É importante perceberem a distinção de duas coisas: esta disciplina não tem intenção de impor nada aos alunos. Os alunos é que tomarão as suas decisões pelos conhecimentos que vão adquirindo. Segunda coisa: esta disciplina é muito diferente da Catequese. Uma não substitui a outra, mas completam-se. São, por isso, dois espaços distintos. Esta disciplina EMRC/Educação Moral, nas Escolas, desempenha uma função social, procurando que os alunos cheguem a um compromisso concreto na localidade. Se vós pais perceberdes que esta disciplina da Educação Moral completa claramente a formação dos alunos, não hesitareis em inscrever os vossos filhos.
É na idade escolar que os jovens conquistam a “liberdade”. Em primeiro lugar precisam de clarificar o que é “ser livre” porque muitos pensam que “ser livre” é “fazer o que cada um quer”. Mas esta liberdade é muito incompleta, porque nem tudo o que gostamos de fazer nos ajuda a ser “nós mesmos”.

O mais difícil e importante é chegar a ser donos de nós mesmos, dos nossos pensamentos e comportamentos, ser capazes de decidir o que é melhor para nós, e ter a coragem de combater as prisões em que muitas vezes vivemos e que nós mesmos construímos. A liberdade não é um presente. É uma conquista difícil, uma luta de todos os dias. Só consegue ser livre quem luta para ser livre.

Ser livre é ter um “projecto próprio de vida” e segui-lo com esforço e fé, com renúncia e sacrifício, se for necessário.

Ser livre é acreditar em valores que constroem a nossa vida e a vida dos outros: justiça, trabalho, responsabilidade, amor, amizade, perdão, diálogo…É rejeitar os contravalores e formas de viver impostos pela sociedade actual que criam pessoas passivas e conformistas.

Termino com um ensinamento do nosso mestre deste ano, S. Paulo: “Foi para que nos tornássemos livres que Cristo nos libertou”; e ainda dum outro pedagogo que é o fundador do Escutismo: “Pela educação à liberdade”.
Farol de Luz

Oficialização da J.M.V. de Cernache do Bomjardim


No próximo domingo, dia 7 de Junho, irá ser a oficialização da JMV de Cernache do Bomjardim.

As pessoas que forem de Carvalhal devem avisar até segunda-feira, dia 1 de Junho, assim como o número de elementos, com fim de se preparar o alojamento e tudo o resto.

No dia anterior ao da admissão, dia 6 de Junho, vai haver uma Vigília dirigida a todos os elementos da JMV.

Pedimos para que avisem o mais rápido possível!

Comunicado da Comissão Justiça e Paz de Portalegre - Castelo Branco, que alerta para o direito e dever de votar

Votar e em quem?



A participação é um dos princípios da Doutrina Social da Igreja e “exprime-se, essencialmente, numa série de actividades mediante as quais o cidadão, como indivíduo ou associado com outros, directamente ou por meio de representantes, contribui para a vida cultural, económica, política e social da comunidade civil a que pertence: a participação é um dever a ser conscientemente exercido por todos, de modo responsável e em vista ao bem comum” (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, nº 189).


Nos dias de hoje, assiste-se a um grande individualismo, com uma atenção muito centrada nos problemas próprios, ignorando-se as situações dramáticas dos que estão em redor. É certo que existem exemplos de solidariedade e empenhamento social.

Por outro lado, observa-se uma apatia e um imobilismo na sociedade, onde a intervenção activa e construtiva de alguns anda a par com a crítica azeda e desencorajadora de muitos. É neste contexto social, muito resumidamente caracterizado, que surge, a partir de agora e até quase ao final do ano, o período eleitoral no nosso País.


Ao cristão responsável, como cidadão e como membro interventor na sociedade, coloca-se-lhe, de imediato, perante o panorama político que tem ante si, o exercício de dois direitos mas, também, de dois deveres: o de votar e o de escolher conscientemente em quem vota.


A democracia trouxe-nos a possibilidade de sermos co-autores na construção dos desígnios do nosso País e, de certo modo, da Europa em que nos inserimos, através do voto. Não exercendo esse direito, estamos a alhear-nos dessa construção. Ora a política, quando bem exercida, implica que aqueles que a praticam se ponham ao serviço de todos, tentando encontrar as soluções para os dramas que afligem os homens e as mulheres de hoje, procurando saídas de justiça e de paz para os problemas que se vão apresentando. Por isso, colocar-nos à margem desse direito é faltarmos a um dever: o de participar na organização duma sociedade melhor.Surge, agora, uma outra questão: quem escolher? A quem, de entre o leque de opções que se nos colocam, delegar a nossa quota-parte de participação na construção da tal sociedade melhor?


O cristão tem que procurar encontrar de entre as organizações, partidárias ou não, que estão disponíveis ao eleitorado, aquela que melhor compatibilize os valores que orientam e sustentam a sua vida com as soluções que são propostas.


O cristão tem que saber olhar de frente para o mundo. E isso implica, quando necessário, o assumir de responsabilidades nas instituições sociais ou exercendo, voluntariamente, trabalhos de natureza cultural ou social.


Mas esse olhar de frente para o mundo também pode implicar o exercício de funções nas instituições políticas, se para isso se sentir vocacionado. Ora, o exercício dessas funções exige estar sempre ao serviço dos outros na procura do bem comum.


É certo que cada um, no seu quotidiano, seja ele na política activa ou no empenhamento cívico longe da ribalta, tem sempre a possibilidade de contribuir para uma humanidade melhor. Mas, sem dúvida, que o voto consciente poderá reforçar essa sua contribuição.


Portalegre, 28 de Maio de 2009


sábado, 30 de maio de 2009

Amor de Mãe


Figuras existem que, de maneira privilegiada, concentram e irradiam cuidado: as nossas mães e as mães de nossas mães – as nossas avós. Ser mãe é mais do que uma função; é um modo de ser que engloba todas as dimensões da mulher-mãe: o seu corpo, a sua mente e a sua espiritualidade. Com seu cuidado e carinho, a mãe continua a gerar os filhos e as filhas durante toda a vida. E, nos momentos de perigo, as mães são invocadas como referência de confiança e de salvação. É através das mães que cada filha e filho aprendem a ser «mãe» de si mesmos, na medida em que aprendem a aceitar-se, a perdoar as próprias fraquezas e a alimentar o desejo do acolhimento.


Maria, a mulher ao serviço do bem


Maria de Nazaré fez a experiência de ser mãe ao predispor-se para gerar Jesus, ao acolher a semente do amor no seu seio jovem e generoso. Na sua opção generosa e alegre, Maria também viveu a grande aventura do amor que tem como objectivo final acolher e promover a vida, permitindo-lhe realizar-se em plenitude.
Desde o nascimento de Jesus até ao momento em que Ele foi rejeitado e morto pelos poderosos e opressores dos pobres, Maria jamais abandonou o seu filho, mas manteve sempre a presença de que Jesus precisava para empreender a Sua obra de compaixão e de libertação. Maria soube escutar, compreender e confortar o seu filho e os que com Ele faziam o caminho das trevas para a Luz, do medo para a confiança.

Com Maria renovamos o mundo


Com Maria, a amável virgem de Nazaré, também nós somos chamados por Deus a vivermos como verdadeiras sementes de fraternidade e de comunhão. Nós podemos aprender como ultrapassar todas as tendências individualistas e egoístas que ferem os nossos corações e não nos deixam crescer na liberdade e na responsabilidade criativa.
Na vivência da nossa vocação, a presença de Maria permitir-nos-á ultrapassar as nuvens do egoísmo ameaçador, que não nos permite ver a beleza do serviço generoso à vida; privando a sociedade dos mais preciosos bens, como a confiança, partilha e comunhão.
Só o aprofundamento da comunhão com Deus e entre nós nos permitirá ver que a vida é essencialmente uma experiência de amor e que, à semelhança do amor de Deus, leva à alegria de viver. Esta experiência dar-nos-á a força e a confiança suficientes para destruir todos os fermentos e ameaças internas e externas de divisão. É a comunhão, baseada na confiança, no diálogo e noutras formas de comunicação e de conhecimento mútuo, que permite a partilha de vidas.



Audácia


sexta-feira, 29 de maio de 2009

Nova Campanha dos Bancos Alimentares Contra a Fome - 30 e 31 de Maio

SOLIDARIEDADE POSTA À PROVA QUANDO É MAIS NECESSÁRIA.

Numa altura em que a solidariedade é mais do que nunca necessária, os Bancos Alimentares Contra a Fome voltam a apelar, no próximo fim-de-semana, à generosidade do público em mais uma campanha de recolha de alimentos.

A solidariedade sempre renovada dos portugueses volta a ser posta à prova num momento de particular dificuldade e necessidade: nunca como agora fez tanto sentido a ideia de que é possível fazer a diferença apenas com um pequeno gesto.
Em 15 regiões do país (Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Beja, Aveiro, Abrantes, São Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga e Santarém), mais de 23.000 mil voluntários devidamente identificados estarão à porta dos estabelecimentos comerciais a convidar os portugueses a associarem-se a uma causa que já conhecem, doando as suas contribuições em alimentos.



Peregrinação Diocesana a Fátima - 31.05.09


A peregrinação diocesana anual ao Santuário de Fátima será no próximo domingo, 31 de Maio, Solenidade do Pentecostes. Pela primeira vez, presidirá o Senhor D. Antonino Dias, como Bispo desta diocese.


O programa está assim delineado:


Manhã (programa oficial):
10h00 - Rosário na Capelinha
11h00 - Eucaristia no altar principal, presidida por D. Antonino Dias


Tarde, no Centro Paulo VI
15h00 - Painel: Vocações na Igreja
15h45 - Actuação do Coro Litúrgico da Sertã
Intervalo
17h15 - Oração de Vésperas


Palavra do Senhor Bispo
Despedida


O Coro Litúrgico da Sertã cantará, entre outros, alguns cânticos inspirados em textos do Apóstolo Paulo, pois não esquecemos que o lema deste ano na diocese tem sido 'Viver em Igreja com S. Paulo'. Desde o início do ano pastoral, foram distribuídas, nas reuniões de arciprestado, algumas músicas que naquele dia vão ser cantadas. Por isso, também os presentes serão chamados a participar.


Os peregrinos da diocese entrarão no Centro Pastoral Paulo VI com o autocolante próprio, que pode ser pedido ao Secretariado Diocesano da Pastoral.
Para quem vai de Carvalhal, será posto aqui no blog as informações necessárias.

SOLENIDADE DO PENTECOSTES - 31.05.09


O tema do próximo domingo (31 de Maio) é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.


O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.


Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numamesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.


Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.

Reflectindo o Evangelho


Depois de sete anos a colaborar na catequese, a Susana pensava em desistir. De há uns tempos para cá parecia que nenhuma catequese lhe corria bem, os miúdos estavam sempre irrequietos e desatentos e o imenso trabalho que tinha durante a semana a preparar a catequese parecia ser em vão. «Vou aguentar mais este ano que está a chegar ao fim e depois desisto».
De certeza que todos conhecemos casos parecidos com este e talvez até já terá acontecido connosco uma situação idêntica. Parece que, por vezes, o esforço enorme e generoso de alguém em favor do Reino não produz efeito ou, pior ainda, parece ser mal acolhido por aqueles a quem se dirige.
A solenidade de Pentecostes que celebramos neste Domingo lembra-nos a origem e o destino do nosso esforço em favor do Reino de Deus. Ele começa no Espírito que o Senhor Jesus nos envia para nos fortalecer e produz frutos por obra desse mesmo Espírito. É Ele que é capaz de «renovar a face da terra» (ver Salmo) ainda que nos pareça que o nosso trabalho de nada serviu. É Ele que é capaz de extrair da nossa multiplicidade e variedade a unidade, de fazer de muitos membros um só corpo (ver 2.ª leitura). É Ele que é capaz de superar as nossas fraquezas, as nossas limitações, de perdoar os nossos pecados (ver Evangelho), fortalecendo-nos com uma força pacífica, enchendo-nos de paz (ver Evangelho) de modo a sermos capazes de, com a nossa língua, «proclamar as maravilhas do Senhor» (ver 1.ª leitura).


Vivendo o Evangelho


Os primeiros momentos dos Apóstolos após a ressurreição de Jesus foram momentos de medo e desânimo, mas também de audácia e coragem. A vinda do Espírito Santo Protector, prometido por Jesus, fez com que aquele grupo de homens assustados não desistisse da tarefa enorme que Ele lhes confiara. Tornou-os audaciosos e corajosos.
É também a nós que o Espírito Santo Protector é enviado, para que também sejamos capazes de vencer os medos e desânimos que frequentemente surgem, para que sejamos capazes de compreender que o sucesso do nosso trabalho não depende apenas de nós, mas sobretudo d’Aquele que nos envia a trabalhar.

A Caminho

Farol d Luz

domingo, 24 de maio de 2009

Celebração Mariana - 29 de Maio


Na próxima sexta-feira, dia 29 de Maio, faremos uma Celebração Mariana, para encerrarmos o mês de Maria, ás 21h, na igreja de Carvalhal.
A Celebração será para toda a comunidade.

Geração Digital - 43.º Dia Mundial das Comunicações


As três Celebrações deste Domingo são convergentes no sentido, porque Jesus antes de subir para o Pai propõe: “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar será salvo…”.

A celebração da Família Rural, na Casa do Oeste, tem por finalidade evidenciar o papel dos cristãos na construção do Reino de Deus, a partir da Fé. Os cristãos são, simultaneamente cidadãos da cidade de Deus e da cidade dos homens e são chamados a introduzir na construção da cidade dos homens a novidade e a profundidade da Fé recebida. É disto que falará o Prof. Dr. António Matos Ferreira “Os Movimentos da Acção Católica e a sua actualidade no contexto social e eclesial”. Pois, os cristãos são chamados a tornarem a Igreja presente e activa nos locais e circunstâncias em que, só por meio deles, ela pode ser o sal da terra. Pertence aos leigos pelas suas iniciativas e sem esperar passivamente ordens e directrizes, imbuir de espírito cristão a mentalidade e os costumes, as leis e as estruturas da sua comunidade de vida (AO.48e PP).

O papa Bento XVI, na sua mensagem sobre os meios de Comunicação Social, centra a nossa atenção na “geração digital”. O mundo da Internet. Propõe-nos uma reflexão sobre “As novas tecnologias e as novas relações,… no continente digital”. Sejam também eles meios de semear o Evangelho de Jesus Cristo. João Paulo II já nos tinha falado da Internet como “novo fórum para a evangelização”. As mudanças que cada vez mais afectam a vida das pessoas e sobretudo as novas gerações e de modo profundo, são um desafio novo à acção missionária evangelizadora. Porque as novas tecnologias são um potencial extraordinário, “quando usadas para favorecerem a compreensão e a solidariedade humana”. Por conseguinte devemos usar as redes digitais para “promover a solidariedade humana, a paz e a justiça, os direitos humanos e o respeito pela vida e o bem da criação” Diz-nos o Papa: «Desejo encorajar todas as pessoas… a que se empenhem na promoção de uma cultura do respeito, do diálogo, da amizade” – usando os telemóveis, os computadores e a Internet:

- Promovendo o respeito pela dignidade e valor da pessoa humana: «Se as novas tecnologias devem servir o bem dos indivíduos e da sociedade, aqueles que as usam devem evitar a partilha de palavras e imagens degradantes para o ser humano e, consequentemente, excluir aquilo que alimenta o ódio e a intolerância, envilece a beleza e a intimidade da sexualidade humana, explora os débeis e os inermes.»

- Promovendo o diálogo entre as pessoas «radicado numa busca sincera e recíproca da verdade, para realizar a promoção do desenvolvimento na compreensão e na tolerância. A vida não é uma mera sucessão de factos e experiências: é antes a busca da verdade, do bem e do belo. […].

- Promovendo a amizade «Nas nossas amizades e através delas crescemos e desenvolvemo-nos como seres humanos. […] Seria triste se o nosso desejo de sustentar e desenvolver on-line as amizades fosse realizado à custa da nossa disponibilidade para a família, para os vizinhos e para aqueles que encontramos na realidade do dia a dia, no lugar de trabalho, na escola, nos tempos livres. De facto, quando o desejo de ligação virtual se torna obsessivo, a consequência é que a pessoa se isola, interrompendo a interacção social real. Isto acaba por perturbar também as formas de repouso, de silêncio e de reflexão necessárias para um são desenvolvimento humano.»
Farol de Luz

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vaticano cria portal com ligação ao Facebook


O Vaticano criou um site ligado à rede social Facebook, com o objectivo de permitir uma maior proximidade do Papa aos jovens, onde Bento XVI vai poder trocar mensagens com a comunidade cibernauta.
Assinalando o 43.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, a 24 de Maio, este ano dedicado ao tema das novas tecnologias, foi apresentado em Roma o “microportal” http://www.pope2you.net/. O «Pope to you» é patrocinado pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais. Segundo o arcebispo Claudio Celli, presidente do Conselho, foi criado para lançar a mensagem do dia mundial através de um meio tecnológico mais próximo dos jovens.
O portal tem um link no Facebook e também será possível receber notícias em formato vídeo sobre o Vaticano e o Papa, na mesma linha do que já acontece no YouTube, onde a Santa Sé está presente. A mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2009 é particularmente dirigida à “geração digital” e assinala que “a facilidade de acesso a telemóveis e computadores, juntamente com o alcance global e a omnipresença da Internet criou uma multiplicidade de vias através das quais é possível enviar, instantaneamente, palavras e imagens aos cantos mais distantes e isolados do mundo”. A iniciativa surge no âmbito do 43.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que tem como lema "Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade".
Dicese de Portalegre - CasteloBranco

Maria, Nossa Mãe


Meio-dia.
Vejo a igreja aberta e entro.
Mas não é para rezar, ó Mãe, que estou aqui dentro.
Não tenho nada a pedir, nada para te dar.
Venho somente, Mãe, para te olhar…
Olhar-te, chorar de alegria, sabendo apenas isto:
Eu sou teu filho e tu estás aqui, Mãe de Jesus Cristo!
Ao menos por um momento, enquanto tudo pára,
quero estar neste lugar em que estás, Maria.
Nada dizer, olhar simplesmente teu rosto,
e deixar o coração cantar a seu gosto.
Nada dizer, somente cantar,
porque o coração transborda…
Porque és bela, porque és imaculada,
a mulher na Graça enfim restituída,
a criatura na sua hora primeira e em seu desabrochar final,
como saiu das mãos de Deus na manhã do seu esplendor original.
Intacta inefavelmente, porque és a Mãe de Jesus Cristo,
que é a Verdade em teus braços
e a única esperança e o único fruto.
Porque é meio-dia, porque estás aí,
simplesmente porque és Maria, simplesmente porque existes.


Paul Claudel, “A Virgem do Meio-dia”

Solenidade da Ascensão de Jesus - 24.05.09

O CÉU ESTÁ DENTRO DE VÓS





Solenidade da Ascensão de Jesus que celebraremos no próximo dia 24, sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus deixou-nos o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.

No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. De junto do Pai, Jesus continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.

Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo “caminho” que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.

A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa “esperança” de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside no seu “corpo” que é a Igreja; e é nela que se torna hoje presente no meio dos homens.

Reflectindo o Evangelho

Passam quarenta dias. A frescura do ambiente pascal mantém-se. A própria natureza, com toda a sua beleza própria da Primavera, faz-nos contemplar e lembrar a maravilha da Ressurreição. Tudo nos faz elevar os horizontes para o Horizonte: é a Ascensão de Jesus.
Nesta Solenidade, a Igreja celebra o “triunfo” e a “vitória” de Cristo sobre a morte; é a Sua plena glorificação que se iniciara já no dia da Sua Ressurreição.
Mas, esta subida de Jesus para junto do Seu Pai não é sinal de ausência, de indiferença. Como verdadeiro e fiel amigo, Jesus não nos deixa sós, mas promete enviar uma força que, estando em nós, nos permite continuar ao longo de todos os séculos e em todo o mundo a Sua missão. Ainda antes da elevação ao céu, deixa mais um segredo/missão aos seus discípulos: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura” (ver Evangelho). Aquela que fora a missão de Jesus é agora confiada aos discípulos.
Hoje, somos nós os seus discípulos. O mesmo imperativo é-nos colocado. A nossa missão aparece como o prolongamento da missão de Jesus, mas apoiada por Ele; só vivendo com esta e nesta Orientação poderemos ser verdadeiros discípulos - testemunhas da Ressurreição, anunciadores da Sua alegria e do Seu perdão, sabendo que somos portadores da força do Espírito Santo e que, por isso, tudo aquilo que fazemos não deve servir para mérito próprio, visto que o que anunciamos não é pertença nossa mas tem a sua essência no próprio Jesus Cristo: “Recebereis a força do Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (ver 1ª Leitura).


Vivendo o Evangelho


“Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu”? (ver 1ª Leitura). Hoje, pode colocar-se a questão de outro modo: homens e mulheres do século XXI, porque deixastes de olhar para o céu? Eis a grande provocação para o nosso tempo e, sobretudo, para nós cristãos.
Na verdade, a referência a Jesus Cristo e ao Seu Evangelho parece esbater-se naqueles que já receberam o Baptismo. Qual será o motivo? Será a nossa indiferença religiosa? Será o nosso pouco interesse em conhecer Jesus e a Sua mensagem? Será o nosso ausente aprofundamento da fé? Será que Jesus interfere (negativamente) na nossa vida pessoal, familiar, profissional? Será que Jesus é passado e não tem qualquer influência no presente? São estas e muitas outras questões que se nos colocam neste dia. Reflictamos sobre elas e tenhamos consciência de que, apesar de fisicamente invisível, Jesus continua presente, a Sua mensagem é actual. Importa, pois, viver voltado para o céu, mas com os pés bem assentes cá na terra, ou seja, no mundo e local onde nos encontrarmos.
Farol de Luz
A Caminho

Missão no Pousal - 2009



Estão disponíveis as datas para o período de voluntariado na Casa de Saúde do Pousal, em Alcainça, durante as férias de Verão.São estes os três períodos propostos:


1º período - 5 a 11 de Julho
2º período - 19 a 25 de Julho
3º período - 9 a 15 de Agosto


Todas as pessoas interessadas em participar devem indicar o nome completo, data de nascimento e o período em que pretendem realizar serviço no Pousal. Estes dados devem ser enviados por cada Centro Local para a Vogal Nacional de Missão e Caridade, no máximo, até ao dia 20 de Junho.

DIA MUNDIAL DA DIVERSIDADE CULTURAL PARA O DIÁLOGO E DESENVOLVIMENTO


Este dia, 21 de Maio, vem assinalar a aprovação da Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural que ocorreu em 2001.

Esta declaração eleva a diversidade cultural à categoria de “património comum da humanidade”, “tão necessária para a humanidade como a biodiversidade biológica para os organismos vivos” e cuja defesa é um imperativo ético indissociável do respeito à dignidade individual.
A Declaração, acompanhada das linhas gerais de um plano de acção, pode tornar-se uma formidável ferramenta de desenvolvimento.

Estas linhas constituem-se em orientações gerais que os Estados Membros, em colaboração com o sector privado e a sociedade civil (que somos todos nós), devem traduzir em políticas inovadoras.
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Fazei discípulos meus, não mestres;
fazei pessoas, não escravos;
fazei caminhantes, não gente instalada,
fazer servidores, não chefes.
Fazei irmãos.
Fazei buscadores da verdade, não senhores de certezas,
fazei poetas, não pragmáticos.
Fazei pessoas que arrisquem, não espectadores.
Fazei irmãos.
Fazei profetas, não cortesãos,fazei gente inquieta, não satisfeita;
fazei pessoas livres, não escravos da lei;
fazei gente evangélica, não agoureira.
Fazei irmãos.
Fazei artistas, não soldados,fazei testemunhas, não inquisidores.
Fazei amigos de caminho.
Fazei irmãos.
Fazei pessoas de encontro, com entranhas e ternura, com promessase esperanças,
com presença e paciência, com missão e envio.
Fazei irmãos.
Fazei meus discípulos;
dai-lhes tudo o que vos dei e senti-vos irmãos.
Farol de Luz

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Papa pede uso "positivo" das novas tecnologias


Bento XVI apelou esta Quarta-feira a uma utilização “positiva” das novas tecnologias, de forma especial no caso das novas gerações.

Antecipando a celebração do Dia Mundial das Comunicações Sociais, que a Igreja celebra no próximo Domingo, 24 de Maio, o Papa convidou “todos os que utilizam as novas tecnologias da comunicações, especialmente os jovens, a fazê-lo de uma forma positiva” e a “dar-se conta do grande potencial desses meios para construir laços de amizade e solidariedade que possam contribuir para um mundo melhor”.

Na linha da sua mensagem para esta celebração, intitulada «Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade», Bento XVI defendeu essas novas tecnologias “trouxeram mudanças fundamentais na forma de divulgação de notícias e informações e no modo como as pessoas comunicam e se relacionam”.

“Quero encorajar todos aqueles que acedem ao ciberespaço a estarem atentos para manter e promover uma cultura de respeito, de diálogo e de autêntica amizade, na qual os valores da verdade, da harmonia e do entendimento possam florescer”, apontou, no Vaticano, num apelo em língua inglesa.

De modo especial, Bento XVI pediu aos jovens que “testemunhem a sua fé através do mundo digital” e “empreguem essas novas tecnologias para difundir o Evangelho”.
“Assim, a Boa Nova do amor infinito de Deus por todas as pessoas poderá ressoar em novas formas, neste nosso mundo cada vez mais tecnológico”, concluiu.

A mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2009 é particularmente dirigida à “geração digital” e assinala que “a facilidade de acesso a telemóveis e computadores, juntamente com o alcance global e a omnipresença da Internet criou uma multiplicidade de vias através das quais é possível enviar, instantaneamente, palavras e imagens aos cantos mais distantes e isolados do mundo”.

“Os jovens, de modo especial, deram-se conta do enorme potencial que têm os novos «media» para favorecer a ligação, a comunicação e a compreensão entre indivíduos e comunidade, e usam-nos para comunicar com os seus amigos, encontrar novos, criar comunidades e redes, procurar informações e notícias, partilhar as próprias ideias e opiniões”, constata o Papa.


Fonte: ECCLESIA

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Comemoração dos 50 anos do Cristo Rei




A Igreja Católica em Portugal está festejar o cinquentenário da inauguração do Santuário a Cristo Rei, em Almada, na diocese de Setúbal. A visita da imagem da Capelinha das Aparições e um conjunto de celebrações litúrgicas são os acontecimentos que assinalam a data.



No Patriarcado de Lisboa, a visita da imagem de Nossa Senhora de Fátima, como aconteceu há 50 anos, terminou com a celebração na Praça do Comércio e a procissão fluvial para Almada. Nesta cidade da Diocese de Setúbal, as celebrações terminam com a missa presidida pelo Bispo da Diocese, na manhã de hoje, e, durante a tarde, a celebração aniversária, presidida pelo Enviado do Papa, Cardeal Saraiva Martins.



Para além do programa referido, estas celebrações vão ter mais um ponto alto, a geminação do Cristo Rei com o Santuário homónimo do Corcovado, no Rio de Janeiro (Brasil). Nas celebrações, em Almada, vai estar presente o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta. Em Outubro, vai ser a vez da delegação portuguesa se deslocar ao Brasil.
A ideia da construção deste santuário surgiu em Setembro de 1934, depois do Cardeal Cerejeira, Patriarca de Lisboa, visitar o Monumento erguido a Cristo no alto do Corcovado, sobre o Rio de Janeiro.



D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa, destacou este Sábado a actualidade do monumento ao Cristo Rei, defendendo que, a partir dele, “podemos ter um olhar de esperança e um sentido positivo sobre a nossa cidade”, onde “o que aparece e é mais publicitado são os egoísmos, as violências, a incapacidade de fazer e viver em comunidade”.


Fonte: Agência Ecclesia

Parabéns JMV de Carvalhal!




A Juventude Mariana Vicentina de Carvalhal comemora hoje, dia 18 de Maio, o seu primeiro aniversário! É verdade, o tempo passa mesmo rápido! Parece que foi ontem, que foi a nossa admissão!
Esperemos vir a comemorar muitos mais anos, sempre com Maria e Vicente de Paulo presentes na nossa caminhada!
Queremos agradecer a todas as pessoas que nos ajudaram, principalmente ao Pe. Pedro, à Beta, ao João, que agora nos começou a ajudar e à Bruna, pois é a ela que devemos o seu esforço e empenho! E claro aos elementos do grupo! :)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

VI Domingo de Páscoa - 17.05.09


A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus e dia a dia tornado presente na vida dos homens por acção dos discípulos de Jesus.


A primeira leitura afirma que essa salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e levada ao mundo pelos discípulos, se destina a todos os homens e mulheres, sem excepção. Para Deus, o que é decisivo não é a pertença a uma raça ou a um determinado grupo social, mas sim a disponibilidade para acolher a oferta que Ele faz.


No Evangelho, Jesus define as coordenadas do “caminho” que os seus discípulos devem percorrer, ao longo da sua marcha pela história… Eles são os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai; a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens. Através desse testemunho, oncretiza-se o projecto salvador de Deus e nasce o Homem Novo.


A segunda leitura apresenta uma das mais profundas e completas definições de Deus: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza do amor de Deus pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por este dinamismo de amor e amar os irmãos.


Reflectindo o Evangelho


Facilmente conotamos um povo, um grupo étnico, uma sociedade, com uma característica que os demarque dos demais. Associamos a alegria aos brasileiros, a meditação aos budistas, a precisão aos alemães, a resistência ao calor aos tuaregues ou a resistência ao frio aos esquimós.
Olhando bem para a evolução da espécie humana, vemos que cada um dos seus ramos se foi adaptando ao meio que o circundava, quer através de adaptações físicas, como a cor dos olhos ou o tipo de cabelo, quer através da evolução de tecnologias que lhes permitiram a sobrevivência no meio que encontraram.
A liturgia deste Domingo convida-nos a olhar para um povo ao qual pertencemos pelo baptismo – a Igreja – e para a característica que mais sobressai entre os baptizados: o amor que vivem, porque o receberam de Deus.
Jesus Cristo, ao pedir “permanecei no meu amor” (Evangelho), inaugura toda uma nova maneira de estar no mundo, que contagiou a humanidade ao longo de séculos. É um amor que vai para além da simples sensação de empatia, é um amor autêntico, provado pela morte [«Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos» (Evangelho)] e testemunhado por todos aqueles que já o sentiram quando amados por cristãos.
A grande porta de entrada para este povo de amados por Deus que se amam entre si é o baptismo (ver primeira leitura). O baptismo é o grande sinal exterior de que acolhemos na nossa dinâmica de amor os novos membros.
Depois de iniciados nesta dinâmica não podemos abandoná-la, pois estaríamos a negar a nossa própria identidade e a nossa maior referência de vida, o próprio Deus, pois “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (segunda leitura).

Vivendo o Evangelho


O Evangelho traduz a preocupação de Jesus para que a Igreja continue a florescer mesmo depois de enviar o Espírito Santo. Para isso ficamos com o grande mandamento “que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei” (Evangelho).
Pelo testemunho da forma como amamos estamos a anunciar a nossa fé no grande gesto de amor, a morte de Jesus Cristo, e só pelo amor permanecemos nele. Só pela nossa forma de amar é que continuaremos a ser o povo do amor.
Somos, por isso, chamados a testemunhar a alegria pascal do encontro com o Ressuscitado pelos gestos concretos de amor que tomamos para com os irmãos, não nos esgotando naquilo que nos é fácil, mas sabendo também darmo-nos, tal como o Pai nos deu o amor.


Farol de Luz
A Caminho

terça-feira, 12 de maio de 2009

A Igreja no palco mediático


O Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS) da Igreja Católica em Portugal promove no próximo dia 21 de Maio uma sessão de apresentação do 43.º Dia Mundial das Comunicações Sociais e do livro "Um ramo de amendoeira", do Cón. António Rego, director do SNCS.

A sessão tem lugar no auditório 3 da Universidade Católica, em Lisboa, com início marcado para as 16h30.

A iniciativa começa com uma apresentação multimédia em torno da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial, que a Igreja Católica celebra a 24 de Maio, este ano em volta do tema das novas tecnologias. Na ocasião serão ainda apresentados ao público os novos portais da Agência ECCLESIA e da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

Na sua mensagem, Bento XVI enaltece o aparecimento de novas redes digitais que potenciam a "solidariedade humana, a paz e a justiça, os direitos humanos e o respeito pela vida e o bem da criação". O Papa sublinha que as novas tecnologias abriram "a estrada para o diálogo entre pessoas de diferentes países, culturas e religiões".

Pelas 16h45 tem lugar um debate sobre o tema "Igreja no palco mediático. Das conferências do Casino ao avião para os Camarões", com a presença de Adelino Gomes, provedor do ouvinte da RDP; Graça Franco, directora de informação da RR e Pe. Manuel Morujão, porta-voz da CEP. O debate é moderado pelo Pe. Tolentino Mendonça, director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

A sessão conclui-se com a apresentação do livro "Um ramo de amendoeira", por D. Manuel Clemente, Bispo do Porto e presidente da Comissão Episcopal da Cultura, bens Culturais e Comunicações Sociais.

A obra apresenta os editoriais escritos pelo Cón. António Rego para o semanário Agência ECCLESIA, desde Outubro de 2003.

Nas redes Sociais

“Novas Tecnologias, Novas Relações” é o tema para este Dia Mundial das Comunicações Sociais. Numa ocasião em que se faz doutrina sobre as potencialidades oferecidas pela “arena digital”, como lhe chama bento XVI, a Agência ECCLESIA apresenta no dossier desta edição diferentes experiências relacionadas com o uso das novas tecnologias. Nomeadamente com o uso das redes sociais na evangelização. São padres que para além dos púlpitos de onde falam para públicos de encontros dominicais, estão atentos a outros sectores, às pessoas que não estão nos espaços físicos, mas nos virtuais. É aí procuram quem precisa de ser escutado. E existem já muitas presenças de Igreja nesse “continente digital” onde o Papa desafia a colocar a mensagem do Evangelho.

A Mensagem de Bento XVI surge numa ocasião em que o Conselho Pontifício das Comunicações Sociais anunciou a publicação de um documento onde se analisam as transformações culturais geradas pelos meios de comunicação digitais. Depois dos dois documentos estruturantes da pastoral da Igreja nos media (Communio et Progressio, 1971, e Aetatis Novae, 1992), este organismo da Santa Sé prepara-se para dizer como a Igreja Católica inclui as novas tecnologias na sua estratégias de comunicação do Evangelho, hoje.
Em Março último, um encontro mundial de Bispos responsáveis pelos media nas Conferências Episcopais analisou o problema, concluindo que a Igreja tem de estar sempre “on line”.
Agência ECCLESIA

Nuno de Santa Maria Álvares Pereira (1360-1431)



Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, muito provavelmente em Cernache do Bonjardim, sendo filho ilegítimo de fr. Álvaro Gonçalves Pereira, cavaleiro dos Hospitalários de S. João de Jerusalém e Prior do Crato, e de D. Iria Gonçalves do Carvalhal.


Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, muito provavelmente em Cernache do Bonjardim, sendo filho ilegítimo de fr. Álvaro Gonçalves Pereira, cavaleiro dos Hospitalários de S. João de Jerusalém e Prior do Crato, e de D. Iria Gonçalves do Carvalhal. Cerca de um ano após o seu nascimento o menino foi legitimado por decreto real, podendo assim receber a educação cavalheiresca típica dos filhos das famílias nobres do seu tempo. Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezasseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim. Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança.


Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei. Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, Comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.


Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela eucaristia e pela Virgem Maria são a trave-mestra da sua vida interior. Assíduo à oração mariana, jejuava em honra da Virgem Maria às quartas-feiras, às sextas, aos sábados e nas vigílias das suas festas. Assistia diariamente à missa, embora só pudesse receber a eucaristia por ocasião das maiores solenidades. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.


Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente se alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acabo por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria. Impelido pelo Amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado. Embora tivesse preferido retirar-se para uma longínqua comunidade de Portugal, o filho do rei, D. Duarte, de tal o impediu. Mas ninguém pode proibir-lhe que se dedicasse a pedir esmola em favor do convento e sobretudo dos pobres, os quais continuou sempre a assistir e a servir. Em seu favor organiza a distribuição quotidiana de alimentos, nunca voltando as costas a um pedido. O Condestável do rei de Portugal, o Comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria - a sua terna Padroeira que sempre venerou -, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.


Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, o domingo de Páscoa, 1 de Abril de 1431, passando imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”.


Mas, embora a fama de santidade de Nuno se mantenha constante, chegando mesmo a aumentar, ao longo dos tempos, o percurso do processo de canonização será bem mais acidentado. Promovido desde logo pelos soberanos portugueses e prosseguido pela Ordem do Carmo, depara com numerosos obstáculos, de natureza exterior. Foi somente em 1894 que o Pe. Anastasio Ronci, então postulador geral dos Carmelitas, consegue introduzir o processo para o reconhecimento do culto do Beato Nuno “desde tempos imemoriais”, acabando este por ser felizmente concluído, apesar das dificuldades próprias do tempo em que decorre, no dia 23 de Dezembro de 1918 com o decreto Clementissimus Deus do Papa Bento XV.


As suas relíquias foram trasladadas numerosas vezes do sepulcro original para a Igreja do Carmo, até que, em 1961, por ocasião do sexto centenário do nascimento do Beato Nuno, se organizou uma peregrinação do precioso relicário de prata que as continha; mas pouco tempo depois é roubado, nunca mais tendo sido encontradas as relíquias que contivera, tendo sido depostos, em vez delas, alguns ossos que tinham sido conservados noutro lugar. A descoberta em 1966 do lugar do túmulo primitivo contendo alguns fragmentos de ossos compatíveis com as relíquias conhecidas reacendeu o desejo de ver o Beato Nuno proclamado em breve Santo da Igreja.


O Postulador Geral da Ordem, P. Felipe M. Amenós y Bonet, conseguiu que fosse reaberta a causa, que entretanto era corroborada graças a um possível milagre ocorrido em 2000. Tendo sido levadas a cabo as respectivas investigações, o Santo Padre, Papa Bento XVI, dispõe a 3 de Julho de 2008 a promulgação do decreto sobre o milagre em ordem à canonização e durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.




Diocese Portalegre-Castelo Branco


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Semana da Vida em defesa da família


A Igreja Católica em Portugal celebra, de 10 a 17 de Maio, a Semana da Vida, este ano subordinada ao tema “Vida com Valores formação na Família”. Esta iniciativa vem na sequência do apelo lançado em 1991 pelo Papa João Paulo II, na Encíclica “O Evangelho da Vida”, sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana.

A Semana da Vida vem focando, cada ano, aspectos a que a actualidade confere especial premência. Após o Referendo de Fevereiro de 2007, que abriu a porta à legalização da prática do aborto, a Igreja, não se eximindo ao dever de ajudar a descobrir as causas de tão grande vazio ético na sociedade portuguesa, propôs-se enfrentar com realismo as que mais directamente lhe digam respeito, designadamente, a preocupante fragilidade do processo evangelizador.

Numa situação de debate de civilização, as Semanas da Vida 2007 e 2008 incidiram sobre a evangelização em ordem à conversão pessoal e à transformação das consciências e das mentalidades.
Dando-lhes continuidade, a Semana da Vida 2009 acolhe a mensagem do mais recente Encontro Internacional das Famílias, sobre “A Família, Formadora nos Valores humanos e cristãos”.

A família, santuário da vida, é também “uma escola de humanidade e de vida cristã para todos os seus membros, com consequências benéficas para as pessoas, para a Igreja e para a sociedade” (Bento XVI, Mensagem ao VI Encontro Mundial das Famílias). Por essa razão, uma evangelização cuidada que responda ao vazio de valores éticos na sociedade não pode esquecer a família como destinatária e como sujeito activo dessa evangelização.

Esta Semana da Vida 2009 será, talvez ainda mais que as anteriores, a afirmação clara de que a defesa da vida está intimamente ligada à defesa da família, hoje tantas vezes desvalorizada, depreciada e mesmo atacada.

Defender e apoiar as famílias a fim de que os seus membros sejam pessoas livres e ricas de valores humanos e evangélicos é o caminho mais directo e eficaz para garantir a dignificação da vida e o melhor serviço que se pode oferecer à sociedade.
Diocese de Portalegre-Castelo Branco

sábado, 9 de maio de 2009

"Nossa Senhora das Graças"



Oração à Nossa Senhora das Graças

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe,
ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem,
cheios de confiança na vossa poderosa intercessão,
inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa,
embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas,
acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração,
as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).
Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa,
este favor que confiantes vos solicitamos,
para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome,
e o bem de nossas almas.
E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho,
inspirai-nos profundo ódio ao pecado
e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos.
Amém.
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Nossa Senhora das Graças rogai por nós !

Santuário de "Nossa Senhora do Tojo"


Poucas pessoas, certamente, desconhecem a existência deste santuário, que se localiza no Souto, perto de Carvalhal. No entanto, não é menos importante que todos os outros.

A ermida da Senhora do Tojo é um templo de proporções modestas, com evidências de remodelações e inaugurada a 7 de Outubro de 2007. Não há certezas sobre a sua primitiva fundação.
Conta a lenda que, afastado da aldeia, numa mata de tojos, estava um pastorinho a tentar acender uma fogueira para ali pernoitar. Tentou por várias vezes, mas o fogo não ateava, quando se apercebeu que entre a lenha havia uma imagem de Nossa Senhora em madeira. A imagem foi levada para o templo da aldeia, mas voltava sempre para o local da aparição. Até que a população decidiu erigir uma casa à Senhora, precisamente no sítio onde ela queria ser venerada. O culto à Senhora do Tojo foi amplamente difundido. Os milagres, que esta Senhora tem obrado, os mortos que tem ressuscitado, os cegos aquém tem dado vista, e os aleijados, pés, braços não tem número por isso, é assim de várias partes buscada esta milagrosa Senhora, aonde concorrem muitas pessoas, muitas delas a implorar os seus favores, tão grande e a frequência.

"Quem permanece em Mim e Eu nele dá muito fruto"




S. Paulo pregava com coragem o nome do Senhor. De perseguidor converteu-se em testemunha de Cristo Ressuscitado. A sinceridade do amor não é uma questão de palavras, mas prova-se com os actos. O amor verdadeiro exige a entrega da própria vida pelos irmãos, no seguimento de Cristo. Se queremos dar fruto, havemos de permanecer n’Ele, porque sem Ele nada podemos. Estaremos então em condições de pedir.







Festas Jubilares dos consagrados na Igreja do Carvalhal


No primeiro dia de Maio, mês de Maria, quatro jubilados festejaram os 25 e 50 anos de consagração ao serviço da Igreja: o Padre João Rosa Ferreira (25 anos), a Irmã Maria da Conceição Fernandes (25 anos) e as Irmãs Maria Paula Sousa Vital e Maria Cândida Almeida Amendoeira (50 anos)

Foram muitos os paroquianos do Carvalhal e do Souto (terra natal do Sacerdote Jubilado), familiares e amigos que se associaram a esta festa jubilar. A Eucaristia foi presidida por D. Antonino Dias, Bispo de Portalegre-Castelo Branco, e concelebrada por cerca de vinte sacerdotes, participando também o diácono António Mendes, cunhado do Padre Jubilado, alguns acólitos e dois seminaristas da nossa Diocese. A igreja, de construção moderna, estava cheia de fiéis que quiseram marcar presença nesta primeira celebração do nosso Bispo na zona norte do concelho de Abrantes. A Eucaristia foi animada pelo Grupo Juventude Mariana Vicentina, do Carvalhal, que ao longo da celebração, com cânticos e música, tornou a Eucaristia mais alegre.


A Homilia


Na sua homilia, D. Antonino Dias assinalou a “Festa do Trabalhador”, celebrada neste primeiro dia de Maio, referindo que “a Igreja que nunca se alheou dos problemas do mundo do trabalho, quis dar uma dimensão cristã a este dia. Pio XII, em 1955, colocou esta festa sob a protecção de S. José, operário durante toda a sua vida, tendo como companheiro de trabalho o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo”. Destacou também que “na dimensão da fé, para além de realizar e sustentar a pessoa, o trabalho torna-a colaboradora de Deus na obra da criação e da transformação do mundo para que este se torne um espaço de bem-estar e bem viver”, lembrando “todos aqueles que não têm trabalho por mercê dos condicionalismos da crise económica”.Considerando que o “consagrado é um trabalhador de uma grande vinha onde os operários são poucos”, D. Antonino Dias pediu as intenções deste dia para o “Padre João Rosa Ferreira que celebra 25 anos de Sacerdócio, bem como para as Irmãs Maria Cândida de Almeida Amendoeira, da Comunidade das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada
Conceição, em Oleiros, e Irmã Maria Paula Sousa Vital, da Comunidade das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo, da casa diocesana de Mem Soares, que celebram 50 anos de vida consagrada; e para a Irmã Maria da Conceição Fernandes, da Comunidade das Irmãs de S. José de Cluny, em Arronches, que celebra 25 anos de Vida Consagrada”, formulando votos de felicidades “pelo serviço desta causa que abraçaram na primavera da vida e ao serviço da qual têm gasto a sua vida com alegria e dedicação”. Lembrou também os Padres falecidos, José dos Santos Eusébio e Tomás Farinha que, este ano, celebrariam também 50 anos de Sacerdócio.
Comemorando-se em Maio o mês de Maria, D. Antonino Dias referiu que “Maria é, de facto, exemplo sublime de perfeita consagração, pela sua pertença plena e dedicação total a Deus. Escolhida pelo Senhor, que n’Ela quis cumprir o mistério da Encarnação, lembra aos consagrados o primado da iniciativa de Deus. Ao mesmo tempo, dando o seu consentimento à Palavra divina que n’Ela se fez carne, Maria aparece como modelo de acolhimento da graça por parte da criatura humana”.

A Homenagem


No final da celebração eucarística, o Pároco do Carvalhal, Padre Pedro Tropa, agradeceu a todos os presentes, em particular a presença do D. Antonino Dias, neste dia de festa. De forma a assinalar este dia, os jubilados foram presenteados com um azulejo com a imagem da igreja do Carvalhal, o nome do jubilado e inscrições alusivas ao dia. A comunidade do Souto, representada pela D. Carmelinda, quis presentear em especial o Padre João Ferreira, natural dessa terra: “A Comunidade do Souto quer agradecer ao Senhor pelos 25 anos de Sacerdócio do senhor Padre João Ferreira. Obrigado senhor Padre João Ferreira porque soube estar atento ao chamamento que o Senhor lhe fez. Que o Divino Espírito Santo derrame a sua Luz e a sua Força, para que seja sempre fiel ao sim que disse ao Senhor”. Após estas palavras de gratidão, foi entregue ao Padre João Ferreira um ramo de flores, significando “as flores que o senhor Padre João tem ajudado a crescer no jardim do Senhor”.

O Convívio


Após a celebração seguiu-se um almoço convívio no Salão na cave da igreja do Carvalhal, participando amigos e familiares dos jubilados. Foi um convívio informal, onde a alegria, a boa disposição e as lembranças do passado reinaram.



Fonte:

Diocese de Portalegre-Castelo Barnco

V Domingo de Páscoa - 10.5.09






A liturgia do 5º Domingo da Páscoa convida-nos a reflectir sobre a nossa união a Cristo; e diz-nos que só unidos a Cristo temos acesso à vida verdadeira.

O Evangelho apresenta Jesus como “a verdadeira videira” que dá os frutos bons que Deus espera. Convida os discípulos a permanecerem unidos a Cristo, pois é d’Ele que eles recebem a vida plena. Se permanecerem em Cristo, os discípulos serão verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida e do amor de Deus.

A primeira leitura diz-nos que o cristão é membro de um corpo – o Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo, integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo em conjunto o caminho do amor. É no diálogo e na partilha com os irmãos que a nossa fé nasce, cresce e amadurece e é na comunidade, unida por laços de amor e de fraternidade, que a nossa vocação se realiza plenamente.

A segunda leitura define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. São esses os “frutos” que Deus espera de todos aqueles que estão unidos a Cristo, a “verdadeira videira”. Se praticarmos as obras do amor, temos a certeza de que estamos unidos a Cristo e que a vida de Cristo circula em nós.
Reflectindo o Evangelho

Considera-se alguém que gosta de jogar em equipa ou alguém que prefere jogar sozinho? E quais são as vantagens e desvantagens de cada um destes tipos de pessoa? Na nossa vida vamos desempenhando ambos os papéis: vivemos em “equipa” na família, no trabalho, na comunidade; e jogamos sozinhos nos momentos de egoísmo, quando colocamos como prioridade os nossos interesses em lugar do bem comum.
O Evangelho deste Domingo fala-nos precisamente do viver em equipa, uma equipa formada por todos os cristãos em torno de Jesus Cristo. E esta equipa é formada por duas coisas essenciais: o “permanecer” e o “dar fruto”.
Jesus Cristo diz-nos para permanecer n’Ele, e assim Ele permanecerá em nós (ver Evangelho). Permanecer em Jesus Cristo é manter-se fiel à palavra que Ele nos deixou, é anunciar o Seu nome, mesmo que surjam contrariedades (ver primeira leitura), mesmo que seja mais fácil pôr os nossos próprios interesses à frente daqueles que são os grandes objectivos da equipa em que jogamos, a Igreja.
O código de conduta desta equipa é “amar-nos uns aos outros, como Ele nos mandou” (segunda leitura), e é segundo este código que permanecemos na equipa.
No entanto, esta permanência não pode ser estéril, deve dar fruto: “Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto” (Evangelho). O “dar fruto” é consequência da permanência, e este fruto é a Igreja “edificando-se e vivendo no temor do Senhor” (primeira leitura).
Acreditando no nome do Senhor Jesus Cristo e colocando as prioridades da equipa à frente das nossas próprias vontades geramos fruto, isto é, somos mais equipa, mais Igreja. E uma Igreja que vive na certeza de que, permanecendo junto de Cristo, é sempre atendida nas suas necessidades pois pediremos o que quisermos e ser-nos-á “concedido” (Evangelho).
Vivendo o Evangelho
“A glória de meu Pai é que deis muito fruto. Então vos tornareis meus discípulos” (Evangelho): o Evangelho deste Domingo, conhecido como a parábola da videira e dos ramos, exorta-nos a viver a nossa fé cristã em dois sentidos complementares entre si: o “permanecer” e o “dar fruto”.
Animados pela alegria do Cristo Ressuscitado podemos experimentar ser verdadeiros sinais de paz para todos os irmãos, uma das melhoras formas de demonstrar que não somos ramos secos, que não somos jogadores solitários mas sim jogadores com um forte sentido de equipa e objectivos comuns.
Fonte:
Farol de Luz
A Caminho

sábado, 2 de maio de 2009

IV Domingo de Páscoa - 3.05.09


O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.
O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l’O no caminho do amor e da entrega.
A primeira leitura afirma que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direcção à vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.
Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele.
Reflectindo o Evangelho

Certamente já todos tivemos a ocasião de poder admirar uma bela paisagem na montanha com um rebanho a pastar, acompanhado muitas vezes por um cão e um pastor.
Ora, é precisamente através desta imagem que a liturgia apresenta Jesus: Ele é o Bom/Belo Pastor.
São de realçar, no Evangelho, sete verbos que podem caracterizar a identidade deste tão Bom e Belo Pastor: protege, procura, corre, abriga, defende, conhece, dá.
O bom pastor protege o seu rebanho como um pai ou uma mãe protege os seus filhos. Procura as melhores pastagens para as ovelhas, pois quer que elas tenham muita vida, vida em abundância, quer que se “alimentem bem” para terem “saúde”; se alguma ovelha se perde, corre à sua procura até a encontrar e, por isso, abriga o seu rebanho no redil, para que se sintam em segurança, mesmo no meio das tempestades e indecisões da vida, defendendo-as quando aparecerem os lobos para atacar. Ele não despreza nenhuma das suas ovelhas e está sempre atento, pois conhece cada cordeirinho ou cada ovelha pelo seu nome e bem sabe que ainda existem muitas ovelhas que não O conhecem, daí que não descansa enquanto não constituir um só rebanho, distinguido pela unidade, pela comunhão, pela solidariedade, pela justiça… Enfim, o bom/belo pastor dá todo o seu tempo e toda a sua vida num desgastar-se contínuo em favor do seu rebanho.
S. João, na segunda leitura, exorta-nos a tomarmos consciência do grande amor que Deus tem por cada um de nós: “seremos semelhantes a Deus”. Ora, se seremos semelhantes a Deus, imitemos já nesta vida as grandes virtudes de Jesus, o Bom Pastor, tenhamo-Lo como centro da nossa vida, sem O qual todo o sentido da nossa existência se desmorona, pois Jesus é a Pedra Angular e “em nenhum outro há salvação” (ver 1ª Leitura).
Vivendo o Evangelho

No meio da azáfama deste mundo, vivemos confusos no cruzamento de tantas vozes que, à primeira vista, parecem seduzir-nos, pelo seu facilitismo e pelo seu prazer, mas que, no fundo, não realizam verdadeiramente ninguém, são ocas, ilusórias.
Não foi pelo facilitismo nem pelo belo prazer que Jesus deu a sua vida em prol de toda a humanidade, sobretudo, dos que andavam dispersos, como ovelhas sem pastor. Foi esta a missão que o Pai lhe confiara.
Mas a missão continua: ainda hoje existem muitos rebanhos que não querem conhecer nem ser conhecidos, que não ligam, que permanecem no egoísmo. Isto pode mesmo acontecer entre os movimentos de apostolado das nossas comunidades, nas nossas famílias, com os nossos colegas da escola ou do emprego…
Eis o desafio: gastemos a nossa vida naquilo que realmente pode realizar o ser humano e identificá-lo: a felicidade do outro.
Fonte:
A Caminho
Farol de Luz