sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Homilia na Solenidade de Todos os Santos 2009



1.Mostra-me o caminho para Ars, que Eu te mostrarei o caminho para o Céu”! Foi este o primeiro diálogo, entre o Santo Cura d’Ars e um pequeno pastor, a quem o sacerdote pedira guia e companhia, para chegar à sua nova Paróquia. Deste modo, tão simples, João Maria Vianney, cujos 150 da morte motivam a celebração deste Ano Sacerdotal, propunha ao pequeno rapaz o ideal da santidade: é uma meta a percorrer por todos, desde a mais tenra à última idade. No fim de seus dias, o santo pároco convidava, com maior insistência ainda, cada pessoa, a deixar-se santificar por Deus, a buscar, por todos os meios, essa união com Deus, neste mundo e por toda a eternidade, assegurando que “a única felicidade que temos na terra é de amar a Deus e a de saber que Deus nos ama”.


Nas suas pregações, dizia, o santo cura d’ Ars: “Todos podemos ser santos e todos devemos trabalhar, para nos tornarmos santos. Os santos foram mortais como nós, e sujeitos às paixões como nós. Temos as mesmas ajudas, as mesmas graças, os mesmos sacramentos. Podemos ser santos, porque o Bom Deus jamais nos recusará a sua graça, para nos ajudar a tornar santos”. Com acerto lembrava que “nem todos os santos começaram bem, mas todos acabaram bem”.


2. De facto, a experiência humana e espiritual dos santos demonstra que a santidade não é um luxo, não é um privilégio para poucos, uma meta impossível, para um homem normal. Na realidade, a santidade é oferecida a todos, e tornar-se santo é tarefa de cada cristão, aliás, poderíamos dizer, de cada homem, pois a todos, “Deus nos abençoou e escolheu em Cristo, para sermos santos e imaculados diante dos seus olhos" (Ef. 1, 4). Portanto, todos somos chamados à santidade. Em última análise, sermos santos consiste simplesmente, em vivermos como filhos de Deus, como família sua, naquela intimidade e "semelhança" com Deus, com que fomos criados. Ora, o "caminho" para o céu, o caminho da santidade, é sempre Cristo, o Filho, o Santo de Deus, pois ninguém chega ao Pai senão por meio d'Ele (cf. Jo. 14, 6). Na verdade, “os santos constituem uma actualização do evangelho na vida quotidiana e, por conseguinte, representam para nós um verdadeiro caminho de acesso a Jesus” (Hans Urs von Balthasar). Diríamos mesmo que “por onde passam os santos, passa Deus com eles!” (Cura d’Ars).


3. Naturalmente, nem todos os santos foram ou são iguais! Dizia, nas suas pregações, o santo Cura d’Ars, recorrendo a uma belíssima metáfora: “os santos são como muitos pequenos espelhos, em que Jesus se contempla. Nos seus Apóstolos, Jesus contempla o seu zelo e o seu amor pela salvação das almas! Nos mártires, contempla a sua paciência, os seus sofrimentos e a sua morte dolorosa! Nos eremitas, Cristo contempla a sua própria vida ignorada e escondida! Nas virgens, pode admirar a sua pureza sem mancha! E, em todos os santos, a sua caridade sem limites”. De modo que, - concluía o nosso santo – “admirando as virtudes dos santos, não fazemos outra coisa que admirar as virtudes de Cristo”! O escritor francês Jean Guitton descrevia os santos "como as cores do espectro em relação à luz", porque com as suas próprias tonalidades e matizes, cada um deles reflecte a luz da santidade de Deus!


4. Irmãos e irmãs: Não é necessariamente um grande santo, aquele que possui carismas extraordinários. Efectivamente, existem numerosos deles, cujos nomes só são conhecidos por Deus, porque na terra levaram uma existência aparentemente normalíssima, desde o varredor ao realizador de cinema, desde a mãe doméstica à cientista de nomeada, desde o pai incógnito ao pai herói. E são queridos por Deus, todos estes santos da nossa vida, precisamente por serem "normais". O seu exemplo testemunha que só quando estamos em contacto com o Senhor, é que nos tornamos repletos da sua paz e da sua alegria, e que somos capazes de difundir por toda a parte a serenidade, a esperança e o optimismo!


5. Termino, uma vez mais, com palavras do Cura d’Ars: “Não tenho que vos provar mais nada, senão a indispensável obrigação, que temos de nos tornarmos santos. Se pudéssemos questionar os santos, eles diriam que a sua felicidade é amar a Deus e estar certos de O amar sempre”.


Deixemo-nos, então, atrair pela fascinação sobrenatural da santidade! Pois só a santidade pode formar, reformar, transformar e conformar a vida de cada um de nós, à imagem de Cristo, o Homem Novo, primícia da nova Humanidade, de um tempo de graça e de mundo novo!

ABC da Catequese

Bento XVI apela à leitura da Bíblia


Bento XVI convidou hoje os católicos a “alimentar” a sua vida com a Bíblia, apelando a “uma escuta mais atenta das leituras e do Evangelho, em especial na Missa dominical”.

Para o Papa, “é importante reservar um certo tempo, todos os dias, para a meditação da Bíblia, para que a Palavra de Deus seja a lâmpada que ilumina o nosso caminho quotidiano sobre a terra”.

Lembrando o Sínodo de 2008, que foi dedicado à “Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”, Bento XVI destacou a “importância da aproximação espiritual às Sagradas Escrituras”.

Na audiência geral desta Quarta-feira, o Papa falou do florescimento da teologia latina no século XII e, em particular, de dois modelos centrais: o da teologia monástica e a teologia escolástica.

Bento XVI pediu que seja guardado o “tesouro da teologia monástica, uma exegese bíblica ininterrupta”.

“A leitura puramente teórica não chega para entrar nas Sagradas Escrituras, deve ler-se a Bíblia no espírito com o qual foi criada”, alertou.

Falando em português, o Papa explicou que no século XII, a partir dos mosteiros e das escolas junto das catedrais, se desenvolveram dois modelos diferentes de teologia: a «teologia monástica» e a «teologia escolástica».

“A primeira foi desenvolvida pelos monges, devotados ouvintes e leitores orantes da Sagrada Escritura, que procuravam incentivar e nutrir o desejo amoroso de Deus. A teologia escolástica é obra de pessoas cultas, de mestres desejosos de mostrar o carácter razoável e o fundamento dos mistérios de Deus e do homem, que se devem acreditar com a fé mas também compreender pela razão”, precisou.

Para Bento XVI, “fé e razão, em recíproco diálogo, vibram de alegria quando ambas são animadas pela busca duma união cada vez mais íntima com Deus”.

“Procurai iluminar o vosso caminho com a Palavra divina, ouvindo-a atentamente na Eucaristia do domingo e reservando alguns momentos em cada dia para a sua meditação”, repetiu.

Em francês, o Papa alertou para a necessidade de “amar” a verdade e defendeu que a teologia deve ser uma “sabedoria do coração”.

É a nossa festa!


Celebramos o amor de Deus, que já acolheu em casa os que nos precederam e nos espera com os braços abertos aos que ainda estamos a caminho. Hoje celebramos todos e todas, não só os que constam nas listas oficiais, mas os que estão na lista de Deus, que são muitíssimoss mais.
Entre eles estão os nossos familiares e amigos. É uma festa universal.

Creio em Jesus, o Mestre, o que conhece o caminho da vida.
Creio nas suas palavras, tão simples,
que despertam o melhor de mim mesmo,
que me fazem ser mais pessoa e mais irmão.
Creio que é melhor dar que receber,
é melhor perdoar que vingar-se,
é melhor partilhar que entesourar,
é melhor viver com pouco,
é melhor semear que colher,
é melhor semear-se que conservar-se,
é melhor caminhar que instalar-se,
é melhor confiar que julgar.
Creio que são felizes, sobretudo,
os que escutam a Palavra de Deus
e a põem em prática.



Farol de Luz


Encontro Regional JMV - Região Sul | 22.11.09


O Encontro Regional JMV da Zona Sul, será no próximo dia 22 de Novembro em Santiago do Cacém.

O encontro regional é uma excelente oportunidade para partilhar vivências em região, conviver com diversos centros locais e dar a conhecer a JMV aos elementos mais novos.

Este ano, teremos também a oportunidade de aprofundar o sentido de missão!


O encontro terá o seguinte programa (sujeito a alterações):

9h00 – Acolhimento
9h30 – Apresentação do tema e dinâmicas
10h30 – Ensaios da Eucaristia
11h00 – Eucaristia
12h30 – Almoço e Convívio
14:00 – Trabalho em comunidades - Testemunhos de missão
16h30 – Plenário
17h00 – Oração de envio e Despedida


É necessário levar para o encontro:
- Almoço partilhado
- Bíblia e cancioneiro
- Instrumentos musicais (quem tiver)
- Coração aberto e disponível


Da mesma forma do ano passado e devido a distância do centro local do encontro o Conselho Regional está a tentar disponibilizar transportes para todos, pois somos sempre importantes.


Têm de confirmar se vão ou não até ao próximo Sábado, dia 31 de Outubro.

domingo, 25 de outubro de 2009

XXX Domingo do Tempo Comum | 25.10.09


A liturgia do 30º Domingo do Tempo Comum fala-nos da preocupação de Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que é preciso seguir para atingir essa meta. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que Ele nos veio apresentar.

A primeira leitura afirma que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e da vida plena.

A segunda leitura apresenta Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim de conduzir os homens à comunhão com Deus. Com esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que “acreditem” em Jesus – isto é, que escutem atentamente as propostas que Ele veio fazer, que as acolham no coração e que as transformem em gestos concretos de vida.

No Evangelho, o catequista Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas e para o fazer nascer para a luz. Como Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Dessa forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à liberdade, da morte à vida.



Reflectindo o Evangelho



Queriam que ele fosse «politicamente correcto», que parasse de gritar, porque estava a importunar os que passavam e a chamar a tenção para aquele canto da rua onde costumava estar a pedir. Mas o filho de Timeu, em vez de seguir o conselho que lhe davam, gritava ainda mais alto, fazendo desesperar os que lhe davam conselhos. Mas, com todos estes gritos, com todo o barulho, ele consegue chamar a atenção de Jesus, fazer com que Ele pare e o mande chamar para ver o que quer que Ele faça (ver Evangelho). «Mestre, que eu veja» (Evangelho) é a resposta imediata, surpreendente, sem qualquer dúvida ou hesitação. E a resposta de Jesus não é menos surpreendente, ao apontar-nos para a visão que o filho de Timeu já possuía em si: «Vai: a tua fé te salvou» (Evangelho).



De facto, a grande mensagem do Evangelho deste Domingo é a de que os olhos da fé, que cada crente possui, permitem ver o caminho de salvação que conduz a Jesus e ao qual Jesus reenvia sistematicamente aqueles que d’Ele se aproximam. Seguir Jesus é deixar de viver na escuridão, no receio. É ver a vida iluminada por uma luz mais clara que todas as outras luzes, por uma luz que ofusca, mas que também deixa ver mais longe que nunca, deixa ver a realidade que é invisível a quem não tem os olhos da fé.



É este o milagre que Jesus opera em cada um dos crentes, fazendo regressar, de forma barulhenta e com brados de alegria, a grande multidão dos crentes, aquela grande multidão que confia plenamente na salvação que Deus promete ao Seu Povo (ver 1.ª leitura).


Vivendo o Evangelho


Não desejamos que os fiéis passem a ter atitudes politicamente incorrectas, ou, melhor ainda, atitudes que causem escândalo àqueles que os observam, por serem barulhentas ou inconvenientes. Mas, no interior de cada um, na oração íntima e pessoal, apenas visível aos olhos de Jesus que passa – e passa continuamente – porque não havemos nós também de gritar como o filho de Timeu, alto e bom som para que Jesus nos escute? E, escutando, nos pergunte o que queremos? E nós, com toda a fé, aquela fé que é capaz de salvar os pecadores como nós, saibamos responder indubitavelmente: «Mestre, que eu veja» (Evangelho).



A Caminho; Agência Ecclesia


domingo, 18 de outubro de 2009

MOSTRA QUE ÉS CRISTÃO - DIA MUNDIAL DAS MISSÕES - 18.10.09


Este fim de semana é muito rico ao invocar temas fundamentais da nossa fé cristã: Dia Mundial Missionário (18 Outubro) - Dia do Apostolado Laical da Acção Católica na nossa Região Pastoral, celebrado com a Festa das Colheitas na Casa do Oeste, e Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza (17 Outubro). Estes temas levam-nos a levantar a cabeça e a ver o mundo como uma família que precisa da Boa Nova de Cristo e da solidariedade de todos. Viver neste mundo apenas a pensar na nossa felicidade, indiferentes aos que sofrem e aos mais pobres, não é marca cristã! Daí a Encíclica do Papa “A Caridade na Verdade”.

Por isso, especialmente nestes dias 17 e 18, mostra que és cristão. Participa na Eucaristia e alimenta-te de Cristo para O anunciares.


Participa activamente no Apostolado da Igreja, quer na Campanha contra a Pobreza, quer organizado nos Grupos da Acção Católica ou outros, quer em Grupos Missionários, quer em Grupos de Acção Social, etc… No mundo continuam a crescer os que não conhecem a Boa Nova de Cristo. O número de pobres no mundo chegou aos mil milhões.


As estruturas da sociedade precisam de cristãos militantes que proponham a justiça, a rectidão, a verdade, a solidariedade, a paz… Não podemos ficar indiferentes. Cristo quer a tua ajuda para amar, como tantas vezes cantamos. Não te importes da raça nem da cor da pele. Ama a todos como irmãos e faz o bem. Ao que sofre e ao triste, dá-lhe amor… Ao humilde e ao pobre, dá-lhe amor.


Todos, pelo Baptismo que recebemos, somos enviados a colaborar com Cristo, na construção deste Seu Reino. É o que nos vem recordar o Papa neste dia com a sua mensagem: É necessário renovar o compromisso de anunciar o Evangelho, fermento de liberdade e progresso, de fraternidade, união e paz. A tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja – tarefa e missão que as vastas e profundas mudanças da sociedade actual tornam ainda mais urgentes.


O Papa, Pastor da Igreja Universal chama-nos a contagiar com o “espírito do Evangelho” esta sociedade que precisa de mudar, promovendo a dignidade das pessoas e das instituições.


Na sua encíclica “Caridade na Verdade”, Bento XVI propõe um desenvolvimento humano integral adequado ao nosso tempo que implica mudanças de atitudes e de estilos de vida. A economia tem de tomar um rumo diferente.


A justiça diz respeito a todas as fases da actividade económica e deve incluir formas de distribuição. O lucro é útil se, como meio, for orientado para um fim que lhe indique o sentido e o modo como o produzir e utilizar.


A vida económica tem várias dimensões, e em todas elas tem de estar presente o princípio da reciprocidade fraterna. Esta não pode estar apenas reservada para a “economia da gratuidade” ou para a “economia social”. Tem de estar presente em todas as componentes do sistema económico: estado, mercado e sociedade civil. São necessárias mudanças no próprio conceito de empresa. Os gestores não têm que prestar contas somente a quem nela investe e a maximização do lucro do capital não pode ser o único critério de desempenho. A empresa tem (deve ter) uma responsabilidade social.



P. Batalha


Farol de Luz


sábado, 17 de outubro de 2009

Curso de Formação Geral em Voluntariado‏



O II Curso de Formação Geral em Voluntariado realizar-se-á na Sexta-feira 23 de Outubro, das 15h00 às 20h00, na Reitoria da Universidade do Porto.

Nesta formação serão abordados vários temas relacionados com o voluntariado, permitindo, tanto a voluntários como a não-voluntários, um enquadramento geral nesta área. A VO.U. pretende também com esta actividade promover o diálogo sobre acção humanitária e divulgar algumas das plataformas de acesso ao voluntariado actualmente disponíveis na U.P..

Estão disponíveis para download na vo.u. box o cartaz, o plano de formação e a ficha de inscrição. Esta última, uma vez devidamente preenchida deverá ser devolvida por correio electrónico (
associacaovou@gmail.com This e-mail address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it ) ou entregue pessoalmente no Secretariado da Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (Dª Manuela), até dia 22 de Outubro.

O curso será gratuito para todos os interessados.


Para confirmar as informações e fazer download da ficha de inscrição, por favor visite http://associacaovou.wordpress.com.


Saudações voluntárias!

VO.U. - Associação de Voluntariado Universitário

XXIX Domingo do Tempo Comum | 18.10.09





A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a prescindir dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens a vida eterna e verdadeira.

A primeira leitura apresenta-nos a figura de um “Servo de Deus”, insignificante e desprezado pelos homens, mas através do qual se revela a vida e a salvação de Deus. Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens.

No Evangelho, Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza.

Na segunda leitura, o autor da Carta aos Hebreus fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Ele não Se esconde atrás do seu poder e da sua omnipotência, mas aceita descer ao encontro homens para lhes oferecer o seu amor.



Reflectindo o Evangelho


Mandar é ser superior aos outros; mandar é subjugar os outros; mandar dá prestígio; mandar dá reconhecimento social. Esta é a mentalidade predominante.

Ora, Jesus, mais uma vez, vem reclamar de novo o verdadeiro sentido de mandar. Para Jesus, mandar é servir. Prova disso é o Evangelho deste Domingo: "o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos" (ver Evangelho).

Encontrar e entender a lógica de Deus é meditarmos na primeira leitura deste Domingo: um servo débil, desprezado, derrotado, que aparentemente não atrai ninguém (não tem beleza, força e riqueza) é sinal e gerador de vida: "pela sua sabedoria, o Justo, meu Servo, justificará a muitos e tomará sobre si as suas iniquidades" (ver 1ª leitura). Ver em Deus o gerador e o sinal da Verdadeira Vida dá-nos força e impulso para "irmos, portanto, cheios de confiança ao trono da graça, a fim de alcançarmos misericórdia" (ver 2ª leitura).

Como e onde encontrar Deus? Dizemos, muitas vezes, que Deus está longe, é indiferente. Será que Ele está longe, ou nós é que o queremos longe? São as nossas opções, os nossos comportamentos que decidem a presença ou a ausência de Deus. Certamente que quando enveredamos pela lógica e na linha do que é brilhante, do que é sedutor, do que dá prestígio, aí Deus ausenta-se, porque Deus sendo bom, simples, servo fiel, humilde, generoso, não se pode identificar naquilo a que a isto se opõe, pois "Ele mesmo foi provado em tudo, à nossa semelhança, excepto no pecado" (ver 2ª leitura).



Vivendo o Evangelho


Olhemos para a nossa vida. Olhemos para os ambientes onde nos encontramos diariamente. Olhemos para a sociedade onde estamos inseridos. Olhemos para a comunidade da qual fazemos parte. Olhemos para a mentalidade reinante. Quem são para mim os primeiros? O que significa para mim ser o primeiro? Que atitudes tomo eu na minha vida? Vejo o poder como serviço, como ajuda e atenção aos irmãos, ou, pelo contrário, assumo e procuro o poder como reconhecimento social, como prestígio, como ser mais do que os outros?

Assumo-me cristão: mesmo assim, a lógica de Deus é ou não aceite pela minha lógica? Ou será que Deus é para mim um "pesar na consciência" e, por isso, inconscientemente procuro recalcar a minha lógica à lógica de Deus?

Em Dia Mundial das Missões tomemos consciência de que somos discípulos de Deus. Mas sejamos discípulos não instalados nos nossos esquemas, mas dinâmicos naquilo que dizemos, naquilo que fazemos e no testemunho que damos. Assim, estaremos a ser verdadeiros missionários que escutam, que analisam, que meditam e que anunciam a Boa Notícia que Deus quer, através de cada um de nós, não impor mas propor, para que cada homem e mulher se sintam orientados e amados por Deus.

Quando assim vivemos o poder não é domínio, não é superioridade, mas é verdadeiro serviço, verdadeira transmissão de valores.



Farol de Luz; A Caminho


"As nações caminharão à sua luz" (Ap 21, 24) - tema do Dia Mundial das Missões


MENSAGEM DO SANTO PADRE PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES DE 2009
(18 DE OUTUBRO)


Queridos irmãos e irmãs,


Neste domingo dedicado às missões, dirijo-me antes de mais a vós, Irmãos no ministério episcopal e sacerdotal, e também a vós, irmãos e irmãs do Povo de Deus, para vos exortar a reavivardes a consciência do mandato missionário de Cristo, a fim de fazer com que “todos os povos se tornem seus discípulos” (Mt 28, 19), seguindo as pegadas de São Paulo, o Apóstolo dos Gentios.
“As nações caminharão à sua luz” (Ap 21, 24). O objectivo da missão da Igreja é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos em seu caminhar na história rumo a Deus, para que encontrem n’Ele a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos, com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus.
É nesta perspectiva que os discípulos de Cristo espalhados pelo mundo trabalham, se dedicam, gemem sob o peso dos sofrimentos e doam a vida. Reitero com veemência o que muitas vezes foi dito pelos meus Predecessores: a Igreja não age para ampliar o seu poder ou reforçar o seu domínio, mas para levar a todos Cristo, salvação do mundo. Pedimos só que nos seja dado servir toda a humanidade, sobretudo a mais sofredora e marginalizada, porque acreditamos que “o compromisso de anunciar o Evangelho aos homens de nosso tempo... é sem dúvida alguma um serviço prestado à comunidade cristã, mas também a toda a humanidade" (Evangelii Nuntiandi, 1), que “apesar de conhecer realizações maravilhosas, parece ter perdido o sentido último das coisas e de sua própria existência”(Redemptoris Missio, 2).


1. Todos os Povos são chamados à salvação

Na verdade, a humanidade inteira tem a vocação radical de voltar à sua origem, que é Deus, em quem e só em quem ela encontrará a sua plenitude por meio da restauração de todas as coisas em Cristo. A dispersão, a multiplicidade, o conflito, a inimizade serão repacificadas e reconciliadas através do sangue da Cruz e reconduzidas à unidade.
O novo início já começou com a ressurreição e a exaltação de Cristo, que atrai a si todas as coisas, as renova, as torna participantes da eterna glória de Deus. O futuro da nova criação brilha já em nosso mundo e acende, mesmo se entre contradições e sofrimentos, a nossa esperança por uma vida nova. A missão da Igreja é “contagiar” de esperança todos os povos. Por isso, Cristo chama, justifica, santifica e envia os seus discípulos para anunciar o Reino de Deus, a fim de que todas as nações se tornem Povo de Deus. É somente nesta missão que se compreende e se confirma o verdadeiro caminho histórico da humanidade. A missão universal deve tornar-se uma constante fundamental na vida da Igreja. Anunciar o Evangelho deve ser para nós, como já dizia o apóstolo Paulo, um compromisso urgente e inadiável.


2. Igreja peregrina

Toda a Igreja, sem confins e sem fronteiras, se sente responsável por anunciar o Evangelho a todos os povos (cf. Evangelii Nuntiandi, 53). Ela, germe de esperança por vocação, deve continuar o serviço de Cristo no mundo. A sua missão e o seu serviço não se limitam às necessidades materiais ou mesmo espirituais confinadas à existência temporal, mas abarcam a salvação transcendente que se realiza no Reino de Deus. (cf. Evangelii Nuntiandi, 27). Este Reino, mesmo sendo em sua essência escatológico e não deste mundo (cf. Jo 18,36), está também neste mundo e em sua história é força de justiça, paz, verdadeira liberdade e respeito pela dignidade de todo o ser humano. A Igreja aspira a transformar o mundo com a proclamação do Evangelho do amor, “que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir e ... deste modo, fazer entrar a luz de Deus no mundo" (Deus Caritas est, 39). Esta é a missão e serviço em que, também com esta Mensagem, chamo a participar todos os membros e instituições da Igreja.


3. Missão ad gentes

A missão da Igreja é chamar todos os povos à salvação realizada por Deus em seu Filho encarnado. É necessário, portanto, renovar o compromisso de anunciar o Evangelho, fermento de liberdade e progresso, de fraternidade, união e paz (cf. Ad Gentes, 8). Desejo “novamente confirmar que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja” (Evangelii Nuntiandi, 14), tarefa e missão que as vastas e profundas mudanças da sociedade actual tornam ainda mais urgentes. Está em questão a salvação eterna das pessoas, o fim e a plenitude da história humana e do universo. Animados e inspirados pelo Apóstolo dos Gentios, devemos estar conscientes de que Deus tem um povo numeroso em todas as cidades percorridas também pelos apóstolos de hoje (cf. Act 18, 10). De facto, “a promessa é em favor de todos aqueles que estão longe, de todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar”(Act 2, 39).
Toda a Igreja se deve empenhar na missão ad gentes, enquanto a soberania salvífica de Cristo não estiver plenamente realizada: “Agora, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submetido” (Heb 2,8).

4. Chamados a evangelizar também por meio do martírio

Neste dia dedicado às missões, recordo na oração aqueles que fizeram de suas vidas uma exclusiva consagração ao trabalho de evangelização. Menciono em particular as Igrejas locais, os missionários e missionárias que testemunham e propagam o Reino de Deus em situações de perseguição, com formas de opressão que vão desde a discriminação social até à prisão, à tortura e à morte. Não são poucos aqueles que nos últimos anos morreram por causa do seu “Nome”. É ainda de grande actualidade o que escreveu o meu venerado Predecessor, o Papa João Paulo II: “A comemoração jubilar descerrou-nos um cenário surpreendente, mostrando o nosso tempo particularmente rico de testemunhas, que souberam, ora dum modo ora doutro, viver o Evangelho em situações de hostilidade e perseguição até darem muitas vezes a prova suprema do sangue” (Novo Millennio Ineunte, 41).
A participação na missão de Cristo, de facto, destaca também a vida dos anunciadores do Evangelho, aos quais é reservado o mesmo destino de seu Mestre. “Lembrem-se do que vos disse: nenhum servo é maior que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão-de perseguir " (Jo 15, 20). A Igreja faz o mesmo caminho e passa por tudo aquilo que Cristo passou, porque não age baseando-se numa lógica humana ou usando a força, mas seguindo o caminho da Cruz e fazendo-se, em obediência filial ao Pai, testemunha e companheira de viagem desta humanidade.
Às Igrejas antigas como às de recente fundação, recordo que são constituídas pelo Senhor como sal da terra e luz do mundo, chamadas a irradiar Cristo, Luz do mundo, até aos extremos confins da terra. A missão ad gentes deve ser a prioridade de seus planos pastorais.
Para as Obras Missionárias Pontifícias vai o meu agradecimento e encorajamento pelo seu indispensável trabalho de animação, formação missionária e ajuda económica às jovens Igrejas. Por meio destas instituições pontifícias, realiza-se de forma admirável a comunhão entre as Igrejas, com a troca de dons, na solicitude recíproca e na comum programação missionária.


5. Conclusão

O impulso missionário sempre foi sinal de vitalidade de nossas Igrejas (cf. Redemptoris Missio, 2). É preciso, todavia, reafirmar que a evangelização é obra do Espírito, e que antes mesmo de ser acção, é testemunho e irradiação da luz de Cristo (cf. Redemptoris Missio, 26) através da Igreja local, que envia os seus missionários e missionárias para além de suas fronteiras. Rogo a todos os católicos que peçam ao Espírito Santo que aumente na Igreja a paixão pela missão de proclamar o Reino de Deus e que ajudem os missionários, as missionárias e as comunidades cristãs empenhadas nesta missão, muitas vezes em ambientes hostis de perseguição.
Ao mesmo tempo, convido todos a darem um sinal credível da comunhão entre as Igrejas, com uma ajuda económica, especialmente neste período de crise que a humanidade está a viver, a fim de colocar as jovens Igrejas em condições de iluminar as pessoas com o Evangelho da caridade.
Sirva-nos de guia em nossa acção missionária a Virgem Maria, Estrela da Evangelização, que deu ao mundo Cristo, luz das nações, para que Ele leve a salvação “até aos confins da terra” (Act 13, 47).



A todos, a minha Bênção.Cidade do Vaticano,

29 de Junho de 2009

Bento XVI


TEMAS PARA ESTUDO NOS GRUPOS PAROQUIAIS 2009/10


Tema geral: "Escolhidos e enviados"


1. Cristo é o único sacerdote
2. A Igreja é um povo sacerdotal
3. Todos os baptizados são sacerdotes?
4. O sentido da unção pós-baptismal com o óleo do crisma
5. Os padres são indispensáveis na Igreja?
6. O sacerdócio ministerial e o sacerdócio comum dos fiéis: relações mútuas
7. O sacerdócio ministerial e a Eucaristia
8. A vida sacramental do Padre
9. O Padre ao serviço da santificação dos fiéis
10. O Celibato sacerdotal, dom e carisma
11. A paróquia, comunidade de fiéis
12. O Padre enquanto pároco: suas funções
13. Fisionomia do Padre para os nossos dias
14. Família – Igreja doméstica
15. A Comunidade cristã e o compromisso vocacional.

Dia Mundial das Missões recorda que todos os cristãos são missionários


A Igreja assinala este Domingo o Dia Mundial das Missões. Na mensagem intitulada “As nações caminharão à sua luz”, Bento XVI pretende que os católicos reavivem a consciência do mandato missionário de Cristo.

O Papa recorda que a evangelização de todos os povos “constitui a missão essencial da Igreja", “missão que as vastas e profundas mudanças da sociedade actual tornam ainda mais urgentes”.

Mais do que apresentar um modelo de vida, “está em questão a salvação eterna das pessoas, o fim e a plenitude da história humana e do universo”, assinala Bento XVI.

Guião propõe textos, reflexões e celebrações para o «Outubro Missionário»

Os cristãos portugueses estão cada vez mais conscientes da necessidade de transmitir a mensagem evangélica, refere o Pe. Alberto Silva no texto de apresentação do guião que, através de reflexões, momentos de oração e celebrações, pretende dinamizar a acção da Igreja durante o “Outubro Missionário”,

“Cada um, segundo a sua vocação, está chamado a empenhar-se no anúncio da vida que recebeu de Jesus, onde quer que se encontre”, assinala o sacerdote, que é presidente dos Institutos Missionários Ad Gentes (IMAG).

Para “anunciar o Cristo encontrado, amado e vivido”, os leigos, religiosos e padres precisam de se encontrar verdadeiramente com Deus, acrescenta o sacerdote comboniano. “Daí a importância da oração neste mês, para nos apaixonarmos por Aquele que nos amou primeiro e podermos entender mais pessoalmente o seu chamamento”, acrescentou.

O guião, que segue o tema “Missão: testemunho e serviço”, abre com a mensagem do presidente da Comissão Episcopal das Missões, D. António Couto. A brochura inclui preces diárias, propostas para orações comunitárias semanais, introduções às leituras das eucaristias dominicais e textos para diversas celebrações litúrgicas – “Missa pela Evangelização dos Povos”, Vigília Missionária, Rosário, Via-Sacra.

Em relação ao documento do ano passado, foram acrescentadas sugestões para a aplicação das conclusões do Congresso Missionário, realizado em 2008, uma interpelação do texto preparatório do II Sínodo para a África, um texto sobre Alterações Climáti­cas e Pobreza, assim como uma reflexão sobre o Ano Sacerdotal.

Diocese de Portalegre-Castelo Branco realiza Jornada Missionária

Decorre hoje em Abrantes, diocese de Portalegre-Castelo Branco, uma Jornada Missionária que contará com a presença do bispo, D. Antonino Dias.

Durante a manhã estiveram presentes mais de 300 crianças, enquanto que esta tarde são esperadas entre 100 e 150 pessoas; à noite, são aguardados cerca de 80 jovens para a vigília de oração. “Não são números astronómicos, mas tratando-se de uma primeira experiência, todos os que vierem são ganho”, afirmou à Agência ECCLESIA o director do Secretariado Diocesano das Missões, Pe. Agostinho Teixeira de Sousa.

“A Missão e as Missões” é o título do painel que começou às 15h00, com a presença do Pe. Tony Neves (Espiritano), Pe. Álvaro Cunha (Vicentino) e Margarida Alvim (Fundação Evangelização e Cultura). O encontro será animado por membros dos grupos missionários Jovens Sem Fronteiras, Juventude Mariana Vicentina, Caminhantes da Paz e Juventude Amiga.

Às 17h30, após o diálogo entre os conferencistas e a assembleia, celebrar-se-á a missa e o rito de envio, presididos pelo bispo diocesano.

“Penso que a iniciativa irá resultar; pelo menos mexem-se as águas; apesar desta diocese estar encostada [à fronteira] e deserta, fica o testemunho de que há aqui alma e que se pode fazer alguma coisa”, referiu o Pe. Agostinho de Sousa.

A geminação com uma diocese de Angola ou, preferencialmente, de Moçambique, é um dos projectos do Secretariado das Missões, recentemente nomeado.

Por outro lado, este Departamento pretende fazer um levantamento dos grupos e actividades missionárias existentes na diocese, com o objectivo de promover o conhecimento mútuo e a união de esforços.

A dimensão missionária da Igreja será também evocada hoje em Vila Nova de Gaia, onde o Seminário da Boa Nova acolhe uma vigília organizada pelo Grupo Paroquial Missionário de Valadares. Para amanhã está agendada a “Tarde das Missões”, organizada pela Família Dehoniana. O encontro, que se inicia às 14h00, ocorrerá no Seminário de Alfragide.

A 25 de Outubro, assinala-se o 10.º Dia do Voluntário Missionário.

Ecclesia

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Outubro Missionário - Dia 13


Dia 13 - Beata Alexandrina de Balazar



Senhor, fonte de toda a vida, derrama a Tua benção sobre os doentes para que, na fé e na esperança, sintam a presença de Deus e possam valorizar o seu sofrimento e oferecê-lo pelo anúncio do Evangelho a todos os povos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ámen.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Para reflectir ao longo da semana...


O calculismo comercial não pode ter lugar na nossa adesão a Cristo. O exemplo do jovem rico devia ser suficiente para nos tornar disponíveis a, interiormente, acolhermos a mensagem de Jesus. No Antigo Testamento, Salomão é um desses modelos de oração e escuta, ao implorar do Senhor a verdadeira sabedoria, preferindo-a ao ouro e à prata, no sentido de alcançar uma visão autêntica das realidades temporais. Só assim deixamos que a Palavra de Deus viva nas nossas vidas, provocando um sério exame de consciência em cada um de nós, como nos explica a Carta aos Hebreus. Que o Senhor nos ensine os Seus caminhos, a Sua opção pelo pobre; que a todos faça caminhar com rectidão e lealdade; que cada um de nós acolha o convite de Jesus seguindo-O liberto de tudo o resto.





domingo, 11 de outubro de 2009

Porto já prepara encontro ibérico de Taizé


Já começou a preparação do encontro ibérico de Taizé no Porto, a etapa da Peregrinação da Confiança que esta diocese vai acolher entre 13 e 16 de Fevereiro de 2010, inserida na Missão 2010.
Um irmão da comunidade ecuménica do Sul de França esteve em Portugal para apresentar as diferentes etapas da preparação. À reunião compareceram 42 paróquias que se disponibilizaram para acolher jovens durante o encontro. Foi criada uma equipa de preparação local em cada uma das paróquias que vai reunir regularmente até à realização do encontro de Taizé.

A etapa ibérica da Peregrinação de Confiança através da Terra, animada pela Comunidade de Taizé, está a ser organizada em colaboração com os Secretariados de pastoral juvenil e universitária da Diocese do Porto. O gimno desportivo no estádio do Dragão, o Dragão Caixa, é apontado como o local escolhido para a oração.

A organização adianta que a zona de acolhimento abrangida pelo encontro foi definida em função da acessibilidade ao estádio em transportes públicos, que deverá ser realizável em menos de 30 a 40 minutos.

A organização pede a todos quantos vivem na zona limítrofe do encontro para acolherem em casa um ou vários peregrinos, durante os quatro dias do encontro ibérico.

“Um caloroso acolhimento conta muito mais do que o conforto”, expressam os organizadores. Os participantes, na sua maioria jovens dos 17 aos 35 anos, “precisam apenas de um pequeno-almoço simples e depois saem de casa para participar, durante todo o dia, no programa do encontro”.

Depois da oração da noite, no pavilhão do Estádio do Dragão, “regressam a casa por volta das 23h. No dia 14 de Fevereiro, os jovens têm tempo para almoçar com os que os acolhem”, indica ainda a organização.

O sítio da Internet do encontro vai disponibilizando informação para quem deseja participar ou conhecer as etapas da organização.

Em Agosto, acompanhando um grupo de jovens portuenses, D. Manuel Clemente, bispo do Porto, esteve na comunidade de Taizé, em França, onde pode participou nas orações comunitárias, encontrar-se com os jovens portugueses que estavam na comunidade e falar também com o irmão Alois, Prior da comunidade ecuménica, e com os irmãos de Taizé.

O bispo do Porto considerou que Taizé transporta “muito bem a alegria cristã na sua fonte, pela contemplação, pela oração, pelo acolhimento, pela partilha evangélica”, sendo essa a experiência a viver e a partilhar no encontro ibérico, no Porto.

Por sua vez, o Irmão Alois deu conta da afluência de portugueses na comunidade em França. “Há muitos jovens que cresceram com a tradição da Igreja e que, simultaneamente, procuram novas formas de expressão da fé, que sejam actuais num mundo que muda muitíssimo depressa. Essa procura é apaixonante”, referiu, indicando a necessidade de “experiências de Igreja mais amplas, que nos ajudem a assumir um compromisso local, na igreja local, na paróquia”.

XVIII Domindo do Tempo Comum | 11.10.09


A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna.

Na primeira leitura, um “sábio” de Israel apresenta-nos um “hino à sabedoria”. O texto convida-nos a adquirir a verdadeira “sabedoria” (que é um dom de Deus) e a prescindir dos valores efémeros que não realizam o homem. O verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu escutar as propostas de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que Ele indica.


O Evangelho apresenta-nos um homem que quer conhecer o caminho para alcançar
a vida eterna. Jesus convida-o renunciar às suas riquezas e a escolher “caminho do Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de doação, de amor. É nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o homem se realiza plenamente e que encontra a vida eterna.


A segunda leitura convida-nos a escutar e a acolher a Palavra de Deus proposta por Jesus. Ela é viva, eficaz, actuante. Uma vez acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a discernir o bem e o mal e a fazer as opções correctas, indica-lhe o caminho certo para chegar à vida plena e definitiva.



Reflectindo o Evangelho


Uma antiga lenda budista narra a história de dois monges, o mestre e o aprendiz, que faziam uma grande viagem e, numa noite, para pernoitar, ficaram na casa de um pastor pobre. O pastor tinha apenas um bem, uma cabra. Recebeu-os muito bem e estava muito orgulhoso em poder partilhar o leite da sua cabra com os seus convidados. Antes de partirem o aprendiz estranhou o facto de o seu mestre não dirigir qualquer tipo de agradecimento ao pastor, e interrogou-o se não o iria fazer. O mestre disse que não iria agradecer, mas formulou uma prece: que a cabra morresse. A lenda termina dizendo que o apego que aquele pastor tinha para com a sua cabra estava a bloquear a sua sabedoria e impedia-o de ser totalmente livre.


E a passagem do Evangelho que lemos neste Domingo é sobre isto mesmo. Um jovem vem ter com Jesus e pergunta-lhe o que tem de fazer para alcançar a vida eterna. Argumenta que respeita todos os mandamentos e, face a isto, Jesus diz-lhe: "vai vender tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres [...], depois vem e segue-Me" (Evangelho). Devido à sua grande riqueza o jovem não foi capaz de atender ao pedido de Jesus, que acabou por afirmar: "Como será difícil para os que têm riquezas entrar no reino de Deus"(Evangelho).


O que está em causa não é sobretudo o ter muitas riquezas, mas sim o apego que estas podem causar, e como podem ser limitadoras para a nossa liberdade. Mesmo o pobre pastor da lenda não tinha muitas riquezas mas vivia apegado ao pouco que tinha. O grande desafio de Jesus é que sejamos capazes de nos "desapegarmos" para podermos acolher e viver de forma plena a sua mensagem.


Para o conseguirmos contamos com a Palavra de Deus que nos ilumina o caminho (ver segunda leitura), e com a sabedoria, o maior de todos os bens (ver primeira leitura).


Vivendo o Evangelho


"A palavra de Deus é viva e eficaz" (segunda leitura), e é por si própria, isto é, apenas por ser Palavra de Deus, por aquilo que pode inspirar nas nossas vidas. O Evangelho deste Domingo deve ser também para nós fonte de uma vida autêntica, em que o materialismo desocupe o lugar cimeiro das nossas vidas e dê lugar ao desapego, pondo aquilo que temos ao serviço de algo maior, colocando-o como meio para melhor seguirmos aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida, Jesus Cristo.

Farol de Luz; A Caminho

Outubro Misionário - Dia 10


Dia 10 - São Daniel Comboni


Pai, que manifestaste em São Daniel Comboni um exemplo admirável de amor a Ti e aos povos da África, faz que imitando a sua santidade e o zelo missionário, nos consagremos à evangelização dos irmãos mais pobres e abandonados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Ámen.


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Outubro Missionário | Dia 8


Senhor Jesus, abençoa os jovens do mundo inteiro e derrama o Teu amor nos seus corações para que eles coloquem a sua força, generosidade e entusiasmo ao serviço da paz, da justiça e da fraternidade entre os povos. Tu que és Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.


Ámen.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Outubro Missionário - dia 7


Dia 7 - Nossa Senhora do Rosário


Senhor, dá-nos a Tua graça para que, à semelhança de Maria de Nazaré, cada um de nós procure escutar a Palavra de Deus e anunciá-la aos outros com paixão e alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ámen.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Outubro Missionário - Dia 6


Dia 6 - São Bruno

Senhor, nosso Deus e nosso Pai, derrama a Tua benção sobre o continente europeu para que saiba acolher no seu seio os imigrantes e os refugiados e, abrindo-se aos outros continentes, possa crescer no respeito pelos outros povos e culturas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ámen.


São Bruno

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Outubro - Mês da Missão


XXVII Domingo do Tempo Comum | 4.10.09


As leituras do 27.º Domingo do Tempo Comum apresentam, como tema principal, o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: formar uma comunidade de amor, estável e indissolúvel, que os ajude mutuamente a realizarem-se e a serem felizes. Esse amor, feito doação e entrega, será para o mundo um reflexo do amor de
Deus.

A primeira leitura diz-nos que Deus criou o homem e a mulher para se completarem, para se ajudarem, para se amarem. Unidos pelo amor, o homem e a mulher formarão “uma só carne”. Ser “uma só carne” implica viverem em comunhão total um com o outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro, unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outro vínculo.

No Evangelho, Jesus, confrontado com a Lei judaica do divórcio, reafirma o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: eles foram chamados a formar uma comunidade estável e indissolúvel de amor, de partilha e de doação. A separação não está prevista no projecto ideal de Deus, pois Deus não considera um amor que não seja total e duradouro. Só o amor eterno, expresso num compromisso indissolúvel, respeita o projecto primordial de Deus para o homem e para a mulher.

A segunda leitura lembra-nos a “qualidade” do amor de Deus pelos homens… Deus amou de tal forma os homens que enviou ao mundo o seu Filho único “em proveito de todos”. Jesus, o Filho, solidarizou-Se com os homens, partilhou a debilidade dos homens e, cumprindo o projecto do Pai, aceitou morrer na cruz para dizer aos homens que a vida verdadeira está no amor que se dá até às últimas consequências. Ligando o texto da Carta aos Hebreus com o tema principal da liturgia deste domingo, podemos dizer que o casal cristão deve testemunhar, com a sua doação sem limites e com a sua entrega total, o amor de Deus pela humanidade.


Reflectindo o Evangelho


Há dois Domingos atrás víamos Jesus a pegar numa criança, a colocá-la no meio dos Apóstolos e a dizer-lhes que quem quisesse ser o maior no Reino de Deus devia fazer-se pequenino e simples como uma criança. Hoje, na forma longa, o Evangelho apresenta-nos a mesma imagem: Jesus abraça, abençoa e impõe as mãos sobre as crianças e alerta os Doze para a necessidade de acolher o Reino de Deus como uma criança, caso contrário não entrarão nele.

De facto, só quem tem a simplicidade de uma criança é que é capaz de acolher o Reino de Deus, tendo uma relação de proximidade e absoluta confiança com o Pai e uma relação de verdade com os irmãos. E, quanto aos irmãos, a diferença entre a criança e o adulto é enorme: os adultos são muitas vezes tentados a viver na falsidade, na cedência a impulsos e tensões que em nada contribuem para a dignidade do ser humano.

Jesus é muito crítico face a estas situações, particularmente quando elas ocorrem no seio da família. Daí a sua insistência na união entre homem e mulher, repetindo o texto do Antigo Testamento: «Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne» (Evangelho e 1.ª leitura). E continua: «Não separe o homem o que Deus uniu» (Evangelho). Estas palavras continuam a ressoar ainda hoje, de cada vez que, perante a Igreja, um homem e uma mulher pretendem unir-se em matrimónio.

Não satisfeitos com a resposta de Jesus, os Apóstolos, em casa, voltam a interrogá-lo. Mas o ensinamento de Jesus mantém-se constante. O que conta é sermos como crianças que sabem viver na verdade, na sinceridade das relações com cada um dos nossos irmãos.


Vivendo o Evangelho

É Jesus o maior exemplo de vida na verdade. E foi para fazer chegar até nós a verdade que aceitou ser «inferior aos anjos» para ser «coroado de glória e honra» (2.ª leitura). É dessa glória e honra que todos podemos participar. Basta-nos viver na simplicidade e na verdade como as crianças. É este o convite que Jesus nos deixa para esta semana.


Farol de Luz; A Caminho


1.º Aniversário da entrada do Sr. D. Antonino Dias na Diocese


Ocorre na próxima Quarta-feira, dia 7 de Outubro, o 1.º Aniversário da entrada do Sr. D. Antonino Dias na Diocese de Portalegre-Castelo Branco.
A celebração deste Aniversário constará de Missa Solene, presidida pelo Venerando Bispo desta Diocese, D. Antonino Eugénio Fernandes Dias, às 18.30 horas, do dia 7 de Outubro, na Sé de Portalegre.
Espera-se uma boa afluência de fiéis que, com a sua presença, demonstrem a gratidão e o apreço pelo esforço e trabalho que o Senhor Bispo está a realizar entre nós e, ao mesmo tempo, louvemos o Senhor Jesus pelo pastor, mestre e guia que colocou à frente da nossa diocese.



Diocese Portalegre-Castelo Branco

Encontro de Caridade e Missão



No próximo dia 25 de Outubro realizar-se-á no Externato São Vicente de Paulo (Campo Grande) em Lisboa, O ENCONTRO DE CARIDADE E MISSÃO.

Será uma óptima oportunidade de formação para intervir com os idosos e levar melhor Deus aos mesmos.

O tema será: "Velhice sem idade - abordagens dinâmicas com idosos" e terá o seguinte programa:



8:30 - Acolhimento
9:00- Eucaristia
10:30 - Tema e dinâmicas
12.30 - Almoço partilhado
14:00 - Dinâmicas com idosos
15.30 - Missão
17:00 - Lanche e oração de envio



Quem quiser participar deverá confirmar até dia 17 de Outubro.

NÃO PERCAM ESTA OPORTUNIDADE!

ANO SACERDOTAL – a fé sem obras é morta


Estamos a celebrar o Ano Sacerdotal que o Papa propôs à Igreja, no contexto dum Jubileu de 150 anos da morte de Santo Cura d’Ars, nomeando-o patrono de todos os padres. A este propósito registei o que disse o presidente da Comissão Episcopal “Vocações e Ministérios” e com o qual me identifico: O Padre “É um homem de Deus, um discípulo de Cristo, à maneira dos apóstolos. Ao serviço da Igreja. Apaixonado pelo Evangelho. Preparado para viver em Equipa sacerdotal (Este é o grande desafio da vida sacerdotal, hoje, e por aqui passa muito do bem que os sacerdotes realizam). Aberto ao diálogo e à comunhão. Com uma imensa espiritualidade e experiência de oração”.a Caridade e o Acolhimento são duas atitudes fundamentais no seu testemunho e acção. Expressão disto foi o Santo Cura d’Ars, com a sua bondade e generosidade. Aprendamos com ele e com S. Vicente de Paulo, cuja festa a Igreja celebra hoje. Passou por tudo, desde guardador de porcos até capelão da rainha Margarida de Valois(Paris). Foi prisioneiro e foi libertador que gritou ao temido Rechelieu diante da miséria do povo: “Senhor, tende piedade de nós, dai-nos a paz”. Organizou em Paris (em S. Lázaro) uma mesa popular para dar de comer a 2.000 famintos diariamente. Homem prático, firme, dotado de sentido de humor, simples como um camponês, mas sobretudo activo, realista, dizia aos padres da sua Congregação (Vicentinos): “Irmãos amemos a Deus, mas amemo-lO às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços e com o suor do nosso rosto”. Grande organizador fundou diversas instituições da Caridade. Nas suas pegadas vão surgir as actuais Conferências Vicentinas dois séculos depois, fundadas por um seu seguidor que foi Frederico Ozanan. Um dos objectivos essenciais das Conferências era dar aos privilegiados da fortuna ou da cultura um meio de “aprender a descobrir as causas da miséria pública” e a elaborar “a ciência das reformas benéficas”. Ozanan escreve: “A questão que divide os homens dos nossos dias, já não é uma questão de forma política, mas uma questão social”, trata-se de saber quem levará a melhor o espírito do egoísmo ou o espírito de sacrifício; se a sociedade será uma grande exploração em proveito dos mais fortes ou uma consagração de cada um para o bem de todos e sobretudo para a protecção dos fracos. Capaz de renunciar às solicitações mundanas. Disponível para ouvir e dar orientações. Porém,

O objectivo da Caridade e Acolhimento destacou outros como S. João de Deus, o Padre Américo e Madre Teresa de Calcutá. João de Deus também começou pastor e camponês, foi militar e depois quando tinha uma livraria em Granada, ouvindo um sermão, mudou de vida. Vendeu tudo e deu aos pobres. Andava pelas ruas pedindo esmola e acabou por se dedicar aos enfermos, fundando um hospital.


Caridade e Acção social, porque “a Fé sem obras é morta”, ouvíamos no domingo Santiago. O Padre Américo criou e desenvolveu com dedicação evangélica a ‘Obra da Rua’ para acolher rapazes perdidos nas ruelas miseráveis.


A nova encíclica de Bento XVI “Caridade na Verdade” contém uma série de orientações práticas.


P. Batalha

Concurso de Fotografia - JMV Zona Norte


Ainda se lembram do Concurso de Fotografia que há muito tempo anunciamos aqui no blogue? Pois é! Finalmente conseguimos lançá-lo! O regulamento já está disponível!

Os temas são Criatividade Urbana, JMV e Gentes e Locais.
As fotografias devem ser enviadas até 8 de Dezembro para o nosso e-mail e quanto mais fotografias enviares maior é a probabilidade de ganhares! Mas atenção! Só podes enviar até 6 fotos.
Todas as fotos recebidas serão publicadas.
Começa já a fotografar!



JMV Região Norte

JORNADA MISSIONÁRIA DIOCESANA - Programa | Abrantes - 17 de Outubro



O Secretariado Diocesano das Missões acaba de apresentar o Programa da Jornada Missionária Diocesana, integrada no Outubro Missionário, e quando se celebra o 83.º Dia Missionário Mundial. Tem lugar em Abrantes, no Salão da Esperança e no Cine-Teatro S. Pedro, no dia 17 de Outubro próximo.
A Jornada Diocesana apresenta 3 momentos distintos direccionados a públicos diferenciados: Manhã, Tarde e Noite.

Manhã - para Crianças e Adolescentes (Catequeses e Escolas);

Tarde - para Leigos e Consagrados (Comunidades, Paróquias e Movimentos);

Noite - Vigília Jovem (Grupos Paroquiais e Jovens de todas as idades).

Cada um destes momentos está preenchido por uma panóplia de actividades variadas, que certamente irão ajudar a criar na mente e no coração de cada participante um espírito missionário que nasce do nosso baptismo. Toda a Igreja é missionária.


Convidamos a consultar atentamente o programa e a dispor a vida para poder participar.