terça-feira, 30 de junho de 2009

Igreja e crise


Os portugueses sofrem na pele as consequências da crise que se abateu sobre a sua economia, mas já começam a ficar imunes ao autêntico bombardeamento noticioso que todos os dias explora o tema, das mais diversas maneiras. Neste conjunto de notícias, histórias, dramas e casos de polícia entram, também, as receitas mais ou menos milagrosas que muitos daqueles que não deram pela crise a rebentar querem agora apresentar para se sair da mesma.


A Igreja Católica, ao reflectir sobre estes temas, deve evitar aparecer como mais uma "receitadora" perante a crise, até porque o seu notável trabalho junto daqueles que mais sofrem a torna uma voz muito mais autorizada do que aqueles que têm da pobreza apenas a imagem que lhes chega pela televisão ou nas fotos dos jornais.


Ao pedir uma nova pedagogia social, na sequência das suas últimas Jornadas Pastorais - num documento conclusivo que vale a pena ler com atenção - os Bispos do nosso país admitiam que as profundas mudanças que vivemos obrigam a inovação e criatividade. A crise é nova e seria impensável usar receitas do passado - lá está - para a tentar resolver.


Verdade seja dita, neste novo paradigma de vida cabem muitos dos valores que a Igreja sempre defendeu para as suas comunidades e para a sociedade. Por algum motivo, a mensagem não passou e isso, só por si, seria um motivo de reflexão muito sério num país com mais de 2 milhões de pobres, apesar de uma grande maioria da população se declarar católica.


"Ser católico" poderia, pura e simplesmente, surgir como o caminho que os líderes da Igreja têm a apontar aos seus fiéis, desde que se tirem dessa profissão de fé e de estilo de vida todas as suas consequências políticas, sociais, económicas e culturais. O pudor com que muitos abordam o seu catolicismo, na praça pública, torna menos visível esta dinâmica de cidadania que está presente nos baptizados que assumem a fundo esta condição.


A desilusão gerada pelo fim de um ciclo, na vida mundial, torna ainda mais pertinente a mensagem de esperança que está contida na fé cristã, uma esperança mais transformadora do que geradora de pessoas acomodadas, à espera do fim dos tempos, indiferentes ao correr dos dias.


A nova encíclica de Bento XVI poderá vir, neste contexto, a ser um sinal gigante deste atenção da Igreja aos efeitos da crise, com um conjunto importante de orientações e de estímulos em tempos novos, ainda com desfecho incerto.

Agência Ecclesia


domingo, 28 de junho de 2009

Apóstolos S. Pedro e S. Paulo | Encerramento do Ano Paulino | 29.06.09


Na segunda-feira, dia 29 de Junho a Igreja celebra os apóstolos S. Pedro e S. Paulo e o encerramento do Ano Paulino. Por isso, a liturgia deste dia convida-nos a reflectir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projecto libertador de Deus.


O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-n’O como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro e de Paulo. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.


A primeira leitura mostra como Deus cauciona o testemunho dos discípulos e como cuida deles quando o mundo os rejeita. Na acção de Deus em favor de Pedro – o apóstolo que é protagonista, na história que este texto dos Actos hoje nos apresenta – Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação.


A segunda leitura apresenta-se como o “testamento” de Paulo. Numa espécie de “balanço final” da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho. É um texto comovente e questionante, que convida os crentes de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo.


Farol de Luz

sábado, 27 de junho de 2009

AI DE MIM, SE NÃO EVANGELIZAR


Segundo palavras de Bento XVI, «para S. Paulo, Cristo é o critério de avaliação dos eventos e das coisas, o fim de todo esforço que ele realiza para anunciar o Evangelho, a grande paixão que sustenta seus passos pelos caminhos do mundo».


E para nós, hoje? Cristo continua a ser o critério de avaliação das acções que levamos a efeito nas nossas paróquias?


Com efeito, no final de um ano jubilar, o Ano Paulino, e no início de outro, o Ano Sacerdotal, compete-nos avaliar o que terminou com vista a seguir Jesus neste que agora começa.


«Evangelizar não é para mim um título de glória, mas uma necessidade que se me impõe. Ai de mim se não evangelizar!» (1 Cor 9,16).


O que aprendemos de S. Paulo, este ano?


Ficámos, por exemplo, a conhecer melhor os seus métodos de evangelização num mundo que não era cristão? É que nós hoje, vivemos num mundo que precisa de uma “Nova Evangelização”, isto é, de modo diferente, linguagem diferente e metodologias diferentes. O mundo actual precisa de se centrar em valores de justiça e de fraternidade. Precisamos de abandonar os novos ídolos: o dinheiro real ou virtual, a ganância de ter cada vez mais a qualquer preço, a ambição do poder que pouco tem a ver com o bem comum; o egoísmo que nos alimenta esta imoral falta de solidariedade; o individualismo que nos fecha numa recusa angustiante de cidadania; o prazer fácil que foi industrializado e que não obedece a regras, mesmo quando elas existem; a sensação de que sou livre para fazer tudo o que me apetece; a impunidade que acompanha a corrupção bem preparada ou a economia paralela; a irresponsabilidade que reduz drasticamente os culpados ou os lincha na praça pública; o desejo de super-rentabilizar os rendimentos mesmo que isso ajude a criar situações bancárias pouco transparentes.



Que alterações introduzimos no nosso comportamento de cristãos, a nível individual, e das nossas comunidades? S. Paulo fundou muitas comunidades cristãs e foram elas que fizeram crescer e o cristianismo. Hoje, a tarefa é de fundar pequenos grupos, pequenas comunidades, onde a fé se pode desenvolver num clima de amor, amizade e confiança.
S. Paulo ensina-nos que todos são precisos: padres, religiosos, leigas e leigos. Tal como S. Paulo se rodeou de colaboradores para imprimir dinâmica de crescimento da fé em Cristo Ressuscitado, hoje também a dinâmica missionária das Paróquias precisa de se basear numa perspectiva de corresponsalidade através da organização ministerial paroquial onde cada um assuma o seu papel na construção da “Civilização do Amor”, seja padre ou religioso, seja leigo ou leiga, seja criança ou adulto, …Como Paulo, é preciso assumir os desafios do nosso tempo. E ser do nosso tempo é falar e testemunhar um Deus que ama a justiça, é combater as injustiças, é ser voz dos famintos. É que o nosso Deus é AMOR e quer que nos amemos uns aos outros e que “todos sejamos um” (Jo 17,11);é um Deus que tem uma especial predilecção pelos mais carenciados de tal modo que se identifica com eles (Mt 25) e faz dos pobres um lugar privilegiado da sua revelação histórica; é um Deus que só podemos amar se amarmos os outros.Se este ano não nos deixou algumas destas preocupações e mudanças, não passou de um lindo fogo de artifício. Bonito, mas que rapidamente será esquecido. E o pior é que a História continua: não fica à nossa espera.Aproveitemos agora o Ano Jubilar Sacerdotal para consolidar estas aprendizagens e para aprofundar a IGREJA VIVA que Jesus quer que sejamos e que também nós queremos ser.


Farol de Luz

SANTUÁRIO DE FÁTIMA ONLINE E EM DIRECTO


Santuário de Nossa Senhora de Fátima, Capelinha das Aparições. Clique [http://www.santuario-fatima.pt/capelinha.html] e assista ao vivo e em directo a todas as celebrações que aí se realizam.

Através deste Canal de TV online, todos poderão estar mais próximos, ainda que virtualmente», do «coração do santuário», a Capelinha das Aparições.

O pedestal, onde se encontra a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, marca o sítio exacto onde estava a pequena azinheira (desaparecida), de um metro e pouco de altura, sobre a qual Nossa Senhora apareceu aos pastorinhos em 13 de Maio, Junho, Julho, Setembro e Outubro de 1917.

Mesmo que não haja nenhuma celebração, o canal transmite 24 horas por dia, sempre em directo, e poderá rezar as suas orações na companhia de Nossa Senhora de Fátima.


HORÁRIOS DAS CELEBRAÇÕES:

08:00 – Missa em italiano (de 2ª feira a sábado)
10:00 – ROSÁRIO (Sábados e Domingos)
12:00 – ROSÁRIO (De 2ª a 6ª feira)
12:30 – MISSA (De 2ª a sábado)
14:00 – HORA DE REPARAÇÃO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA.
15:30 – MISSA, em Inglês (De 2ª a 6ª feira)
16:00 – ROSÁRIO (Domingos)
17:00 – SAUDAÇÃO a Nossa Senhora (Sábados)
18:30 – ROSÁRIO (Todos os dias da semana)
21:30 – ROSÁRIO (todos os dias da semana)
Farol de Luz

XIII Domingo do Tempo Comum | 28.06.09


Deus ama a vida! Ele quer apenas a vida! “Deus criou o homem para ser incorruptível” (primeira leitura). Pelo seu Filho, salva-nos da morte: eis porque Lhe damos graças em cada Eucaristia. Na sua vida terrena, Jesus sempre defendeu a vida.


O Evangelho do próximo Domingo, dia 28 de Junho, relata-nos dois episódios que assinalam a defesa da vida: Ele cura, Ele levanta. Ele torna livres todas as pessoas, dá-lhes toda a dignidade e capacidade para viver plenamente. Sabemos dizer-Lhe que Ele é a nossa alegria de viver?


Estamos em tempo de Verão, início de férias… É uma ocasião propícia para celebrar a festa da vida! O 13º Domingo celebra a vida mais forte que a morte, celebra Deus apaixonado pela vida. Convém, pois, que na celebração deste dia a vida expluda em todas as suas formas: na beleza das flores, nos gestos e atitudes, na proclamação da Palavra, nos cânticos e aclamações, na luz. No cântico do salmo e na profissão de fé, será bom recordar que é o Deus da vida que nós confessamos, as suas maravilhas que nós proclamamos.
Durante toda a missa, rezando, mantenhamos a convicção expressa pelo Livro da Sabedoria: “Deus não Se alegra com a perdição dos vivos”.


Reflectindo o Evangelho


Somos peritos em desvendar a forma como determinadas coisas vão acabar. Gostamos de fazer a leitura das coisas que vemos e apontamos o fim provável. Fazemo-lo no futebol, quando vemos uma equipa a jogar muito melhor do que a outra e apontamos um resultado final; ou em casa quando vemos demasiadas coisas num equilíbrio precário e dizemos que vão cair.


O Evangelho deste Domingo retrata também situações em que facilmente adiantaríamos um prognóstico. Em relação à mulher que sofria de um fluxo de sangue há 12 anos facilmente diríamos que não tinha cura, e quanto à menina com febre e que morreu diríamos que não voltaria a viver.


Mas há algo de inesperado que acontece: a presença de Jesus Cristo transforma o impossível em possível, para o que era um final certo existem agora novas possibilidades, possibilidades que surgem mediante a fé em Jesus Cristo.


O “Talita Kum” (Evangelho) de Jesus é o resultado final de todo um encontro entre o medo e a fé de Jairo e o anuncio do Reino e a compaixão de Jesus. Mais do que fazer milagres pelo simples mostrar que é superior a todos, Jesus demonstra pelos mesmos milagres que a fé é que é o ponto central de toda a relação com o Pai.


Na primeira leitura encontramos um ponto fundamental desta fé que é relação com Deus: Deus “não se alegra com a perdição dos vivos”. É um Deus de Amor que nos enriqueceu ao tornar-se pobre como nós (ver segunda leitura), e que nos nossos maiores receios e medos é capaz de estar junto de nós e de nos dar soluções para o que aparentemente não tem solução.
Não pede nada em troca, apenas a nossa relação com Ele, a nossa Fé.


Vivendo o Evangelho


É difícil abandonarmos um estilo de vida em que vemos apenas um desfecho para um problema que nos surge. Baixamos os braços e somos capazes de nos revoltar com tudo e com todos, e muitas vezes até zombamos daqueles que nos apontam outros caminhos.


É difícil entrar nesta dinâmica do inesperado, da surpresa de Deus, e muitas vezes pensamos que Deus nos abandonou por não vermos nenhum milagre a acontecer.

É fácil viver se vivermos na consciência de que a nossa fé, a nossa relação com Deus nos abre outras portas, outras perspectivas face ao medo e receio que sentimos.


“ A tua fé te salvou” (Evangelho) deve ser para nós uma certeza em todos os momentos de desânimo, na certeza de que acreditamos neste Deus de amor e de paz.


Farol de Luz

A Caminho

terça-feira, 23 de junho de 2009

S.PAULO E Stº CURA D’ARS: uma Igreja dinâmica


Está a terminar o Ano Paulino e S. Paulo foi e é um grande desafio à Igreja e a todos os homens e mulheres do nosso tempo.


Com ele muita coisa se fez, mas neste momento devemos avaliar, perguntando:
1-Que aprendemos neste Ano de S. Paulo?
2-Que métodos de evangelização ele utilizou num mundo não cristão?
3-Que modos, que linguagem, que métodos usar, perante os ídolos que, hoje, se adoram? (o dinheiro, a ganância de ter sempre mais a qualquer preço; a ambição do poder para favorecer interesses egoístas; o individualismo que nos fecha à cidadania; o prazer fácil industrializado que não obedece a regras; o sentimento de que sou livre para fazer o que me apetece; a impunidade na corrupção ou economia paralela; a irresponsabilidade; …)
4- Houve alterações no nosso comportamento cristão?
5- S. Paulo criou muitas Comunidades cristãs; e nós criámos pequenos grupos ou comunidades, onde a Fé se pode desenvolver em clima de amizade e confiança?
6- Como impulsionar e testemunhar os valores do Reino, com a preocupação em celebrar em conjunto a mesma Fé que salva, a mesma Esperança que nos dá força nos difíceis caminhos de crer e a mesma Caridade que é o sinal distintivo dos discípulos de Cristo, todos unidos pela Eucaristia, o centro e o motor de toda a acção eclesial?
7- Temos aprendido a ler “os sinais do nosso tempo”, à luz do Evangelho, para responder às eternas questões que os homens e as mulheres sempre colocam, embora de maneira diferente, em cada época?

Estas e porventura mais outras questões devemos reflectir uns com os outros.

Celebrado este Jubileu dos 2.000 anos de S. Paulo, começamos outro Jubileu dos 180 anos de Santo Cura d’Ars. Dois apóstolos de Jesus Cristo. Estilos completamente diferentes.

Para perceber a diferença, reparemos na simplicidade deste Prior de Ars. Disse-lhe o seu Vigário Geral, por ocasião da sua nomeação:
“É uma Paróquia pequena, onde não há muito amor a Deus. Deverá levá-lo para lá.»

O Santo Cura de Ars nunca saiu ao adro da Igreja para chamar as pessoas, nem correu pelas ruas para agitar a indiferença dos paroquianos e nunca os reprovou. De joelhos diante do sacrário e da imagem da Virgem Maria, permanecia longos tempos em oração, comendo apenas o necessário para viver, dormindo poucas horas durante a noite. Ainda que distraídos, os paroquianos começaram a ajudar. Vendo o Pároco ajoelhado, ajoelhavam-se também, e rezavam com ele. A localidade de Ars converteu-se num caminho de peregrinação. Os peregrinos acorriam desde o amanhecer àquela igreja que 30 anos antes se encontrava vazia: «Diga-me onde está Ars e eu indicarei o caminho do Céu», tinha dito S. João Maria Vianney a um pastor antes de chegar à sua Paróquia.

Como vemos, embora em estilos diferentes, ambos dão-nos o exemplo do que deve ser o objectivo de quem assume responsabilidades na Igreja (padres, religiosos, missionários, leigos, catequistas, …): CONSTRUIR A IGREJA DE JESUS.


Ao terminar este ano pastoral já se nos abre a porta para novo ano de actividades.

Pe. Batalha


Farol de Luz

domingo, 21 de junho de 2009

XXV ENCONTRO NACIONAL - Programa



Cliqua na imagem para ver o programa.

XXV ENCONTRO NACIONAL - Informações


Material Necessário:

-Saco-cama
-Cancioneiro J.M.V.
-Lenço J.M.V.
-Biblía
-Instrumentos Musicais
-Boa Disposição
-Sentido de responsabilidade

XXV ENCONTRO NACIONAL


De 27 a 31 de Agosto irá decorrer o XXV Encontro Nacional da JMV, no Monte de Sta. Quitéria, em Felgueiras.

Para que o Encontro Nacional decorra da melhor forma e para que o nosso Movimento continue a crescer e a servir os outros, a TUA presença é imprescindivel.

Este ano, o tema proposto leva-nos a reflectir e a partilhar sobre S. Paulo e o nosso Jubileu: "Celebramos com S. Paulo o Jubileu".

O prazo de inscrição será até 30 de Junho. Quem não o fizer até esta data será penalizado com uma multa. quem não está inscrito, terá que pagar a sua quota pessoal (excepto jovens que estão a entrar no Movimento).

SÓ PODERÃO PARTICIPAR jovens que completem 15 anos DURANTE ESTE ANO. Não se aceitam trocas de inscrições, nem devoluções de dinheiro.

A inscrição só será válida com metade do valor da inscrição.

Esperamos por ti!!


Pagamento:

1ª Prestação - 15€ (no acto da inscrição)
2ª Prestação - 15€ (no Encontro Nacional)

Novo link adicionado!


Foi adicionado um novo blog na rubrica "JMV em Portugal".

É o blog dos membros "mais velhos" da Juventude Mariana Vicentina.

Neste espaço são partilhadas fotos e experiências daqueles que passaram pelo movimento e daqueles que ainda continuam a ajudar e a dar apoio aos mais novos, no crescimento da sua fé.

Aqui fica o link : http://jmvmaisvelhos.blogs.sapo.pt/

Bodas de Prata da Juventude Mariana Vicentina


A Juventude Mariana Vicentina (JMV) comemora este ano 25 anos de existência em Portugal. Como tal, no âmbito das comemorações, irá decorrer no próximo Domingo, dia 21, em Fátima, um Encontro dos Mais Velhos, ou seja, aqueles que já não sendo jovens, seguiram a sua vida, depois de uma passagem pelo movimento.


Esses adultos tiveram no seu percurso, Maria e Vicente "como modelos de vida, de disponibilidade e que cresceram no espírito jovem de Cristo Ressuscitado, foram assim convidados a reencontrar aqueles que caminharam consigo em JMV ao longo deste quarto de século" - realça um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.


Este dia terá lugar na Casa das Irmãs Vicentinas, em Fátima, casa que sempre acolheu os jovens nos mais variados encontros. O acolhimento será a partir das 10h e terminará pelas 16:30h com a Eucaristia.



Eclesia


sábado, 20 de junho de 2009

XII Domingo do Tempo Comum | 21.06.09


A liturgia do 12º Domingo do Tempo Comum diz-nos que, ao longo da sua caminhada pela terra, o homem não está perdido, sozinho, abandonado à sua sorte; mas Deus caminha ao seu lado, cuidando dele com amor de pai e oferecendo-lhe a cada passo a vida e a salvação.


A primeira leitura fala-nos de um Deus majestoso e omnipotente, que domina a natureza e que tem um plano perfeito e estável para o mundo. O homem, na sua pequenez e finitude, nem sempre consegue entender a lógica dos planos de Deus; resta-lhe, no entanto, entregar-se nas mãos de Deus com humildade e com total confiança.


No Evangelho, Marcos propõe-nos uma catequese sobre a caminhada dos discípulos em missão no mundo… Marcos garante-nos que os discípulos nunca estão sozinhos a enfrentar as tempestades que todos os dias se levantam no mar da vida… Os discípulos nada têm a temer, porque Cristo vai com eles, ajudando-os a vencer a oposição das forças que se opõe à vida e à salvação dos homens.


A segunda leitura garante-nos que o nosso Deus não é um Deus indiferente, que deixa os homens abandonados à sua sorte. A vinda de Jesus ao mundo para nos libertar do egoísmo que escraviza e para nos propor a liberdade do amor mostra que o nosso Deus é um Deus interveniente, que nos ama e que quer ensinar-nos o caminho da vida.


Reflectindo o Evangelho


Para além de nos chocar a recente tragédia com o Airbus A330 da Air France em pleno Atlântico, faz-nos levantar os olhos aos céus e perguntar a Deus o porquê de tantas mortes e de tanto sofrimento, não só da parte dos passageiros e tripulantes, mas também das muitas famílias que, repentinamente, ficaram sem algum dos seus membros. E parece que Deus permanece silencioso perante todo este sofrimento.


Foi esta a experiência de Job. Uma experiência de sofrimento inocente, pois ele era um homem justo, que o levou a questionar Deus sobre o porquê desse sofrimento que tanto o angustiava. Mas Deus respondeu-lhe (ver 1.ª leitura). Respondeu-lhe de uma forma que é exclusiva de Deus. Deus não tem de se justificar perante o ser humano, qualquer que ele seja, mesmo que seja o mais justo dos seres humanos. Ele que fez o mar e lhe fixou limites (ver 1.ª leitura) nem sempre nos desvenda os seus desígnios insondáveis. Mas não é por isso que deixa de estar próximo do ser humano, particularmente do que está em sofrimento.


Prova disso é o Evangelho deste Domingo. Perante a «grande tormenta» (Evangelho) que se levantou e até mesmo perante as perguntas provocatórias dos que acompanhavam Jesus («Mestre, não Te importas que pereçamos?») (Evangelho), Jesus apresenta-nos um Deus que se preocupa connosco e que acalma as tempestades pedindo-nos apenas que sejamos capazes de ter fé n’Ele. Afinal é Ele o criador de tudo quanto existe, inclusive daquela criatura terrível e incompreensível para o povo judeu que é o mar. À Sua Palavra sopra um vento de tempestade que faz encapelar as ondas, como transforma o temporal em brisa suave e amaina as ondas (ver Salmo responsorial).

Vivendo o Evangelho


É com o dom da fé que nos tornamos capazes de enfrentar as tempestades da vida. E esse dom da fé vem-nos da vida nova que já possuímos, pelo facto de vivermos no Senhor Jesus. Ele, que morreu por todos, também vive por todos e quem está n’Ele é uma nova criatura (ver 2.ª leitura) que não teme tempestade alguma.


Vamos procurar viver esta semana com serenidade nos momentos difíceis em que levantamos os olhos aos céus questionando o silêncio e a aparente apatia de Deus.



Farol de Luz

A Caminho


sexta-feira, 19 de junho de 2009

ANO JUBILAR SACERDOTAL


O Ano Sacerdotal foi convocado pelo papa Bento XVI para celebrar os 150 anos da morte de São João Maria Baptista Vianney, o Santo Cura d’Ars.
Terá início na próxima sexta-feira, dia 19 de Junho, festa do Sagrado Coração de Jesus e Dia Mundial de Oração pela santificação dos sacerdotes.

O Cardeal-Patriarca de Lisboa dá início ao “Ano Sacerdotal” no Patriarcado de Lisboa, com uma Celebração Eucarística na Basílica da Estrela, no próximo dia 19 de Junho às 19 horas. Para essa celebração estão especialmente convocados o Clero e os fiéis da cidade de Lisboa.
O tema escolhido para o Ano Sacerdotal é «Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote». O Papa solenizará a abertura deste ano jubilar com uma celebração de Vésperas, «na presença da relíquia do Cura de Ars.

O encerramento será celebrado justamente um ano depois, com um «Encontro Mundial Sacerdotal» na Praça de São Pedro.
Durante este Ano jubilar, está prevista a publicação de um «Directório para os Confessores e Directores Espirituais», assim como de uma «recompilação de textos do Papa sobre os temas essenciais da vida e da missão sacerdotais na época actual».
Bento XVI proclamará São João Maria Vianney como “Padroeiro” de todos os sacerdotes do mundo”.

O objectivo deste ano é, segundo expressou o próprio Papa aos membros da Congregação para o Clero, «ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea».

Outro tema importante no qual se quer incidir, segundo o comunicado da Congregação, é a «necessidade de potenciar a formação permanente dos sacerdotes ligando-a à dos seminaristas».
Farol de Luz

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Oraçao de Taizé |19.06 | Carvalhal


Amanha, é para estar na igreja às 18 h para ajudar o Padre Nuno a organizar as coisas para a vigília.

O jantar é às 20 h, para quem for ajudar.

A Eucaristia começa às 21 h e a vigília começa ás 21.30 h.


Adicionar imagem

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mensageiros em Missão 2009


Caríssimos jovens da JMV Carvalhal,

Estamos quase de regresso ao Carvalhal para mais uma semana de Missões. Tipicamente estas Missões realizam-se em cada terra em dois anos consecutivos, daí que este ano iremos realizar o 2º ano no Carvalhal.

Para já posso-vos confirmar que as Missões serão de 25 de Julho a 2 de Agosto. Não temos ainda definido o programa de actividades, mas posso dizer que, à semelhança do ano passado, teremos actividades dirigidas a crianças e jovens e outras abertas à comunidade em geral (como o famosos teatro). Como não poderia deixar de ser, iremos também fazer visitas às casas, aos idosos e aos doentes. Desde já, gostaríamos de contar com a vossa participação nestas e noutras actividades que realizemos.

Caso durante esta semana haja outra qualquer actividade que possa interferir com as nossas, peço que nos informem, para evitarmos conflitos de horários.

Enviaremos o programa de actividades assim que ele estiver definido.

Até breve.

Relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque



Em Portalegre-Castelo Branco, estiveram no fim-de-semana de 23 e 24 de Maio, primeiro em Abrantes, depois em Castelo Branco e por fim em Castelo de Vide, de onde foram levadas para Campo Maior, na Diocese de Évora.


Margarida Maria Alacoque nasceu no dia 22 de Agosto de 1647 em Verosvres, na Borgonha. O seu pai, juiz e tabelião, morreu quando Margarida ainda era muito jovem.


Conheceu a necessidade, vivendo ao capricho de parentes pouco generosos e nada propensos a consentir que ela realizasse a sua vocação de clausura num convento.


Dotada de grande devoção recebeu a comunhão aos nove anos e a confirmação aos 22 para a qual quis preparar-se com confissão geral; para esta confissão, preparou-se durante duas semanas de recolhimento, anotando todas as faltas que a oração e a meditação lhe davam a conhecer. Em 1673, com vinte e cinco anos de idade, a irmã Margarida Maria, recolhida em oração diante do Santíssimo Sacramento, teve o singular privilégio da primeira manifestação visível de Jesus, que se repetiu a longo de dois anos, em todas as primeiras sextas-feiras de cada mês. Em 1675 já fazia um ano que envergava o hábito das monjas da Visitação em Paray-le-Monial, depois da solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus (Corpo de Deus), Jesus manifestou-se-lhe com o peito aberto e apontando com o dedo seu Coração e exclamou: "Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento, não recebo senão ingratidão da maior parte deles". No último período da sua vida, nomeada mestra das noviças, teve a consolação de ver propagar-se a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, e os próprios opositores de outrora mudaram-se em fervorosos propagadores do amor de Deus pelos homens. Morreu em 17 de Outubro de 1690, aos 43 anos de idade.


Foi canonizada em 1920, mas a data da sua festa foi antecipada por um dia para não coincidir com a de Santo Inácio de Antioquia. As relíquias de Santa Maria Margarida Alacoque, que estão normalmente em Paray-le-Monial, no convento onde professou, viveu e morreu, por estes dias, têm estado de passagem por Portugal. A visita ao nosso país teve como especial motivação as comemorações do Santuário do Cristo Rei, que é um monumento ao Sagrado Coração de Jesus e, para além de se terem deslocado a esse Santuário Nacional, estão a percorrer várias dioceses portuguesas. Entre outras a nossa, Portalegre-Castelo Branco, onde estiveram no passado fim-de-semana, primeiro em Abrantes, depois em Castelo Branco e por fim em Castelo de Vide de onde foram levadas para Campo Maior, na Diocese de Évora.


A visita das relíquias, transportadas dentro de uma caixa de ouro e vidro e “guardadas” por dois Arautos do Evangelho, membros de uma Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício com o mesmo nome, foi aproveitada, por muitos núcleos do Apostolado de Oração (AO), como ocasião de graça para revitalizar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, bem como os outros aspectos da vida deste movimento e muitos foram os que se deslocaram às Igrejas onde estiveram estas relíquias. Foi também ocasião de dar a conhecer a vida desta Santa que, vivendo no séc. XVII, deixou uma herança espiritual motivadora e entusiasmante.


Diocese Portalegre-Castelo Branco


terça-feira, 16 de junho de 2009

EMRC " Uma escolha acertada e necessária"


A EMRC (Educação Moral e Religiosa Católica) surge, no currículo escolar, como uma disciplina de oferta obrigatória nas escolas desde o 1 º ao 12 º ano. Oferta obrigatória mas de inscrição facultativa. É no acto de matrícula que os pais ou os alunos com mais de 16 anos, fazem a sua opção. Há várias circunstâncias, que seria longo enumerar, que levam aproximadamente 50% dos alunos, no país, a não se inscreverem, sobretudo nos últimos anos. Por parte dos poderes instituídos e de algumas escolas, esta disciplina não é vista com bons olhos, seja pela evidente “descriminação” dos docentes, seja pela elaboração dos horários, atirando-a para horas indesejáveis. No entanto, esta disciplina é indispensável para uma educação integral.

Vejamos:

- A dimensão religiosa é fundamental para compreender o sentido da vida.

- Os valores do amor, da paz, da justiça, da solidariedade, centrais na disciplina, são decisivos na formação da personalidade.

- O conhecimento da mensagem cristã é fundamental para a formação da nossa identidade pessoal e cultural e para uma melhor descoberta de Deus na nossa vida.

- O estudo e conhecimento das outras religiões favorecem o diálogo entre todos, fundamental para a construção da paz.

- A construção social não é possível sem uma verdadeira consciência ética.Por tudo isto e muito mais que poderíamos apontar, não se inscrever nesta disciplina é perder uma oportunidade de crescimento e desprezar o direito constitucional que os pais têm de escolher para os filhos o tipo de educação que desejarem. É por respeito à liberdade religiosa que a inscrição é facultativa. Não se inscrever, pode significar a negação da própria identidade religiosa ou, pelo menos, revela uma falta de consciência do sentido de pertença.

Atrevo-me, por isso a pedir: Aos pais e encarregados de educação que dialoguem com os filhos sobre o assunto e os ajudem a fazer a melhor opção e, no momento da matrícula, proceder à respectiva inscrição. Aos alunos mais velhos peço coerência, mormente aos que, pertencendo a movimentos cristãos e estando inseridos nas comunidades paroquiais, são chamados a dar testemunho da sua fé também na escola. Aos párocos, catequistas e outros responsáveis da formação juvenil peço que abordem o tema nas homilias, nas catequeses e reuniões de pais. É preciso responsabilizar e despertar consciências adormecidas.

Não tenham medo de, se necessário, ser exigentes. Sem esforço não há verdadeira educação.Tem sentido continuarmos a confiar na palavra dos pais que vêm pedir o Baptismo de um filho e que não matriculam o(s) mais velho(s) nas aulas de EMRC? Vamos continuar a admitir tantos jovens ao Sacramento do Crisma quando eles se não preocuparam minimamente com a sua formação? Podem ter a Catequese mas as aulas de EMRC têm uma função distinta e não menos importante.Só com a colaboração consciente de todos podemos lutar por um direito que nos assiste e aproveitar uma oportunidade que corremos o risco de perder se a não amamos.

P. Armando Tavares (Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja nas Escolas)

Animação da Eucaristia no Sardoal


No próximo domingo, vamos animar a Eucaristia ao Sardoal às 15 h.

É a festa do encerramento da catequese, e para tal, é necessário fazermos ensaio.

O ensaio vai ser no Sardoal, no próximo sábado às 19 h. É preciso transportes para sábado e domingo. Quem puder ir e levar transporte tem que dizer!


domingo, 14 de junho de 2009

Oração de Taizé | 19 de Junho | Carvalhal


HOME


“An exceptional event for exceptional times”


A exibição on-line do filme HOME está disponível no YouTube apenas até ao fim do dia de hoje, 14 de Junho.


Não percam esta oportunidade de o ver. HOME é um documentário realizado pelo fotógrafo e jornalista francês Yann Arthus-Bertrand, produzido por Luc Besson e Denis Carot. É um filme que nos convida a um outro olhar sobre o planeta terra, a reflectir sobre a nossa relação com o ambiente e as diferentes formas de vida na Terra.
Farol de Luz

Festival Jota 2009 | 24,25,26 - Julho | Aveiro


A 3ª edição do Festival Jota acontece este ano na praia de São Jacinto, na diocese de Aveiro, nos dias 24, 25 e 26 de Julho com uma organização da Pastoral Juvenil de Aveiro em parceria com a Pastoral Juvenil da Guarda.


O evento quer afirmar-se como o maior acontecimento musical de inspiração católica realizado em Portugal. No programa dos três dias do Festival Jota estão previstos:
-10 concertos com artistas de renome na música de inspiração cristã;
-15 fóruns com um painel de oradores convidados para partilharem conhecimentos;
-experiências em áreas que vão da sexualidade à política, passando pelo voluntariado, ecologia, cidadania e vocação;
-dezenas de workshops que contemplam as artes, a ciência, comunicação, expressão dramática, música, desporto e cultura local.


No domingo, o Festival Jota culmina com a Eucaristia presidida por D. António Francisco dos Santos, Bispo da Diocese de Aveiro.


Com este festival os secretariados diocesanos da Pastoral Juvenil pretendem proporcionar à população em geral e à juventude em particular, um evento de referência baseado num conjunto de valores de cariz humano-cristãos que despertem para a cidadania e para as grandes questões da juventude em ambiente de grande festa.


+ informações/inscrições em:

www.festivaljota.com
festivaljota2009@gmail.com


Portal Cristo Jovem

XI Domingo do Tempo Comum - 14.06.09


A liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua, hoje como sempre, a conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de felicidade sem fim.


Na primeira leitura, o profeta Ezequiel assegura ao Povo de Deus, exilado na Babilónia, que Deus não esqueceu a Aliança, nem as promessas que fez no passado. Apesar das vicissitudes, dos desastres e das crises que as voltas da história comportam, Israel deve continuar a confiar nesse Deus que é fiel e que não desistirá nunca de oferecer ao seu Povo um futuro de tranquilidade, de justiça e de paz sem fim.


O Evangelho apresenta uma catequese sobre o Reino de Deus – essa realidade nova que Jesus veio anunciar e propor. Trata-se de um projecto que, avaliado à luz da lógica humana, pode parecer condenado ao fracasso; mas ele encerra em si o dinamismo de Deus e acabará por chegar a todo o mundo e a todos os corações. Sem alarde, sem pressa, sem publicidade, a semente lançada por Jesus fará com que esta realidade velha que conhecemos vá, aos poucos, dando lugar ao novo céu e à nova terra que Deus quer oferecer a todos.


A segunda leitura recorda-nos que a vida nesta terra, marcada pela finitude e pela transitoriedade, deve ser vivida como uma peregrinação ao encontro de Deus, da vida definitiva. O cristão deve estar consciente de que o Reino de Deus (de que fala o Evangelho de hoje), embora já presente na nossa actual caminhada pela história, só atingirá a sua plena maturação no final dos tempos, quando todos os homens e mulheres se sentarem à mesa de Deus e receberem de Deus a vida que não acaba. É para aí que devemos tender, é essa a visão que deve animar a nossa caminhada.


Reflectindo o Evangelho


A imagem da semente é muitas vezes utilizada na Sagrada Escritura. Hoje, mais uma vez, Jesus conta uma parábola fazendo a analogia entre a semente e o Reino de Deus.


O Reino de Deus é como a semente: está aí. Contudo, lançada à terra, ela pode vir a dar uma árvore frondosa, muito mais bonita e muita mais vistosa do que a própria semente. O Reino de Deus está em nós, está entre nós. O que fazer para que esta realidade possa frutificar? Não basta retê-lo em nós; não somos donos nem proprietários, mas destinatários. Como destinatários, todos temos implicações. Mas que implicações? A nossa vida é como uma semente: nasce, cresce, multiplica-se, frutifica… Ora, para que o Reino de Deus esteja presente no mundo e na história, necessitamos cada vez mais de lançar à terra a semente do amor, da paz, da harmonia, da justiça, da solidariedade, da inter-ajuda, para que possa germinar e crescer um mundo, uma sociedade, uma Igreja cada vez mais una, santa, justa e fraterna. É claro que isso implica de nós o fechar as portas ao egoísmo, ao orgulho, à vaidade, à presunção, ao ciúme, ou seja, abafar e sufocar tudo aquilo que impeça que a semente (Reino de Deus) possa crescer de forma sadia.


Só tomando consciência de que somos simples semeadores, de que Deus colocou na nossa mão esta semente, pois “nós estamos sempre cheios de confiança” (ver 2ª Leitura) é que ganharemos coragem para abrir a mão e, com toda a força, prepararmos o terreno e lançarmos a semente de forma a que um dia, depois de a semente germinar, “até as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra” (ver Evangelho), sombra que hoje corresponde aos marginalizados, aos perseguidos, aos ateus, aos indiferentes…


Vivendo o evangelho


Lançar-se ao terreno, arregaçar as mangas e, com todas as energias, mostrar, a partir de simples atitudes, que se sabe que o Reino de Deus está aí, é o grande imperativo deste Domingo. Mas, para que isto se torne realidade, necessitamos, muitas vezes, de morrer para os nossos interesses e ideias, para que possam germinar e crescer os interesses e ideias do outro; isto passa-se em muitos dos âmbitos da nossa vida: na vida matrimonial, entre os presbíteros, nos movimentos de apostolado, nas comunidades paroquiais… Interessa, enfim, saber que o Reino de Deus não é de iniciativa humana mas divina, pois a semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo; quem o descobre jamais é capaz de vacilar.


Viver assim é uma forma de louvar e agradecer a Deus, tal como cantámos no Salmo Responsorial: “É bom louvar-vos, Senhor”. Vivamos sempre com esta certeza e, aí sim, a nossa semente tornar-se-á numa semente de excelente qualidade que, lançada à terra, será capaz de produzir frutos de qualidade.


A Caminho
Farol de Luz

sábado, 13 de junho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Peregrinação das crianças a Fátima




De acordo com os números divulgados pelo Santuário de Fátima, participaram cerca de 250 mil pessoas, entre as quais 25 mil crianças, na tradicional Peregrinação Nacional da Catequese a Fátima.



D. Tomaz da Silva Nunes, presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã que presidiu às cerimónias, convidou as crianças e jovens a dedicarem algum do seu tempo à oração e a ajudar quem necessita, seguindo o exemplo do beato Francisco Marto, vidente de Fátima, cujo ano comemorativo do centenário de nascimento foi hoje encerrado: “O coração do Francisco não estava só unido a Jesus e a Nossa Senhora. Desse amor que lhes dedicava, nasceu nele uma sensibilidade aos problemas e dificuldades dos outros, e um carinho especial pelos doentes, por quem muito rezava e para quem tinha sempre uma palavra de ânimo e esperança“.
Farol de Luz

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O MUNDO É A MINHA GRANDE HÓSTIA


Tal como a festa da Santíssima Trindade, esta não é uma «festa de devoção»: é a confissão da nossa fé viva, cujo enunciado, aliás, não se encontra no Credo.

As orações e os cânticos da liturgia actual têm por autor S. Tomás de Aquino: são a expressão de um amor infinito e entusiasta, uma obra prima de doutrina teológica e de poesia.
As três leituras e o salmo orientam a meditação do fiel para a dimensão sacrificial da Eucaristia, sem suprimir as outras dimensões deste mistério: a fracção do pão, a refeição comunitária, a presença real, a comunhão.

A Eucaristia é um sacrifício de louvor e de acção de graças, tal como os sacrifícios da Antiga Aliança. Por si mesma, a morte não é redentora. É a nossa atitude diante da morte que o pode ser. É o Servo que, pela sua oferenda, a faz tornar-se expiação e glorificação.

A “carta aos Hebreus” desenvolve o tema do sacrifício do Antigo Testamento, evocando a celebração do «dia da Expiação»: «O sangue de Cristo faz bem melhor. Ele é o sumo-sacerdote da Nova Aliança. Cristo ressuscitado já não morre mais».

O Evangelho de S. Marcos coloca-nos no contexto da noite pascal. Jesus dá-nos a vida, tal como o Pai dá a vida que Ele oferece por nós e que é doravante vitoriosa sobre a morte. Cristo ordena-nos que celebremos este memorial até ao dia do Reino de Deus.
Farol de Luz

EUCARISTIA, FESTA DO CORPO DE DEUS


Na iniciação cristã, são três os Sacramentos que o cristão recebe.


É recebendo-os que se torna cristão, porque toda a construção (quer se trate de um cristão individual quer do conjunto da Igreja) para se manter de pé, precisa de fundações. Estes sacramentos são o Baptismo, a Confirmação ou Crisma e a Eucaristia. Não nascemos cristãos, mas tornamo-nos pela Fé que se recebe. É uma semente de vida nova que irá crescer e amadurecer. Por isso temos necessidade de ser iniciados na vida cristã, para podermos compreender o que recebemos e no que nos tornamos, a fim de colaborar com a acção de Deus em nós.


O Baptismo tem as suas raízes nas entranhas da criação, donde jorram as suas fontes. No mistério da água. Toda a vida é um canto de louvor à água. Fonte de vida. A água é alimento, alegria, música, inércia e movimento, doçura e força. A água tem dois pólos: vida-fecundidade e morte-destruição. Fecunda e purifica. Jesus fala a Nicodemos: “Nascer da água e do Espírito”.


Todos nós precisamos de uma família para nascer e crescer. Pelo baptismo tornamo-nos filhos de Deus, irmãos de Jesus, amigos do Espírito Santo, membros da Sua família ou seja da Igreja, irmãos de todos os homens. “Se vos amardes uns aos outros, todos reconhecerão que sois meus amigos” (Jo. 13,34). Jesus ensinou-nos a viver uma vida voltada para os outros, uma vida dedicada ao bem dos nossos semelhantes. Por isso mesmo, Ele curava os doentes, ressuscitava os mortos, ajudava todo aquele que precisava de auxílio, defendia os fracos e os humilhados e, acima de tudo, pregava a fraternidade. Todo o cristão é convidado a penetrar no mundo, na sociedade, no seu trabalho, na família, onde quer que esteja, tentando, com coragem, força e muita Fé, modificar o que estiver errado, para fazer crescer e triunfar a Palavra de Deus.


Pelo Sacramento da Crisma recebemos os dons do Espírito Santo. “Os apóstolos impunham as mãos sobre eles e eles recebiam o Espírito Santo” (Act. 8, 17). A nós o Bispo, impondo a mão sobre a nossa cabeça, unge-nos com óleo da Crisma, comunicando: “Por este Sinal recebe os dons do Espírito Santo”. “Pelo Sacramento da Confirmação, os baptizados são mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força especial do Espírito Santo e deste modo ficam obrigados a difundir e defender a Fé por palavras e obras, como verdadeiras testemunhas de Cristo”(CIC). A Confirmação confirma e completa o que o Baptismo deu.


A Eucaristia completa a iniciação cristã. Ela é a fonte e o ponto culminante de todos os sacramentos: tudo provém dela e tudo leva a ela. Por isso ao Domingo, os cristãos, desde os primeiros tempos, se reúnem em memória de Jesus para em seu nome partir o Pão, orar, louvar o Senhor e viver a unidade – participar na Eucaristia e viver a comunhão com Deus e entre os irmãos. Por isso, a Primeira Comunhão é um momento forte no crescimento do cristão, no seu compromisso com Cristo e com a comunidade. Unir-se a Cristo na Comunhão pressupõe a união. Por isso, a nossa Catequese não se preocupa só com o “Dia” da Primeira Comunhão. Quem vai comungar o Corpo de Cristo compromete-se consigo mesmo e com toda a comunidade; declara seguir Jesus, fazendo o que Ele fez.


Na próxima Quinta-feira, Dia do Corpo de Deus, é dia de Festa a recordar a instituição da Eucaristia, levando-A à rua em Procissão, com cânticos de júbilo e aclamações.

P. Batalha

terça-feira, 9 de junho de 2009

Peregrinação das Crianças 2009 - 9 e 10 de Junho


A Peregrinação das Crianças a Fátima, a realizar nos dias 9 e 10 de Junho, reflectirá sobre o tema do ano do Santuário “Os puros de coração verão a Deus”, este ano baseado no 9º Mandamento: “Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos”. Este mandamento interpela-nos a manter a pureza de coração, pois só assim nascerão as boas obras, já que todas as acções nascem no coração do Homem. Assim, nesta Peregrinação, sintetizamos no slogan o que exprime um anseio de todos nós: “Quero ter um coração bonito”.


Neste 100º aniversário do nascimento do beato Francisco Marto, apresentamos o seu exemplo de vida às crianças de todo o mundo, como modelo a seguir. Deste modo, esta Peregrinação será também uma grande festa de aniversário, para a qual o pastorinho Francisco convida todos os seus amigos e amigas a estarem presentes!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

Cruz dos jovens visita vítimas do terramoto na Itália


Bento XVI enviou a Cruz da Jornada Mundial da Juventude como consolação às populações e em particular aos jovens da região de Abruzzo, flagelada pelo terramoto da noite de 6 de Abril passado que provocou quase 300 vítimas.


A Cruz, levada por doze voluntários do Centro Juvenil São Lourenço da Santa Sé, como ele mesmo explicou neste meio-dia, ao rezar a oração mariana do Regina Caeli junto a milhares de peregrinos congregados na praça de São Pedro no Vaticano, está congregando a numerosos rapazes e moças.


“Em comunhão com os jovens daquela terra duramente golpeada pelo terramoto, pedimos a Cristo morto e ressuscitado para infundir sobre eles seu Espírito de consolação e de esperança”, disse o Papa.


A Cruz chegou neste sábado à Casa do Estudante da cidade de Áquila, onde faleceram oito pessoas, e foi recebida por jovens da cidade. Após um momento de oração, foi levada ao acampamento número 1, onde passou uma noite que começou com uma vigília de Pentecostes.


Neste domingo foi levada à Escola da Guarda de Finanças da Itália, onde o bispo do lugar, Dom Giuseppe Molinari, celebrou uma missa na qual ministrou o sacramento da Confirmação há alguns jovens. Durante o resto do dia percorreu localidades próximas com acampamentos.Segundo o programa, o regresso da cruz a Roma está previsto para 2 de Junho.


“Por que levar a Cruz à cidade de Áquila?”, pergunta o organizador da iniciativa, o Pe. Eric Jacquinet, responsável da secção Jovens do Conselho Pontifício para os Leigos.


“A peregrinação contínua da Cruz da Jornada Mundial da Juventude é verdadeiramente um manancial de graça imensa”, responde, recordando que este símbolo por excelência do cristianismo percorre o mundo desde que João Paulo II a entregou em 22 de Abril de 1984 aos jovens após o Ano Santo da Redenção.


“Muitas são as pessoas que sofrem e que a seus pés encontraram consolo e paz. Muitos foram os que tocaram, graças a ela, no mistério de Deus revelado em Cristo. Muitos ficaram tocados pela misericórdia de Cristo pelos pecadores e encontraram a força para pedir o baptismo ou o sacramento da reconciliação. Muitas foram as vocações ao sacerdócio e a vida consagrada que surgiram aos pés desta Cruz”, escreve o sacerdote francês.


A Cruz percorrerá a Espanha antes que seja celebrada a Jornada Mundial da Juventude em Madrid, em Agosto de 2011.
Cristo Jovem

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Um milhão de terços por Portugal


Vários grupos de jovens católicos em Lisboa estão a promover uma campanha de oração maciça por Portugal. O objectivo é atingir o milhão de terços diários, em cumprimento do pedido de Nossa Senhora aos pastorinhos de Fátima para que rezassem o terço todos os dias.
A campanha foi lançada ontem à noite na Basílica dos Mártires, no Chiado em Lisboa e, segundo os organizadores, teve bastante adesão.Os objectivos da campanha foram então explicados. A ideia passa por promover a oração diária do terço, mas com a intenção específica de rezar por Portugal.
Os interessados podem preencher uma ficha de inscrição onde especificam aquilo que se comprometem a rezar. “Pode ser um terço por dia ou um certo número por semana. Podem até juntar um grupo de cinco amigos em que cada um reza uma dezena por dia, perfazendo um terço em conjunto”, explica Graça, uma das promotoras do evento.
A campanha prolonga-se pelo menos até ao dia 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, altura na qual se realizará uma peregrinação até ao Santuário de Vila Viçosa e se fará a entrega simbólica dos terços rezados a Nossa Senhora.
A organização conta ter mais informação no site http://www.tercosdeportugal.com.pt/, que deve estar disponível nos próximos dias.
Cristo Jovem

Ultreia Diocesana em Portalegre


Tem lugar no Seminário Maior de Portalegre a Ultreia Diocesana no próximo dia 14 de Junho, Domingo.

Durante a manhã, haverá um tema de estudo e reflexão orientado pelo Cónego Bonifácio Bernardo subordinado ao tema "Os Encontros de Cristo com S. Paulo".

A Eucaristia e a Ultreia propriamente dita serão outras componentes importantes neste dia, intensamente vividas, que os Cursistas de toda a diocese vão aproveitar para revitalizar o seu compromisso com Cristo, em ordem ao testemunho cristão na sua vida familiar, social e profissional.
Diocese Portalegre - Castelo Branco

Encontro de Reflexão


Hoje, às 21h, temos encontro de reflexão na nossa igreja.

SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE - 7.06.09




A Solenidade que celebramos no próximo Domingo, dia 7 de Junho, não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.

A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.

No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.

Reflectindo o Evangelho


Sendo humano como nós, Jesus enfrentou desafios e frustrações nas suas relações, tal como nós experimentamos nas nossas. Os onze discípulos que partiram para a Galileia estavam com Jesus desde o princípio da sua vida pública; viram os seus milagres, ouviram as suas parábolas, testemunharam a sua Paixão, viram-no morto e agora vêem-no vivo: o Ressuscitado!
No entanto “duvidaram” (Evangelho). Para além da dúvida, os discípulos negaram-no e traíram-no. Não foram capazes de ter sempre o mesmo nível de relação com Cristo, tal como nós não conseguimos manter sempre o mesmo nível relacional com aqueles que nos rodeiam.
A solenidade da Santíssima Trindade é a aclamação da relação perfeita: o Amor que existe dentro da Trindade e que se comunica de forma gratuita à humanidade.
Mas não é fácil reconhecer e corresponder a uma relação de amor proposta por Deus. Na primeira leitura, do livro do Deuteronómio, o Povo de Deus faz um caminho de interrogações sobre as graças recebidas até chegar à aclamação de fé num só Deus, com quem passa a ter uma relação de fidelidade, nem sempre mantida, mas sempre acolhida por parte de Deus.
Na segunda leitura, da Epístola de S. Paulo aos Romanos, a nossa relação com Deus enquanto cristãos ganha uma nova dimensão, recebemos “o Espírito de adopção filial”; Deus já não é visto como alguém distante e inacessível, mas como “Pai”.
No Evangelho encontramos a garantia de que o Deus com quem o povo criou uma relação de fidelidade, e a quem tratamos por “Pai” por causa da graça do Espírito Santo, estará “sempre [connosco] até ao fim dos tempos”.
Para nos mantermos em união com esta relação divina de Amor, Jesus Cristo ordenou que fôssemos introduzidos na união fraternal, que é a Igreja, com o Baptismo “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, pois só na relação na Trindade é que mantemos a nossa relação enquanto filhos amados de Deus.


Vivendo o Evangelho


No nosso dia-a-dia podemos manifestar a nossa fé, que normalmente traduzimos por palavras no Credo, através das nossas relações. Pois se acreditar na Trindade é viver com a Trindade, temos de deixar que os frutos do Espírito operem em nós, para que sejamos veículo do amor de Deus para com toda a Humanidade. Uma forma muito concreta de agir em conformidade com esta fé num Deus que é único, que se revelou aos Homens em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e que continua presente na sua Igreja pelo Espírito Santo, é olhar para a figura de Paulo e para a forma como foi capaz de também se dar por acreditar num Deus que se dá.
A Caminho
Farol de Luz

Campanha do Banco Alimentar com resultado "extraordinário"


Isabel Jonet mostrou-se surpreendida com os resultados da campanha realizada esta fim-de-semana. Foram recolhidas 1935 toneladas de alimentos e outros bens essenciais.



As recolhas a nível nacional dos 14 Bancos Alimentares Contra a Fome, no fim-de-semana, ultrapassaram em 27 toneladas as apuradas pelo Natal, disse hoje à Lusa Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares.

"Foi uma coisa extraordinária", comentou Isabel Jonet, surpreendida com os números apurados ao princípio da madrugada de hoje: 1935 toneladas recolhidas, um acréscimo de 18,2 por cento em relação a Maio do ano passado (1636 toneladas).

No último Natal, as recolhas atingiram 1908 toneladas. Desde 1992 que os bancos alimentares fazem duas campanhas por ano.

Isabel Jonet sublinhou que estes valores se registaram "apesar - ou, se calhar, por causa - da crise em que vivemos" e confessou ter temido que o facto de ter sido o primeiro fim-de-semana de praia poder afastar as pessoas das superfícies comerciais onde se processou a operação de solidariedade.

A campanha do fim-de-semana foi realizada em 1219 superfícies comerciais das zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Braga, Coimbra, Cova da Beira, Évora e Beja, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal e S.Miguel.

Cerca de 23 000 disponibilizaram algum do seu tempo durante o fim-de-semana para participar na campanha de recolha, em tarefas como a recolha nos estabelecimentos comerciais, o transporte, pesagem e separação dos produtos.

Os géneros alimentares recolhidos serão distribuídos a partir da próxima semana por mais de 1.600 Instituições de solidariedade social que os entregarão a cerca de 250 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confeccionadas, o que significa que 2,5 por cento da população é alvo desta campanha de solidariedade.

Até 7 de Junho, haverá ainda a possibilidade de contribuir para os Bancos Alimentares Contra a Fome através da Campanha "Ajuda Vale", presente em todas as lojas das cadeias Pingo Doce/Feira Nova, Dia/Minipreço, El Corte Inglês, Jumbo/Pão de Açúcar, Lidl, Modelo/Continente, informa a organização.

Nesses estabelecimentos serão disponibilizados em suportes próprios cupões-vale de cinco produtos seleccionados (azeite, óleo, leite, salsichas e atum).

Cada cupão representa uma unidade do produto (por exemplo, "1 litro de azeite", "1 litro de leite"). Este cupão, para além de mencionar que se trata de uma entrega destinada aos Bancos Alimentares Contra a Fome, refere de forma clara a identificação do tipo de produto, da unidade e do correspondente código de barras, através do qual é efectuado o controlo das dádivas. Ao efectuar o pagamento, o dador entrega o cupão "Ajuda Vale" na caixa registadora. A logística de recolha e transporte para os Bancos Alimentares contra a Fome fica a cargo da cadeia de distribuição aderente. As doações são auditadas por uma empresa externa especializada.

A organização indica que também na rede de cerca 3300 lojas Payshop é possível contribuir para esta campanha, efectuando uma doação em dinheiro que será convertida em leite e dará lugar à emissão de recibo.

A actividade dos Bancos Alimentares Contra a Fome prolonga-se ao longo de todo o ano. Para além das campanhas de recolha em supermercados, organizadas duas vezes por ano, os Bancos Alimentares Contra a Fome recebem diariamente excedentes alimentares doados pela indústria agro-alimentar, pelos agricultores, pelas cadeias de distribuição e pelos operadores dos mercados abastecedores.

São assim recuperados produtos alimentares que, de outro modo, teriam como destino provável a destruição.

Em 2008, os 14 Bancos Alimentares Contra a Fome operacionais distribuíram um total de 17 500 toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado superior a 27 352 milhões de euros), ou seja, um movimento médio de 69,4 toneladas por dia útil.

Em 1992, nasceu em Portugal o primeiro Banco Alimentar Contra a Fome seguindo o modelo dos "Food Banks" norte americanos, na altura já implantado na Europa, nomeadamente em França e na Bélgica.

Estão actualmente em actividade no território nacional 15 Bancos Alimentares, congregados na Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, com o objectivo comum de ajudar as pessoas carenciadas, pela doação e partilha.

Existem 282 Bancos Alimentares operacionais na Europa, que em 2008 distribuíram 294 500 toneladas de produtos a 4,5 milhões de pessoas, através de 27 000 associações.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Igualdade em S. Paulo


Leitura integral da 1ª e 2ª Carta aos Coríntios

"Num só Espírito fomos todos baptizados para formar um só corpo, judeus e gregos, escravos ou livres, e todos bebemos..."

Dia 27 de Maio, quarta-feira, os actores Márcia Breia e António Fonseca estarão presentes no Auditório Vita - Braga para lerem a 1ª e 2ª Carta aos Coríntios.
Este é o segundo de três encontros dedicados à leitura das Cartas de Paulo. O primeiro foi no dia 15 de Maio, em que Luis Miguel Cintra leu a Carta aos Romanos, a Carta aos Gálatas e a Carta a Filémon. O último encontro será no dia 5 de Junho, em que o actor António Durães lerá a 1ª Carta aos Tessalonicenses e a Carta aos Filipenses.

É, sem dúvida, uma oportunidade singular para nos deixarmos envolver pela grandiosidade e força que as cartas de Paulo imprimem, quando lidas na íntegra.
A Caminho

Mais de 3000 pessoas na Peregrinação Diocesana a Fátima