quinta-feira, 21 de junho de 2012

Viver a vida

A vida é feita de acontecimentos e por mais que as pessoas digam que é normal, que tudo passa, eu sei que não é fácil, ou melhor, não foi fácil chegar até aqui.
Mas sei também, que na vida, o mais importante é não nos deixarmos abalar. Ficar triste?
Sim, mas por pouco tempo. Pois a vida é feita de obstáculos, muitas vezes insuperáveis, mas para tudo se tem uma saída, vivendo, aprendendo e crescendo acima de tudo.
Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões, a dor, o mal, a crueldade do mundo, que por vezes fazem a nossa vida infeliz e sem sentido.
Pois há o outro lado...
O amor, a amizade, o perdão, acordar e saber que não estamos sozinhos, um simples olhar, um simples sorriso, uma simples palavra de carinho, de aconchego.

"A vida são dois dias, o de ontem já passou e o de hoje está a acabar. Amanhã está no incerto. Aproveitem cada nova oportunidade."

Oração da Vida
A vida é uma oportunidade. Aproveite-a. 
A vida é uma beleza. Admire-a. 
A vida é um sonho. Faça que se torne realidade
A vida é um desafio. Enfrente-o
A vida é um dever. Cumpra-o
A vida é preciosa. Cuide dela
A vida é riqueza. Conserve-a
A vida é um mistério. Explore-o
A vida é promessa. Tenha esperança
A vida é tristeza. Supere
A vida é um hino. Cante-o
A vida é um combate. Vença. 
A vida é uma aventura. Conduza-a. 
A vida é felicidade. Mereça-a.


Patrícia Lopes,
Vogal de Caridade e Missão 


domingo, 17 de junho de 2012

XI Domingo do Tempo Comum | 17.06.2012

           A liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua, hoje como sempre, a conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de felicidade sem fim.
            Na primeira leitura, o profeta Ezequiel assegura ao Povo de Deus, exilado na Babilónia, que Deus não esqueceu a Aliança, nem as promessas que fez no passado. Apesar das vicissitudes, dos desastres e das crises que as voltas da história comportam, Israel deve continuar a confiar nesse Deus que é fiel e que não desistirá nunca de oferecer ao seu Povo um futuro de tranquilidade, de justiça e de paz sem fim.
            O Evangelho apresenta uma catequese sobre o Reino de Deus – essa realidade nova que Jesus veio anunciar e propor. Trata-se de um projecto que, avaliado à luz da lógica humana, pode parecer condenado ao fracasso; mas ele encerra em si o dinamismo de Deus e acabará por chegar a todo o mundo e a todos os corações. Sem alarde, sem pressa, sem publicidade, a semente lançada por Jesus fará com que esta realidade velha que conhecemos vá, aos poucos, dando lugar ao novo céu e à nova terra que Deus quer oferecer a todos.
            A segunda leitura recorda-nos que a vida nesta terra, marcada pela finitude e pela transitoriedade, deve ser vivida como uma peregrinação ao encontro de Deus, da vida definitiva. O cristão deve estar consciente de que o Reino de Deus (de que fala o Evangelho de hoje), embora já presente na nossa actual caminhada pela história, só atingirá a sua plena maturação no final dos tempos, quando todos os homens e mulheres se sentarem à mesa de Deus e receberem de Deus a vida que não acaba. É para aí que devemos tender, é essa a visão que deve animar a nossa caminhada.

Fontes:
Ecclesia
SDPL viseu

sábado, 16 de junho de 2012

Um amigo

Há pessoas que com
uma só palavra
despertam ilusões
e roseirais;
que com um mero sorriso nos olhos
nos convidam a viajar
por outras terras,
nos dão a conhecer toda a 
magia do mundo.
Há pessoas que com 
Um mero toque
Quebram a solidão, 
põem a mesa, servem um banquete
e colocam grinaldas;
que com uma simples viola
fazem uma sinfonia caseira
Há pessoas a quem basta
Abrir a boca
Para tocar nos confins da alma,
Alimentar uma flor,
Inventar sonhos,
Fazer cantar o vinho nas pipas,
Como se fossem a coisa mais simples do mundo.
E assim vamos de braço dado 
Com a vida,
Desterrando uma morte solitária,
Pois sabemos que ao virar da esquina
Há pessoas assim,
Tão necessárias. 

Musica: 

Um amigo é um bem, 

Um tesouro que se tem. 

São as luzes das estrelas, 

Que nos guiam mais além. 



São momentos bons e maus 

Nesta vida percorrida. 

Digo mais, não vos trocava 

Por nada desta vida. 

Ana Margarida 

Vogal Mariana

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Amizade

Um dos sentimentos mais importantes na vida de um ser humano é a amizade. Os amigos são o melhor que podemos ter na vida. São as pessoas com quem sabemos que podemos contar sempre independentemente dos erros que cometemos. São eles que vão estar sempre a nosso lado e de braços abertos para nos receberem mesmo que um dia lhe tivéssemos virado as costas. Um amigo é alguém que apesar de não ser do nosso sangue já pertence a família. É alguém que vai estar sempre disposto para nos ajudar e que vai festejar connosco as nossas vitórias e chorar também as nossas derrotas. Um amigo é aquele que depois de uma queda e de todos nos terem virado as costas vai estar lá para nos ajudar a levantar.Com uma pessoa amiga ao nosso lado a nossa vida não é feita de tristeza mas sim de alegria.
Por isso que hoje e sempre agradeça-mos a Deus pelos amigos que Ele nos concedeu.


“Um abraço com ternura
De amizade verdadeira
É belo enquanto dura,
Por vezes a vida inteira!
Acalma muita saudade
E transmite emoções,
Um abraço de amizade
Aproxima os corações!” 







Inês Lopes,
Vogal de Caridade e Missão

domingo, 10 de junho de 2012

X Domingo do Tempo Comum | 10.06.2012

Neste 10º Domingo do Tempo Comum, a Palavra de Deus leva-nos a meditar sobre a nossa resposta de vida ao projecto de Deus para nós, na liberdade de optar pelo bem e pelo mal.
O Evangelho centra o nosso olhar na pessoa de Jesus, que os seus conterrâneos, entre eles tantos familiares, não aceitaram como enviado de Deus e não perceberam, até se opuseram, à vontade de Deus revelada em Jesus. Na caminhada da fé, cada um é livre de optar: ou ficar pelos dispersos sentidos de vida, ou permanecer na única família de Jesus, de «quem quiser fazer a vontade de Deus».
A segunda leitura realça que, para o cristão, viver só faz sentido na certeza da ressurreição, na caminhada de vida interior que se renova dia a dia em perspcetiva da etermidade.
Neste horizonte neo-testamentário, meditemos em particular a primeira leitura que nos mostra, recorrendo à história mítica de Adão e Eva, o que acontece quando rejeitamos as propostas de Deus e preferimos caminhos de egoísmo, de orgulho e de auto-suficiência… Viver à margem de Deus leva, inevitavelmente, a trilhar caminhos de sofrimento, de destruição, de infelicidade e de morte.

Fontes:
Ecclesia
SDPLViseu

sábado, 2 de junho de 2012

Arriscar é viver


         É preciso correr riscos, todos dizemos isto, no entanto quantas são as pessoas que correm riscos na vida? - Só percebemos realmente, o que é viver, quando o inesperado acontece.
Todos os dias há um momento onde se pode mudar tudo aquilo que nos deixa infelizes, mas todos os dias o ignoramos,em vez de mudar-mos, preferimos lamentar-nos que a vida nos corre mal, que nao temos sorte com a vida, mas será que somos nós que nao temos sorte, ou será a sorte que nao tem sorte connosco?
Quem presta atenção ao seu dia descobre um instante mágico, que pode estar escondido no momento em que colocamos a chave na porta, no silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem ser iguais.                Esse momento existe, mas preferimos ignora-lo.
Costuma-se dizer, ás vezes a felicidade é uma bênção, mas geralmente é uma conquista, este instante mágico ajuda-nos a concretizar os nossos sonhos, podendo assim sentirmo-nos felizes. Sofremos, passamos por momentos difíceis, e enfrentamos imensas desilusões, tudo nos marca, mas tambem tudo é passageiro, devemos acreditar que tudo tem uma razão para acontecer.
              Quando corremos riscos, no futuro olhamos para trás e pensamos que tudo o que passámos valeu a pena, mas e aqueles que tiveram tanto medo, que nao correram nenhum risco, que irão pensar ou sentir? – Ouvem o coração dizer “enterraste os talentos que o teu mestre te deu, porque tinhas medo de perde-los”. A tua herança está completa, apenas é diferente daquela que esperavas. Prestemos atenção à criança que fomos outrora, porque ela entende os instantes mágicos, além disso se não perdermos esse contacto, não perdemos o contacto com a vida.
Ao correr riscos somos Corajosos , porque ate esses tem medo, mas o que faz de alguém corajoso é não deixar que o medo nos faça parar.



Inês Vermelho
Secretária