sábado, 28 de julho de 2012

JMV | Texto de Opinião


Entrei para a JMV de Carvalhal por acaso, mas não é por acaso que permaneço neste grupo.
Ao longo destes anos em que sou membro da JMV, para além de toda a partilha que existe entre o nosso grupo e as atividades enriquecedoras a que somos propostos, cresci muito como pessoa e até já perdi alguns receios que faziam parte da minha personalidade.
Ser JMV, é fazer uma grande caminhada, caminhada essa que por vezes não é fácil pois temos que prescindir muito do nosso tempo e dedicarmo-nos um pouco mais aos outros.
O que eu quero fazer passar a todos os que leiam esta minha mensagem, é que ser membro da JMV, é uma maneira de crescermos na fé e de aprofundarmos um pouco o que ao longo do tempo se vai perdendo, mas mais do que isso é sabermos crescer como pessoas, e aceitarmos as diferenças do próximo. Pois, no nosso dia-a-dia são muitas as atividades e os desafios que nos propõem do mais variado que existe, desde visitar idosos e saber escutá-los, brincar com crianças e aceitar as suas diferenças até ao ajudar os mais necessitados…
Tudo isto enriquece-me e torna-me uma pessoa mais forte e capaz de suportar as adversidades da vida, fazendo bem aos outros torna-me uma pessoa mais forte e feliz.
Eu acredito e sou persistente, por isso sou membro da JMV!



Andreia Alagoa, 
Vogal de Caridade.

XVII Domingo do Tempo Comum | 29.07.2012

A liturgia do 17º domingo Comum dá-nos conta da preocupação de Deus em saciar a “fome” de vida dos homens. De forma especial, as leituras deste domingo dizem-nos que Deus conta connosco para repartir o seu “pão” com todos aqueles que têm “fome” de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.
Na primeira leitura, o profeta Eliseu, ao partilhar o pão que lhe foi oferecido com as pessoas que o rodeiam, testemunha a vontade de Deus em saciar a “fome” do mundo; e sugere que Deus vem ao encontro dos necessitados através dos gestos de partilha e de generosidade para com os irmãos que os “profetas” são convidados a realizar.
O Evangelho repete o mesmo tema. Jesus, o Deus que veio ao encontro dos homens, dá conta da “fome” da multidão que O segue e propõe-Se libertá-la da sua situação de miséria e necessidade. Aos discípulos (aqueles que vão continuar até ao fim dos tempos a mesma missão que o Pai lhe confiou), Jesus convida a despirem a lógica do egoísmo e a assumirem uma lógica de partilha, concretizada no serviço simples e humilde em benefício dos irmãos. É esta lógica que permite passar da escravidão à liberdade; é esta lógica que fará nascer um mundo novo.
Na segunda leitura, Paulo lembra aos crentes algumas exigências da vida cristã. Recomenda-lhes, especialmente, a humildade, a mansidão e a paciência: são atitudes que não se coadunam com esquemas de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de preconceito em relação aos irmãos.


Fontes:
Ecclesia
SDPL Viseu

segunda-feira, 9 de julho de 2012

"Eu e a deficiência"


Para mim a deficiência é mais um dos aspectos com que temos que lidar diariamente. Por vezes vejo pessoas com algum tipo de deficiência, normalmente olho, depois tenho pena e a seguir viro as costas, como qualquer outra pessoa. Sabemos que está errado, mas é o que sempre fazemos.
As pessoas estão bem cientes do que é uma deficiência mental ou física, mas tendem a esquecer o quanto custa pagar medicamentos e tratamentos, o quão custa ser olhado de lado por ser diferente. Penso que isto é mais um dos problemas da sociedade, daqueles de que ninguém quer saber, mas que deviam receber uma atenção especial.
Hoje em dia, quase tudo é adequado a deficientes, desde escadas a autocarros, mas esquecemo-nos de uma das partes mais importantes: a integração na sociedade. Temos de deixar de olhar de lado, de pensar coisas como “coitadinho!”, pois estas pessoas são tudo menos isso
O país está no bom caminho mas, mesmo assim, há sempre mais alguma coisa a fazer para ajudar.



Catarina Domingos,
Vogal Mariana

domingo, 8 de julho de 2012

XIV Domingo do Tempo Comum | 8.07.2012

                   
                     A liturgia deste domingo revela que Deus chama, continuamente, pessoas para serem testemunhas no mundo do seu projecto de salvação. Não interessa se essas pessoas são frágeis e limitadas; a força de Deus revela-se através da fraqueza e da fragilidade desses instrumentos humanos que Deus escolhe e envia.
                     A primeira leitura apresenta-nos um extracto do relato da vocação de Ezequiel. A vocação profética é aí apresentada como uma iniciativa de Jahwéh, que chama um “filho de homem” (isto é, um homem “normal”, com os seus limites e fragilidades) para ser, no meio do seu Povo, a voz de Deus.
                     Na segunda leitura, Paulo assegura aos cristãos de Corinto (recorrendo ao seu exemplo pessoal) que Deus actua e manifesta o seu poder no mundo através de instrumentos débeis, finitos e limitados. Na acção do apóstolo – ser humano, vivendo na condição de finitude, de vulnerabilidade, de debilidade – manifesta-se ao mundo e aos homens a força e a vida de Deus.
                     O Evangelho, ao mostrar como Jesus foi recebido pelos seus conterrâneos em Nazaré, reafirma uma ideia que aparece também nas outras duas leituras deste domingo: Deus manifesta-Se aos homens na fraqueza e na fragilidade. Quando os homens se recusam a entender esta realidade, facilmente perdem a oportunidade de descobrir o Deus que vem ao seu encontro e de acolher os desafios que Deus lhes apresenta.


Fontes: