quarta-feira, 26 de agosto de 2009

XXII Domingo do Tempo Comum | 30.08.09



A liturgia do 22º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre a “Lei”. Deus quer a realização e a vida plena para o homem e, nesse sentido, propõe-lhe a sua “Lei”. A “Lei” de Deus indica ao homem o caminho a seguir. Contudo, esse caminho não se esgota num mero cumprimento de ritos ou de práticas vazias de significado, mas num processo de conversão que leve o homem a comprometer-se cada vez mais com o amor a Deus e aos irmãos.

A primeira leitura garante-nos que as “leis” e preceitos de Deus são um caminho seguro para a felicidade e para a vida em plenitude. Por isso, o autor dessa catequese recomenda insistentemente ao seu Povo que acolha a Palavra de Deus e se deixe guiar por ela.

No Evangelho, Jesus denuncia a atitude daqueles que fizeram do cumprimento externo e superficial da “lei” um valor absoluto, esquecendo que a “lei” é apenas um caminho para chegar a um compromisso efectivo com o projecto de Deus. Na perspectiva de Jesus, a verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “leis”, mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos.

A segunda leitura convida os crentes a escutarem e acolherem a Palavra de Deus; mas avisa que essa Palavra escutada e acolhida no coração tem de tornar-se um compromisso de amor, de partilha, de solidariedade com o mundo e com os homens.


Agência Ecclesia

Peddy Paper - Cernache do Bomjardim

Jesuítas organizam encontro juvenil em Coimbra



De 4 a 6 de Setembro, em Cernache (perto de Coimbra) os jesuítas organizam mais um grande encontro de juventude intitulado afterpaul. Será a evocação do nascimento de S. Paulo, 2000 depois do seu nascimento, tal como nome desta iniciativa indica (after paul=depois de Paulo).

Estes grandes encontros da juventude ligada à companhia de Jesus e à espiritualidade inaciana nasceram por volta do ano 2000 e ganharam maior expressão com as celebrações dos 500 anos do nascimento de S. Francisco Xavier originando iniciativas de grande profundidade pastoral, novas linguagens estéticas e teológicas de indiscutível qualidade, tais como as noites inacianas (directas de peregrinação e festa), a noite XL em Lisboa), os encontros Afterxav’s, etc. inspirando posteriormente inúmeras iniciativas no âmbito da pastoral da juventude.

O Afterpaul será marcado “pela força das convicções” e à imagem de S. Paulo procurará interpelar fortemente cada um dos participantes a reforçar o seu conhecimento de Cristo e a colocar, pela positiva, o evangelho nas fronteiras, ambientes e interesses do mundo post-moderno. Do seu programa constam grandes tertúlias e debates entre a fé, ciência e cultura sobre temas tão interessantes como: “razões e desculpas para não acreditar”; “Acreditar depois de Darwin”, “Construir o futuro: causas ou negócios”; “Ser feliz: direito, conquista ou missão”. Os grandes temas do encontro são “Cristo, apresenta-se” e a “Igreja, procura-se”.

O programa prevê ainda vários painéis e testemunhos, um conjunto de variadíssimo de oficinas e workshops (Bíblia, Fé/Ateísmo; Igreja, Novas Tecnologias, Auto-conhecimento, Musica, Dança, Escultura, Questões éticas, Espiritualidade, Discernimento, Fé/Justiça, Sacramentos, Ecologia, etc.), Cine-Forum, Exposições, “after-hours” e tertúlias no bar, etc.

Destaque especial para os 2 grandes espectáculos de luz e som na abertura e encerramento, uma grande entrevista sobre o futuro e do mundo e da Igreja com o Sr. D. Carlos Azevedo, um jantar bíblico, a grande vigília de oração e para todo o espaço envolvente preparado para esta iniciativa com 2 capelas, restaurante, bar, livraria, 3 pequenos auditórios, espaço para conversas e confissões, situado no ambiente verde e bucólico do colégio entre palmeiras, lagos e ovelhas. Haverá tempos largos para o silêncio e a meditação pessoal, para a oração comunitária, para criar laços, para a conversa e o acompanhamento personalizado

O AfterPaul é aberto a todos jovens interessados (do 11º ano aos 30 anos). As inscrições podem ser feitas até ao dia 30 de Agosto. Para mais informações consulte o site www.afterpaul.com ou ainda www.essejota.net.


Agência Ecclesia

Papa lança forte mensagem ecológica

Bento XVI saúda nova sensibilidade internacional e pede uma relação «correcta» com o Ambiente




Bento XVI deixou hoje um forte apelo em favor da preservação do meio ambiente, manifestado o seu apoio aos líderes de governo e organizações internacionais que se irão reunir na próxima Conferência da ONU sobre mudanças climáticas.

Para o Papa é fundamental que “a comunidade internacional e cada governo enviem os sinais certos aos seus cidadãos e consigam travar as formas prejudiciais de tratar o ambiente”.

"Os diversos fenómenos de degradação ambiental e as calamidades naturais, que a comunicação social regista várias vezes, lembram a urgência do respeito pela natureza, recuperando e valorizando na vida de cada dia uma relação correcta com o ambiente”, disse.

O Papa admitiu que estes temas estão na agenda das “autoridades e da opinião pública”, saudando o desenvolvimento de “uma nova sensibilidade, que se exprime na multiplicação de encontros, também a nível internacional.

Falando em inglês, Bento XVI disse que “os custos económicos e sociais da utilização de recursos comuns devem ser reconhecidos com transparência e suportados por aqueles que os maltratam, não por outros povos ou pelas gerações futuras”.

Na audiência geral desta Quarta-feira, em Castel Gandolfo, o Papa falou do fim das férias de Verão, dedicando a sua habitual catequese à criação. A audiência na residência pontifícia, nos arredores de Roma, teve dois momentos, sendo o último dedicado apenas a cerca de dois mil peregrinos de língua alemã.

Como habitualmente, houve também uma saudação na nossa língua, a “todos os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os grupos do Coral de Vila Real e de Mogi das Cruzes, desejando que esta visita ao Sucessor de Pedro fortaleça a vossa fé e vos ajude a irradiar o Amor de Deus na própria casa e na sociedade”.

Aos peregrinos de língua francesa, Bento XVI referiu que “no final deste período de férias de Verão, convido a dar graças a Deus pelo dom inestimável da criação”.

“A protecção do ambiente, a salvaguarda dos recursos da terra e do clima estão confiadas à nossa responsabilidade”, acrescentou.

Para o Papa, a resposta aos actuais desafios ambientais passa por “construir em conjunto um desenvolvimento humano integral, inspirado pelos valores da caridade e da verdade, em benefício dos povos de hoje e de amanhã”.

Bento XVI disse ainda que quando Deus é esquecido, começa a destruição da natureza. “Se é desvalorizada a relação da criatura humana com o Criador, a matéria é reduzida a possessão egoísta, o homem torna-se a «última instância» e o objectivo da existência fica reduzido a uma cansativa corrida para possuir o mais possível”.

Um Papa ecológico


Ao longo da audiência, foi citada por diversas vezes a última encíclica papal, Caritas in veritate. Nesse documento, Bento XVI diz que os projectos para um desenvolvimento humano integral "não podem ignorar os vindouros, mas devem ser animados pela solidariedade e a justiça entre as gerações, tendo em conta os diversos âmbitos: ecológico, jurídico, económico, político, cultural".

Em particular, desenvolvem-se as questões relacionadas com "as problemáticas energéticas", condenando "o açambarcamento dos recursos energéticos não renováveis por parte de alguns Estados, grupos de poder e empresas".

"A protecção do ambiente, dos recursos e do clima requer que todos os responsáveis internacionais actuem conjuntamente e se demonstrem prontos a agir de boa fé, no respeito da lei e da solidariedade para com as regiões mais débeis da terra", indica o documento.

O Papa observa que "a monopolização dos recursos naturais, que em muitos casos se encontram precisamente nos países pobres, gera exploração e frequentes conflitos entre as nações e dentro das mesmas".

Nesse sentido, prossegue, "a comunidade internacional tem o imperioso dever de encontrar as vias institucionais para regular a exploração dos recursos não renováveis, com a participação também dos países pobres, de modo a planificar em conjunto o futuro". Por isso, Bento XVI frisa que também neste campo "há urgente necessidade moral de uma renovada solidariedade, especialmente nas relações entre os países em vias de desenvolvimento e os países altamente industrializados".

"As sociedades tecnicamente avançadas podem e devem diminuir o consumo energético seja porque as actividades manufactureiras evoluem, seja porque entre os seus cidadãos reina maior sensibilidade ecológica. Além disso há que acrescentar que, actualmente, é possível melhorar a eficiência energética e fazer avançar a pesquisa de energias alternativas", pode ler-se.

"O açambarcamento dos recursos, especialmente da água, pode provocar graves conflitos entre as populações envolvidas", alerta ainda a Caritas in veritate.

Em finais de Julho, a Santa Sé divulgou o tema da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2010, desta feita intitulada "Se queres a paz, cuida da criação". O Papa fala numa crise ecológica e na necessidade de enfrentá-la globalmente.

O tema pretende fomentar uma tomada de consciência do "forte elo que existe no nosso mundo globalizado e interconectado entre salvaguarda da criação e cultivo do bem da paz", lembrando as "terríveis perspectivas que a degradação ambiental apresenta".

Segundo a apresentação do tema divulgada pela Santa Sé, "se a família humana não souber fazer frente a estes novos desafios com um renovado sentido de justiça e de equidade social e de solidariedade internacional, corre-se o risco de semear a violência entre os povos e entre as gerações presentes e futuras".

A mensagem deverá retomar as observações contidas nos números 48-51 da Encíclica, destacando a necessidade urgente de que a tutela do meio ambiente seja "um desafio para toda a humanidade".

"Trata-se do dever, comum e universal, de respeitar um bem colectivo, destinado a todos, impedindo que se possam utilizar de modo impune as diversas categorias de seres", refere a Santa Sé.

A celebração de 1 de Janeiro do próximo ano procurará "favorecer uma consciência renovada da interdependência que une entre si todos os habitantes da Terra".

"Esta consciência servirá para eliminar diversas causas de desastres ecológicos e garantir uma pronta capacidade de resposta quando esses desastres atingem povos e territórios", defende a apresentação da mensagem do Papa.




Fonte:

Agência Ecclesia

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

XV Encontro Nacional

Ficam aqui as informações para quem vai ao encontro nacional.

Dia 27 - Partida --> Carvalhal - Entroncamento - Felgueiras
Dia 31 - Chegada --> Felgueiras - Carvalhal


Encontro Nacional 2009


Amanha, dia 25, há reunião/ensaio às 21h em Alferrarede, para preparar a Celebração Penitencial do Encontro Nacional.

domingo, 23 de agosto de 2009

Abrir caminhos à harmonia


Esta semana a ACR do Patriarcado de Lisboa realiza na Casa do Oeste a sua 34ª Semana de Estudos, com o tema “Caminhos para uma maior harmonia social e ambiental”,tratado pela economista Dra Manuela Silva.

A nossa sociedade está doente com desigualdades gritantes na repartição de rendimentos e riqueza, na utilização dos recursos naturais, nos projectos de vida e no relacionamento interpessoal; e manifesta incapacidade em superar essas desarmonias.

Estas incapacidades verificam-se em nós próprios, nos cidadãos em geral e nas suas organizações.

Há que abrir caminhos novos que exige o nosso envolvimento e por isso o nosso diálogo, para agirmos correctamente a nível individual, familiar e social.

Temos de participar em grupos de acção social para abrir os olhos aos problemas e intervir no sentido de obter as respostas e soluções para os problemas.

Este é o nosso papel de cristãos na procura de novos caminhos em três dimensões: a da pessoa, a do homem que vive com os outros em sociedade e a do homem com o universo.

Somos chamados a lutar todos os dias para construir a harmonia, na desarmonia da sociedade em que vivemos.

É preciso abrir o coração, os olhos,, abrir a inteligência, descobrir soluções, organizar as nossas ajudas.

“Amai-vos uns aos outros”.

P. Batalha

sábado, 22 de agosto de 2009

Acampamento JMV Carvalhal


Pois é, já está decidido o local para onde nós vamos acampar, ou melhor dizendo, acantonar, pois foi-nos emprestado o Salão Paroquial, onde nós poderemos dormir e fazer as nossa refeições.
Vamos para a Praia Fluvial do Carvaoeiro!

Vamos ter também uma cozinheira, que se disponibilizou a cozinhar para nós!

Até lá, vamos estar em preparações, pois há muita coisa para fazer!

Livro «O peixe amarelo» sugere pistas para um mundo melhor


“Tenho muita esperança de que esta seja a primeira geração solidária a uma escala global”, diz João Meneses, autor do livro «O peixe amarelo – Pistas para um mundo melhor», que transcreve os artigos publicados no «Diário Económico» durante dois anos e meio.

Nos textos, o comissário do Simpósio «Reinventar a Solidariedade» procurou enunciar um conjunto de possibilidades de evolução social, económica e ambiental.

João Meneses pensa que esta geração se está a confrontar com a possibilidade do fim do mundo, devido às tensões sociais, ambientais, bélicas e culturais.

O autor lembra que a crise actual tem demonstrado que “a economia não é uma força motriz capaz de suster a humanidade e de a fazer progredir rumo a uma espécie de ideal civilizacional de bem-estar material”.

A metáfora do “peixe amarelo”, inspirada em Herberto Helder, recorda que a metamorfose é uma dimensão fundamental da vida. Para o presidente da TESE – Associação para o Desenvolvimento, o desafio do crescimento humano impõe que as comunidades não se instalem nos modelos do passado, mas sejam capazes de criar meios de atenuar e ultrapassar as “arestas do mundo”.

A obra, editada pela Pedra Angular, conta igualmente com textos de António Câmara (YDreams), Carlos Zorrinho (Plano Tecnológico), Diogo Vasconcelos (Cisco), Geoff Mulgan (Young Foundation) e Rogério Roque Amaro (ISCTE).


Agência Ecclesia

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

XXI Domingo do Tempo Comum | 23.08.09


A liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum fala-nos de opções. Recorda-nos que a nossa existência pode ser gasta a perseguir valores efémeros e estéreis, ou a apostar nesses valores eternos que nos conduzem à vida definitiva, à realização plena. Cada homem e cada mulher têm, dia a dia, de fazer a sua escolha.

Na primeira leitura, Josué convida as tribos de Israel reunidas em Siquém a escolherem entre “servir o Senhor” e servir outros deuses. O Povo escolhe claramente “servir o Senhor”, pois viu, na história recente da libertação do Egipto e da caminhada pelo deserto, como só Jahwéh pode proporcionar ao seu Povo a vida, a liberdade, o bem estar e a paz.

O Evangelho coloca diante dos nossos olhos dois grupos de discípulos, com opções diversas diante da proposta de Jesus. Um dos grupos, prisioneiro da lógica do mundo, tem como prioridade os bens materiais, o poder, a ambição e a glória; por isso, recusa a proposta de Jesus. Outro grupo, aberto à acção de Deus e do Espírito, está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida; os membros deste grupo sabem que só Jesus tem palavras de vida eterna. É este último grupo que é proposto como modelo aos crentes de todos os tempos.

Na segunda leitura, Paulo diz aos cristãos de Éfeso que a opção por Cristo tem consequências também ao nível da relação familiar. Para o seguidor de Jesus, o espaço da relação familiar tem de ser o lugar onde se manifestam os valores de Jesus, os valores do Reino. Com a sua partilha de amor, com a sua união, com a sua comunhão de vida, o casal cristão é chamado a ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja.

Reflectindo o Evangelho

Quem obedece é livre. Eis o adágio popular que a Liturgia deste Domingo vem confirmar. De facto, o homem e a mulher são seres livres por excelência, ou seja, estão dotados da capacidade de poderem fazer escolhas, opções.
Ser cristão é optar por Cristo e pela sua doutrina. Não podemos ser cristãos em part-time, mas em full-time; não podemos ser e não ser; temos de ser coerentes e constantes. Contudo, sabemos que nem sempre é fácil seguir Jesus; o seu projecto é muito exigente; a Sua Palavra incomoda, é dura, é como uma espada de dois gumes, fere e cura: “estas palavras são duras. Quem pode escutá-las?” (ver Evangelho).
Todavia, a Sua Palavra é performativa, é verdadeira, é actual, é interpeladora. É pela sua exigência que muitos homens e mulheres se tornam indiferentes ao plano de Deus e optam por outras palavras que diariamente nos afogam, nos abafam, mesmo que, muitas vezes, nos seduzam, embora não deixem de ser palavras ocas, palavras vazias, palavras ilusórias, palavras fugazes. Só a Palavra de Deus é realmente Espírito e vida, vida em abundância, vida plena. Só realmente Jesus tem palavras de vida eterna.
O respeito, a igualdade, o carinho, o amor mútuo são marcas identificadoras daquele que opta por Cristo. Isto traz implicações, quer mesmo a nível familiar, isso o expressa S. Paulo na 2ª Leitura: “sede submissos uns aos outros no temor de Cristo”.

Vivendo o Evangelho

“Também vós quereis ir embora”? Eis a grande questão que Jesus nos dirige. De facto, parece que as palavras de Jesus já não nos fascinam, parecem descontextualizadas da nossa vida. Diante de tal cenário podemos desanimar, pensando que Jesus até foi homem corajoso, interessante, mas que o seu projecto implica de nós sacrifício, renúncia, não absolutizar os nossos interesses e que, por isso, é melhor viver a vida, gozar a vida, “curtir” a vida, ou seja, viver apenas o imediato, o presente, sem jamais analisar o passado e perspectivar o futuro. Este é um vírus que nos pode contaminar facilmente, na sociedade hedonista e indiferente em que vivemos.
Pensar, reflectir e analisar as nossas opções é o grande desafio que o Senhor nos faz neste Domingo.


Farol de Luz; A Caminho

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Curiosidade!



Para quem pretenda saber mais sobre a Eucaristia, fica aqui este link:

Novo link adicionado!


Andava eu a vasculhar pela internet e encontrei uma notícia que falava sobre um site, de seu nome "catequisar". A curiosidade falou mais alto e decidi espreitar.


É realmente um site muito interessante, pelo facto de nos motivar a querer saber mais sobre a Eucaristia, como dar catequese e até temas para realizar encontros de reflexão!


Power Point's, documentos, temas de reflexão, liturgia na catequese, Um olhar sobre a Bíblia, são algumas das rubricas presentes neste site!


Visitem : catequisar.net

Catequizar on line



“Não queremos que seja apenas um local de chegada, mas antes um local de passagem, de crescimento e de partida para outras paragens. O Catequizar é um projecto de catequistas para catequistas”. Assim se apresenta o mais recente projecto on line de Catequese.

O site catequizar.net aposta na dinamização de “conteúdos de qualidade”. Com entrevistas, notícias, sugestões várias para explorar e usar ferramentas para o trabalho dos catequistas, o site quer tirar proveito da Internet, “uma excelente oportunidade de anunciar Jesus Cristo a quem procura”, explica a equipa dinamizadora.


Portal Cristo Jovem

Evangelho Diário


Evangelho segundo S. Mateus 22,1-14.

Tendo Jesus recomeçado a falar em parábolas, disse-lhes:
«O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho.
Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram comparecer.
De novo mandou outros servos, ordenando-lhes: 'Dizei aos convidados: O meu banquete está pronto; abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas; tudo está preparado. Vinde às bodas.’
Mas eles, sem se importarem, foram um para o seu campo, outro para o seu negócio.
Os restantes, apoderando-se dos servos, maltrataram-nos e mataram-nos.
O rei ficou irado e enviou as suas tropas, que exterminaram aqueles assassinos e incendiaram a sua cidade.
Disse, depois, aos servos: 'O banquete das núpcias está pronto, mas os convidados não eram dignos.
Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos encontrardes.’
Os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos aqueles que encontraram, maus e bons, e a sala do banquete encheu-se de convidados.
Quando o rei entrou para ver os convidados, viu um homem que não trazia o traje nupcial.
E disse-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’ Mas ele emudeceu.
O rei disse, então, aos servos: 'Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.’
Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»



Comentário ao Evangelho



O traje das bodas


Que é o traje das bodas, a veste nupcial? O apóstolo Paulo diz-nos: «Os preceitos não têm outro objectivo senão a caridade que nasce de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sem fingimento» (1Tim 1, 5). É essa a veste nupcial. Não se trata de um qualquer amor, porque muitas vezes vêem-se homens que amam com má consciência. Os que se entregam juntos a brigas, à maldade, os que se amam com o amor dos actores, dos condutores de carros, dos gladiadores, amam-se generosamente entre si, mas não com aquela caridade que nasce de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sem fingimento; ora, a veste nupcial não é essa caridade.

Revesti-vos, pois, da veste nupcial, vós que ainda a não tendes. Já entrastes na sala do banquete, ides aproximar-vos da mesa do Senhor, mas não tendes ainda, em honra do Esposo, a veste nupcial: procurais ainda os vossos interesses e não os de Jesus Cristo. Usa-se o traje nupcial para honrar a união nupcial, isto é, o Esposo e a Esposa. Vós conheceis o Esposo, é Jesus Cristo; conheceis a Esposa, é a Igreja (Ef 5, 32). Prestai honra àquela que é desposada, prestai honra também Àquele que a desposa.



ORAÇÃO DA FAMÍLIA VICENTINA




Senhor Jesus, Tu que te fizeste pobre,
faz que tenhamos os olhos e o coração voltados para os pobres
e que possamos reconhecerTe neles;
em sua sede, em sua fome, em sua solidão e em sua dor.
Suscita em nossa Família Vicentina
a unidade, a simplicidade, a humildade
e a chama de caridade
que inflamou o coração de São Vicente de Paulo.
Dános a força para que, fiéis à prática dessas virtudes,
possamos contemplarTe e servirTe
na pessoa do pobre e um dia unirmonos
a Ti e a eles no Teu reino.


Amém


ATENÇÃO!


Não se esqueçam que hoje, dia 20, temos reunião para preparar o nosso acampamento às 21h!


É importante que estejam presentes!

MISSÃO POPULAR - uma realidade a preservar



Em Portugal, muitas das Dioceses tiveram a Santa Missão, animada por várias Congregações, reviveram ou empenharam-se em renovar este "meio extraordinário" de evangelização e outras, há poucos anos ou agora, investem na Missão renovada.


Na nossa Diocese há duas Congregações masculinas que têm a Missão Popular como uma das respostas ao seu carisma: A Congregação da Missão (Padres Vicentinos) e a Congregação do Santíssimo Redentor (Padres Redentoristas). Cada uma delas tem o seu jeito próprio de responder aos apelos das comunidades e dos seus responsáveis, tendo bem presente a fidelidade a Jesus Cristo e ao Seu Evangelho, a sua matriz fundacional, o carisma que norteia o seu agir e os desafios da Igreja e da sociedade onde estão inseridas.

Em Portugal, muitas das Dioceses tiveram a Santa Missão, animada por várias Congregações, reviveram ou empenharam-se em renovar este “meio extraordinário” de evangelização e outras, há poucos anos ou agora, investem na Missão renovada.

A pré-Missão, o tempo da Missão e a pós-Missão, são os pilares da Missão Popular. As catequeses ou temas para as reuniões das Comunidades ou Assembleias Familiares e a formação contínua dos Animadores, são meios indispensáveis para a continuidade da Missão.

Entre os anos de 1994 e 2002, a Diocese de Portalegre-Castelo Branco, de modo particular, o Arciprestado de Abrantes (na altura, Arciprestados de Abrantes, Sardoal e Mação), apostou forte na Missão Popular. Também os Arciprestados de Alcains e de Nisa fizeram a experiência.
Ao todo, fizeram-se 33 Missões Populares. Foram animadas por 100 missionários (34 sacerdotes, 30 religiosas, 12 seminaristas/noviços, 8 leigas consagradas, e 16 leigos, alguns deles, chefes de família). Durante este tempo de Missão surgiram 315 Comunidades ou Assembleias Familiares. Foram 15 dias de contacto intenso com crianças, jovens, famílias e doentes, onde a presença dos missionários, e em muitas delas, do Bispo Diocesano, tornaram bem presente o espírito das comunidades apostólicas.

As Missões Populares aconteceram em Alcaravela, Santiago de Montalegre, Constância, Martinchel, Aldeia do Mato, Montalvo, São Vicente e São João Baptista/Abrantes, Alferrarede, Bairro da Chainça, Pego, São Miguel de Rio Torto, Rossio ao Sul do Tejo, Rio de Moinhos, Alvega, Tramagal, Sardoal, Andreus e São Simão, Cabeça das Mós e Entrevinhas, Valhascos, Mação, Penhascoso, Aboboreira, Belver, Envendos, Ortiga, Alcains, Cafede, Espírito Santo e Senhora da Graça/Nisa e Montalvão e em muitos outros lugares, talvez mais pequenos, mas não menos importantes nesta grande aventura missionária.

O que ficou da Missão pode ser a pergunta que se aflora no pensamento de muita gente. Os testemunhos recolhidos dizem que muito de bom aconteceu. As Assembleias Familiares, umas desapareceram e outras, transformaram-se em Grupos Paroquiais de reflexão das catequeses diocesanas.

Ao princípio, fizeram-se encontros de animação para animadores. Era a tarefa do pós-Missão. Num ou noutro lugar foi celebrado o aniversário da Missão, com um tempo de revitalização da mesma. Todavia, a escassez de pessoas para este serviço, a mudança de Bispo Diocesano e de alguns párocos, e a aposta nos Grupos de reflexão, fez com que esta dinâmica afrouxasse na Diocese, enquanto começava a crescer em outras.

A Congregação da Missão está, de novo, a apostar neste serviço missionário, tão querido pelo fundador, Vicente de Paulo, e tão recomendado pelas directrizes das Constituições e Estatutos próprios.

Prova disso, é a calendarização da Missão Popular em Tramaga e em Vale de Açor, duas freguesias da Paróquia de Ponte de Sor, para Março do próximo ano. Está previsto o seu anúncio para o Dia das Missões (18 de Outubro). No tempo de pré-Missão (Novembro-Março) haverá encontros de preparação para os animadores de comunidades, com temática própria, e serão dinamizados pela equipa vicentina das Missões Populares, liderada pelo P. Álvaro Cunha. Estão a ser formadas as equipas missionárias, com leigos e sacerdotes e, se possível, com religiosas. O P. José Alves, Provincial dos Padres Vicentinos e o P. Albertino Gonçalves, responsável pela Pastoral da Vocações, são os sacerdotes que estão disponíveis para este momento forte, nas duas comunidades.

“Missão: testemunho e serviço” é o lema do próximo Dia Mundial das Missões e da Jornada Missionária Diocesana (em Abrantes, no dia 17 de Outubro). Dois tempos fortes para animação, reflexão e partilha para nos tornar mais sensíveis aos apelos e necessidades dos irmãos e despertar em nós o ideal missionário.

Que não nos faltem a força e a coragem para o serviço da MISSÃO!




P. Agostinho de Sousa

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ser padrinho!


Este é um tempo que está a ser utilizado para baptizar as crianças; e na apresentação, no diálogo, a Igreja diz: “Pedis o Baptismo para esta criança… tendes consciência da responsabilidade que assumis de a educar na fé cristã?”. Pais e padrinhos respondem “SIM”.

Não será muitas vezes um “faz de conta”?

Leitor, se és padrinho ou madrinha, responde a estas perguntas, mas sê sincero/a e honesto/a contigo.


  • Costumas falar aos teus afilhados e dás-lhes bons conselhos ?
  • Na data do seu aniversário do Baptismo dás-lhes os “parabéns”?

  • As prendas que lhes dás contribuem para a sua educação cristã ?

  • Conversas com eles sobre a sua fé em Jesus Cristo ?

  • Quando andam na Catequese costumas acompanhá-los e, de vez em quando, conversas com eles sobre a catequese ?

  • Rezas pelos teus afilhados ?

  • Frequentas a Igreja na Missa dominical… como exemplo que lhes deves dar?

Se não fazes nada disto, és apenas um “faz de conta”. Portanto, na verdade, não és padrinho ou madrinha.

O Baptismo é o nascimento para a fé. Não basta fazer nascer. É preciso ajudar a crescer. É o papel dos pais; e os padrinhos são pais cooperantes. É seu papel colaborar, por alguma razão são ‘compadres/comadres’.

Para crescer, um afilhado precisa de ser alimentado e ajudado a aprender a andar e a amar. Quem lhe presta esta ajuda? O Baptismo é o sacramento da nova vida, porque nos faz nascer para a vida divina. Pelo Baptismo tornamo-nos filhos de Deus, irmãos de Jesus, amigos do Espírito Santo, membros da família de Deus, a Igreja, irmãos de todos os homens. É um projecto de família da fé e de uma adesão ao Plano Salvador de Deus, ao seu Reino.


P. Batalha

Evangelho Diário


Evangelho segundo S. Mateus 20,1-16.

Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha.
Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha.
Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho, e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.’
E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo.
Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’
Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.’ Ele disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha.’
Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.’
Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um.
Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um.
Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo:
'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.’
O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos?
Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti.
Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?’
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»



Comentário ao Evangelho



O homem da décima primeira hora: «Os últimos serão os primeiros»


Que fez, pois, o ladrão para receber em herança o paraíso, logo a seguir à cruz? [...] Enquanto Pedro negava Cristo, o ladrão, do alto da cruz, dava testemunho Dele. Não digo isto para denegrir Pedro; digo-o para pôr em evidência a grandeza de alma do ladrão. [...] Aquele ladrão, enquanto toda a populaça se mantinha à sua volta, acusando, vociferando, cobrindo-os de blasfémias e de sarcasmos, não lhes deu a menor importância. Nem sequer teve em conta o estado miserável da crucifixão que se erguia diante dele. Lançou sobre tudo isso um olhar cheio de fé. [...] Virou-se para o Senhor dos céus e, entregando-se a Ele, disse: «Lembra-te de mim, Senhor, quando fores para o teu Reino» (Lc 23, 42). Não menosprezemos o exemplo do ladrão nem tenhamos vergonha de o tomarmos como mestre, a ele que nosso Senhor não desdenhou de fazer entrar no paraíso em primeiro lugar. [...]

Ele não lhe disse, como fizera a Pedro: «Vem, segue-Me e farei de ti um pescador de homens» (Mt 4, 19). Também não lhe disse, como aos Doze: «Sentar-vos-eis sobre doze tronos para julgar as doze tribos de Israel» (Mt 19, 28). Não o agraciou com nenhum título; não lhe mostrou qualquer milagre. O ladrão não O viu ressuscitar um morto, nem expulsar demónios; não viu o mar obedecer-Lhe. Cristo não lhe disse nada acerca do Reino, nem da geena. E, contudo, deu testemunho dEle diante de todos e recebeu o Reino em herança.


Actividade Missionária na Diocese


“Mensageiros de Maria” – Carvalhal

De 25 de Julho a 2 de Agosto, no Carvalhal-Abrantes, decorreu uma Semana das Missões Católicas, promovida pelos “Mensageiros de Maria” das Paróquias de Borba, Diocese de Évora.

Acompanhados pelo P. Carlos e por alguns monitores, duas dezenas de Jovens assentaram arraiais naquela paróquia do P. Pedro Tropa e propuseram-se, durante aquela semana, visitar as famílias, os idosos e doentes, procurando levar uma palavra de fé e de esperança.

Houve encontros específicos com os jovens e as crianças, mas também teatro e oração. Na nova Igreja, dedicada ao Senhor dos Aflitos, a partir do tema “dá-me de beber” foi feita uma grande vigília de oração, muito participada pelas gentes daquela localidade. Este grupo tem quase 10 anos e, segundo o seu ritmo, fazem a Missão, em cada terra, em dois anos seguidos. São fruto das primeiras Missões Católicas realizadas em Portugal pelo Movimento Apostólico de Schoenstatt.

Realizaram-se em Borba em 2001 e 2002, e a partir daí, primeiro na paróquia e depois, em 2004, dedicaram-se às Missões, no exterior. Para este grupo, “as Missões são sempre momentos fortes, em que damos e recebemos, e que também ajudam a fortalecer os laços de amizade que criámos entre nós”.



Diocese Portalegre-Castelo Branco

sábado, 15 de agosto de 2009

"O MEU CORPO É COMIDA!


As minhas mãos, e as Tuas mãos
fazemos este Gesto, partilhada
a mesa e o destino, como irmãos.
As vidas na Tua morte e na Tua vida.

Unidos no pão os muitos grãos,
iremos aprendendo a ser a unida
Cidade de Deus, Cidade dos humanos.
Comendo-Te saberemos ser comida.

O vinho das suas veias nos provoca.
O pão que eles não têm nos convoca
a ser Contigo o pão de cada dia.

Chamados pela luz da Tua memória,
caminhamos até ao Reino fazendo História,
fraterna e subversiva Eucaristia.



Pedro Casaldáliga

Acampamento JMV Carvalhal | 2009


Nos próximos dias 8,9 e 10 de Setembro, a JMV de Carvalhal irá organizar um acampamento dirigido aos elementos do grupo.

Será um encontro cheio de actividades, momentos de oração, e muita diversão!

Ainda não sabemos para onde iremos, por isso, temos que ir a votos para decidir!

As actividades relacionadas com o acampamento serão as seguintes:


Quinta-feira - Dia 20 de Agosto
21h - Reunião para preparação do acampamento


Sexta-Feira - Dia 21 de Agosto
21h - Reunião de pais


"Façamos três tendas"


Façamos três tendas; foi esta a expressão dos três apóstolos, Pedro, Tiago e João, após terem exclamado: « Senhor, como é bom estarmos aqui!», no episódio da Transfiguração, que viria anteceder a Ressurreição de Jesus.

Jesus ao transfigurar-se no monte Tabor, á frente dos seus três discipulos "predilectos", digamos assim, vem-nos dar uma amostra do que é a sua divindade, mas, mesmo assim, até os próprios discipulos, que já andavam com Jesus a anunciar a Boa Nova á sensivelmente três anos, não puderam compreender, porque ainda não estavam suficientemente capacitados das suas missões e dos ensinamentos que lhes foram confiados, para que pudessem ser anunciados aos demais Cristãos.
Amiga(o) e Irmã(o)

E nós?; que tivemos, ou estamos a ter dez anos de formação cristã na catequese e em outros grupos da nossa paróquia; será que conseguimos compreender todos os mistérios que nos são e serão explanados, e desta forma, confiados?Pois! Somos demasiado limitados! Mas, somos ainda mais limitados, porque tentamos ver com a razão, aquilo que só se pode e só se consegue ver aos olhos do coração e da fé.

Irmã(o)!

Não tenhamos medo de aceitar todos os mistérios que nos são apresentados no nosso dia-a-dia, como por exemplo a Eucaristia! Não tenhamos medo de sermos santos! Não tentemos, como muitos fazem explicar aos olhos da ciência, aquilo que não se pode explicar. Não tenhamos medo de sermos diferentes! Tenhamos sim, medo, bastante medo, de sermos iguais a tudo o que vemos e a todos os outros que rumam sem vida e vivem sem rumo!



Cristo Jovem


1º Edição | "JOVENS DE MARIA"

Saiu hoje, dia 15 de Agosto, a 1º edição do Jornal "Jovens de Maria", da JUVENTUDE MARIANA VICENTINA DE CARVALHAL.

Nesta 1º edição, contamos as actividades realizadas pelo nosso grupo, uma crónica do Padre Pedro Tropa, e várias rubricas como, "Cantemos Todos!", e "Hora da Cozinha!".

Esperamos que apreciem o nosso trabalho. Comentem e deixem sugestões!

Boas Leituras!

Um abraço em Maria e Vicente,

Fábio André - Vogal de Imprensa da Juventude Mariana Vicentina de Carvalhal.


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Fica aqui as páginas do jornal, para que possam ler!


















































XX Domingo do Tempo Comum - 16.08.09


A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum repete o tema dos últimos domingos: Deus quer oferecer aos homens, em todos os momentos da sua caminhada pela terra, o “pão” da vida plena e definitiva. Naturalmente, os homens têm de fazer a sua escolha e de acolher esse dom.


No Evangelho, Jesus reafirma que o objectivo final da sua missão é dar aos homens o “pão da vida”. Para receber essa vida, os discípulos são convidados a “comer a carne” e a “beber o sangue” de Jesus – isto é, a aderir à sua pessoa, a assimilar o seu projecto, a interiorizar a sua proposta. A Eucaristia cristã (o “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus) é um momento privilegiado de encontro com essa vida que Jesus veio oferecer.


A primeira leitura oferece-nos uma parábola sobre um banquete preparado pela “senhora sabedoria” para os “simples” e para os que querem vencer a insensatez. Convida-nos à abertura aos dons de Deus e à disponibilidade para acolher a vida de Deus (o “pão de Deus que desce do céu”).


A segunda leitura lembra aos cristãos a sua opção por Cristo (aquele Cristo que o Evangelho de hoje chama “o pão de Deus que desceu do céu para a vida do mundo”). Convida-os a não adormecerem, a repensarem continuamente as suas opções e os seus compromissos, a não se deixarem escorregar pelo caminho da facilidade e do comodismo, a viverem com empenho e entusiasmo o seguimento de Cristo, a empenharem-se no testemunho dos valores em que acreditam.


Reflectindo o Evangelho


De certeza que alguns dos momentos da vida que mais nos agradaram foram passados à mesa, numa alegre confraternização, em alegre convívio com a família e os amigos. De facto, a refeição ocupa uma posição essencial na nossa vida, não só por ser a forma de recarregarmos as energias perdidas pela actividade do dia-a-dia, mas também porque é local de encontro e de união com os nossos semelhantes. Numa palavra, a refeição é local de comunhão: quando partilhamos uma refeição com alguém entramos em comunhão com essa pessoa e ela connosco, porque nos damos a conhecer, porque nos aproximamos, etc.


Tomar a refeição que Jesus continua a apresentar-nos nesta catequese do Pão da Vida (ver Evangelho) é entrar em comunhão com Ele. E entrar em comunhão com Ele é permanecer n’Ele: «Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele» (Evangelho). E permanecer n’Ele é alcançar a vida da qual Ele já participa, a vida eterna: «Quem comer deste pão viverá eternamente» (Evangelho). Por isso, Ele, Sabedoria Eterna de Deus, lança-nos o convite para participarmos no banquete preparado para nós já desde tempos imemoriais: «Vinde comer do meu pão e beber do vinho que preparei» (1.ª leitura). Se participarmos da refeição da Sabedoria de Deus, entramos em comunhão com Ela, tornamo-nos mais semelhantes a Ela.



Vivendo o evangelho


«Saboreai e vede como o Senhor é bom» (salmo responsorial): é este o convite que o salmo deste Domingo nos faz: saborear a refeição da Sabedoria de Deus, do Seu Corpo e Sangue, para que, cada vez mais, nos transformemos n’Ele e Ele em nós. É esta a vontade do Senhor que São Paulo nos exorta a descobrir (ver 2.ª leitura). Sejamos capazes de a descobrir e, descobrindo-a, capazes de a realizar frequentemente, porque temos o banquete do Corpo e Sangue de Jesus sempre à nossa espera, sempre pronto para nos alimentar.


Farol de Luz ; A Caminho


ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA – 15.08.09


Mãe de Deus, templo vivo da divindade santíssima do Filho único, em acção de graças o repito: na verdade, a tua assunção não te afastou nada dos Cristãos. Vives imperecível, mas não estás longe deste mundo perecível. Pelo contrário, estás próxima de quantos te invocam e quem te procura com fé encontra-te. Convinha que o teu espírito permanecesse sempre forte e vivo e que o teu corpo fosse imortal. Com efeito, como poderia a corrupção da carne reduzir-te a cinzas e a pó, a ti, que livraste o Homem do fracasso da morte, pela incarnação do teu Filho? [...]


Uma criança procura e deseja a sua mãe e a mãe gosta de viver com o seu filho. Da mesma forma, visto que tinhas no teu coração um amor maternal por teu Filho e teu Deus, naturalmente tinhas de conseguir regressar para junto Dele. E Deus, devido ao amor filial para contigo, devia, com toda a justiça, permitir-te partilhar da Sua condição. Assim, morta para as coisas perecíveis, emigraste para as moradas imperecíveis da eternidade, onde reside Deus de Quem agora partilhas a vida. [...]


O teu corpo foi Sua morada e neste dia foi Ele que, por Sua vez, Se tornou o local do teu repouso. «Este será para sempre o Meu lugar de repouso» dizia [Sl 132 (131), 14]. Este espaço de repouso é a carne que de ti tomou e de que Se revestiu, Mãe de Deus, a carne na qual acreditamos que Se mostrou no mundo presente e que Se manifestará no mundo futuro, quando vier julgar os vivos e os mortos. Visto seres a morada do Seu repouso eterno retirou-te da corrupção e levou-te consigo, querendo guardar-te na Sua presença com o seu afecto. Eis porque tudo quanto Lhe pedes Ele to concede, como a uma mãe ciosa dos seus filhos. Eternamente bendito, tudo quanto desejas Ele o realiza com a Sua divina omnipotência.



Farol de Luz


sábado, 8 de agosto de 2009

Edição Nº1 - "Jovens de Maria"


No próximo dia 15 de Agosto, sairá a 1º edição do jornal da Juventude Mariana Vicentina de Carvalhal. Tem o nome do nosso grupo: "Jovens de Maria".

Terá, entre as notícias de actividades realizadas pelo grupo, uma crónica do Padre Pedro Tropa, e várias rubricas como "Cantemos Todos!", "Hora da Cozinha!", etc...

Curiosos?

Então não podem deixar de ver o nosso jornal!

Podem deixar comentários ou até sugestões!


Apresentado o logótipo da JMJ 2011 Madrid


Nesta quinta-feira foi divulgado o logo que representará a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ2011), programada para Madrid, de 16 a 21 de Agosto de 2011.

Seu autor José Gil-Nogués, designer gráfico espanhol, explicou que o fundo do desenho simboliza “jovens de todo o mundo que se unem para celebrar sua fé junto ao Papa, ao pé da Cruz, e formam a coroa de Nossa Senhora de Almudena, padroeira de Madrid”.
Na coroa, continua dizendo o criador, destaca o “m” de Maria, também inicial de Madrid, lugar do encontro.A Cruz, sinal do cristão, preside o encontro do Papa com os jovens, que fazem visível com seu testemunho o tema da JMJ: “arraigados e edificados em Cristo, firmes na fé”.
A mensagem do logo, acrescenta, “é uma catequese, uma oportunidade de evangelização: o caminho rápido e seguro para chegar a Cristo é a Virgem Maria, Mãe de Deus e dos homens. Os jovens têm, na fé de Maria, o exemplo e o modelo para chegar a Cristo e cumprir a finalidade prioritária da JMJ: dar a conhecer ao mundo sua mensagem”.
Sobre a forma, o designer esclareceu que “o símbolo possui um traço espontâneo e firme, como a juventude do século XXI. É próximo, afável, aberto. Alegre, descontraído e positivo”.“O uso de uma paleta de cores quentes (vermelho, laranja e amarelo) transmite um calor inconfundível, sinal de identidade de uma cidade como Madrid, de um país como Espanha. Estas cores são reflexo também do ‘calor divino’, do Amor trinitário”, declara.O logo foi escolhido através de um concurso restrito a desenhistas gráficos profissionais.José Gil-Nogués (Valência, 1971), jornalista e desenhista, recebeu numerosos prémios e seu trabalho foi publicado e exposto nos cinco continentes.

Apoio das autoridades nacionais e locaisDom César Franco, bispo auxiliar de Madrid e coordenador geral da preparação da JMJ, explicou na conferência de imprensa de apresentação que “A JMJ Madrid 2011 conta com o apoio completo do governo da Espanha, da Comunidade de Madrid e da Prefeitura da capital, que ofereceram a colaboração pública para este evento, que atrairá para Madrid e Espanha muitos jovens de todo o mundo”.
Prevê-se uma participação entre um milhão e meio e dois milhões de pessoas, entre 18 e 29 anos, de quase todos os países do planeta.

Novos caminhos de comunicaçãoSantiago de la Cierva, director de comunicação da JMJ, assinalou que a base para a organização e a comunicação será a página web e as redes sociais, que são o melhor caminho para chegar aos jovens.


fonte: Zenit

Dia Mundial da Paz 2010


O Vaticano divulgou esta Quarta-feira o tema da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2010, desta feita intitulada “Se queres a paz, cuida da criação”. O Papa fala numa crise ecológica e na necessidade de enfrentá-la globalmente.

Numa nota divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé, pode ler-se que o tema pretende fomentar uma tomada de consciência do “forte elo que existe no nosso mundo globalizado e interconectado entre salvaguarda da criação e cultivo do bem da paz”, lembrando as “terríveis perspectivas que a degradação ambiental apresenta”.

Mais informações em www.vatican.va


A Caminho

XIX Domingo do Tempo Comum, 9.08.09


A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta, uma vez mais, da preocupação de Deus em oferecer aos homens o “pão” da vida plena e definitiva. Por outro lado, convida os homens a prescindirem do orgulho e da auto-suficiência e a acolherem, com reconhecimento e gratidão, os dons de Deus.

A primeira leitura mostra como Deus Se preocupa em oferecer aos seus filhos o alimento que dá vida. No “pão cozido sobre pedras quentes” e na “bilha de água” com que Deus retempera as forças do profeta Elias, manifesta-se o Deus da bondade e do amor, cheio de solicitude para com os seus filhos, que anima os seus profetas e lhes dá a força para testemunhar, mesmo nos momentos de dificuldade e de desânimo.

O Evangelho apresenta Jesus como o “pão” vivo que desceu do céu para dar a vida ao mundo. Para que esse “pão” sacie definitivamente a fome de vida que reside no coração de cada homem ou mulher, é preciso “acreditar”, isto é, aderir a Jesus, acolher as suas propostas, aceitar o seu projecto, segui-l’O no “sim” a Deus e no amor aos irmãos.

A segunda leitura mostra-nos as consequências da adesão a Jesus, o “pão” da vida… Quando alguém acolhe Jesus como o “pão” que desceu do céu, torna-se um Homem Novo, que renuncia à vida velha do egoísmo e do pecado e que passa a viver no caridade, a exemplo de Cristo.


Reflectindo o Evangelho


Dentro do imaginário de férias de muitos jovens existe um ideal de viagem que é olhado com admiração, como um desafio, mas que muitas vezes acaba por ficar no fundo da gaveta. Dentro destes estilos de férias e de viagens há um que sempre fascinou – o inter-rail: conhecer várias cidades usando o comboio como meio de transporte é um desafio que exige planificação e abandono de rotinas habituais do dia-a-dia.

O Evangelho deste Domingo é um bilhete de inter-rail, um desafio a agarrar algo de novo para conhecer uma nova forma de viver. Aderir a Jesus Cristo “pão da vida” (ver evangelho) é aceitar o desafio a viver segundo um novo prisma, uma nova atitude, o “ ser imitadores de Deus, como filhos muito amados” (ver segunda leitura).

Encarar este Jesus Cristo como proposta de vida é olhar para os desafios que vamos encontrar durante a nossa viagem, e as dúvidas são tantas que por vezes podemos desconfiar, à semelhança dos judeus, do próprio motivo para nos desinstalarmos.

Olhando para Elias vemos o exemplo do viajante que vacila na confiança que depositou naquele que o impeliu a sair (ver primeira leitura). Podemos desanimar, querer baixar os braços, se vacilamos no contacto com o meio que se vai diferenciando do local onde nos acomodamos, tal como Elias vacilou no contacto com o deserto. Porém, nesta viagem os sinais de Deus para continuarmos são muito fortes, o maior dos quais a promessa feita por Jesus Cristo: “Quem acredita tem a vida eterna” (evangelho).

Nesta certeza de que Jesus Cristo é o verdadeiro pão da vida podemos então preparar-nos para uma extensa viagem seguindo o plano de Deus. Não conhecendo cidades mas sim dando a conhecer este pão, que não alimenta somente, mas que dá a vida eterna.



Vivendo o Evangelho


Um dos exercícios mais exigentes na preparação de um inter-rail é a preparação da nossa bagagem. Não podemos levar mais do que o essencial senão iremos lamentar cada grama de carga inútil que temos de transportar todos os dias.

Na preparação da nossa bagagem para aderir a este convite de vivermos como crentes no “pão da vida”, S. Paulo dá-nos uma grande ajuda na segunda leitura, com a carta aos Efésios. O grande segredo para vivermos segundo o evangelho está em sabermos aquilo que é essencial, e o essencial é caminharmos “na caridade, a exemplo de Cristo, que nos amou e Se entregou por nós” (segunda leitura).

A caridade é a forma visível de demonstrar que já viajámos com Cristo.


Farol de Luz, A Caminho