domingo, 24 de maio de 2009

Geração Digital - 43.º Dia Mundial das Comunicações


As três Celebrações deste Domingo são convergentes no sentido, porque Jesus antes de subir para o Pai propõe: “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar será salvo…”.

A celebração da Família Rural, na Casa do Oeste, tem por finalidade evidenciar o papel dos cristãos na construção do Reino de Deus, a partir da Fé. Os cristãos são, simultaneamente cidadãos da cidade de Deus e da cidade dos homens e são chamados a introduzir na construção da cidade dos homens a novidade e a profundidade da Fé recebida. É disto que falará o Prof. Dr. António Matos Ferreira “Os Movimentos da Acção Católica e a sua actualidade no contexto social e eclesial”. Pois, os cristãos são chamados a tornarem a Igreja presente e activa nos locais e circunstâncias em que, só por meio deles, ela pode ser o sal da terra. Pertence aos leigos pelas suas iniciativas e sem esperar passivamente ordens e directrizes, imbuir de espírito cristão a mentalidade e os costumes, as leis e as estruturas da sua comunidade de vida (AO.48e PP).

O papa Bento XVI, na sua mensagem sobre os meios de Comunicação Social, centra a nossa atenção na “geração digital”. O mundo da Internet. Propõe-nos uma reflexão sobre “As novas tecnologias e as novas relações,… no continente digital”. Sejam também eles meios de semear o Evangelho de Jesus Cristo. João Paulo II já nos tinha falado da Internet como “novo fórum para a evangelização”. As mudanças que cada vez mais afectam a vida das pessoas e sobretudo as novas gerações e de modo profundo, são um desafio novo à acção missionária evangelizadora. Porque as novas tecnologias são um potencial extraordinário, “quando usadas para favorecerem a compreensão e a solidariedade humana”. Por conseguinte devemos usar as redes digitais para “promover a solidariedade humana, a paz e a justiça, os direitos humanos e o respeito pela vida e o bem da criação” Diz-nos o Papa: «Desejo encorajar todas as pessoas… a que se empenhem na promoção de uma cultura do respeito, do diálogo, da amizade” – usando os telemóveis, os computadores e a Internet:

- Promovendo o respeito pela dignidade e valor da pessoa humana: «Se as novas tecnologias devem servir o bem dos indivíduos e da sociedade, aqueles que as usam devem evitar a partilha de palavras e imagens degradantes para o ser humano e, consequentemente, excluir aquilo que alimenta o ódio e a intolerância, envilece a beleza e a intimidade da sexualidade humana, explora os débeis e os inermes.»

- Promovendo o diálogo entre as pessoas «radicado numa busca sincera e recíproca da verdade, para realizar a promoção do desenvolvimento na compreensão e na tolerância. A vida não é uma mera sucessão de factos e experiências: é antes a busca da verdade, do bem e do belo. […].

- Promovendo a amizade «Nas nossas amizades e através delas crescemos e desenvolvemo-nos como seres humanos. […] Seria triste se o nosso desejo de sustentar e desenvolver on-line as amizades fosse realizado à custa da nossa disponibilidade para a família, para os vizinhos e para aqueles que encontramos na realidade do dia a dia, no lugar de trabalho, na escola, nos tempos livres. De facto, quando o desejo de ligação virtual se torna obsessivo, a consequência é que a pessoa se isola, interrompendo a interacção social real. Isto acaba por perturbar também as formas de repouso, de silêncio e de reflexão necessárias para um são desenvolvimento humano.»
Farol de Luz

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