sexta-feira, 30 de setembro de 2011

XXVII Domingo do Tempo Comum | 2.10.2011


A liturgia do 27º Domingo do Tempo Comum utiliza a imagem da "vinha de Deus" para falar desse Povo que aceita o desafio do amor de Deus e que se coloca ao serviço de Deus. Desse Povo, Deus exige frutos de amor, de paz, de justiça, de bondade e de misericórdia.
Na primeira leitura, o profeta Isaías dá conta do amor e da solicitude de Deus pela sua "vinha". Esse amor e essa solicitude não podem, no entanto, ter como contrapartida frutos de egoísmo e de injustiça… O Povo de Jahwéh tem de deixar-se transformar pelo amor sempre fiel de Deus e produzir os frutos bons que Deus aprecia – a justiça, o direito, o respeito pelos mandamentos, a fidelidade à Aliança.
No Evangelho, Jesus retoma a imagem da "vinha". Critica fortemente os líderes judaicos que se apropriaram em benefício próprio da "vinha de Deus" e que se recusaram sempre a oferecer a Deus os frutos que Lhe eram devidos. Jesus anuncia que a "vinha" vai ser-lhes retirada e vai ser confiada a trabalhadores que produzam e que entreguem a Deus os frutos que Ele espera.
Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos da cidade grega de Filipos – e todos os que fazem parte da "vinha de Deus" – a viverem na alegria e na serenidade, respeitando o que é verdadeiro, nobre, justo e digno. São esses os frutos que Deus espera da sua "vinha".

Eclesia
sdplviseu

sábado, 17 de setembro de 2011

XXV Domingo do Tempo Comum | 18.09.2011

A liturgia do 25º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir um Deus cujos caminhos e cujos pensamentos estão acima dos caminhos e dos pensamentos dos homens, quanto o céu está acima da terra. Sugere-nos, em consequência, a renúncia aos esquemas do mundo e a conversão aos esquemas de Deus.
A primeira leitura pede aos crentes que voltem para Deus. “Voltar para Deus” é um movimento que exige uma transformação radical do homem, de forma a que os seus pensamentos e acções reflictam a lógica, as perspectivas e os valores de Deus.
O Evangelho diz-nos que Deus chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, os créditos, as qualidades ou os comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa apenas a forma como se acolhe o seu convite. Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.
A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de um cristão (Paulo) que abraçou, de forma exemplar, a lógica de Deus. Renunciou aos interesses pessoais e aos esquemas de egoísmo e de comodismo, e colocou no centro da sua existência Cristo, os seus valores, o seu projecto.

Eclesia

sábado, 10 de setembro de 2011

XXIV Domingo do Tempo Comum | 11.09.2011

A Palavra de Deus que a liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum nos propõe fala do perdão. Apresenta-nos um Deus que ama sem cálculos, sem limites e sem medida; e convida-nos a assumir uma atitude semelhante para com os irmãos que, dia a dia, caminham ao nosso lado.
O Evangelho fala-nos de um Deus cheio de bondade e de misericórdia que derrama sobre os seus filhos – de forma total, ilimitada e absoluta – o seu perdão. Os crentes são convidados a descobrir a lógica de Deus e a deixarem que a mesma lógica de perdão e de misericórdia sem limites e sem medida marque a sua relação com os irmãos.
A primeira leitura deixa claro que a ira e o rancor são sentimentos maus, que não convêm à felicidade e à realização do homem. Mostra como é ilógico esperar o perdão de Deus e recusar-se a perdoar ao irmão; e avisa que a nossa vida nesta terra não pode ser estragada com sentimentos, que só geram infelicidade e sofrimento.
Na segunda leitura Paulo sugere aos cristãos de Roma que a comunidade cristã tem de ser o lugar do amor, do respeito pelo outro, da aceitação das diferenças, do perdão. Ninguém deve desprezar, julgar ou condenar os irmãos que têm perspectivas diferentes. Os seguidores de Jesus devem ter presente que há algo de fundamental que os une a todos: Jesus Cristo, o Senhor. Tudo o resto não tem grande importância.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

JMJ 2013: Cruz das Jornadas chega ao Brasil já em Setembro

Bispos assinalam passagem do símbolo e do ícone de Nossa Senhora com diversas atividades culturais e o lançamento de um CD musical.
A Igreja Católica brasileira vai começar a preparar as Jornadas Mundiais da Juventude de 2013 já a partir do dia 18 de Setembro, em São Paulo, com a receção da Cruz das Jornadas e do ícone de Nossa Senhora.
A notícia foi avançada pela arquidiocese de São Paulo, através do seu site oficial, depois de uma conferência de imprensa promovida pelo arcebispo paulista, D. Odilo Scherer, presidente do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).O prelado considerou que a atribuição da organização das próximas JMJ ao Brasil “trouxe muita alegria à Igreja Católica local”.
Para assinalar a passagem da cruz e do ícone das jornadas pelo país, a CNBB está a promover uma grande atividade de evangelização intitulada “Bote Fé”, que terá lugar no Parque de Materiais de Aeronáutica, próximo do Campo de Marte, entre as 9h00 e as 21h00.O evento será marcado por diversos espetáculos, reflexões e testemunhos de peregrinos que foram às JMJ de Madrid.Para animar ainda mais a presença dos dois símbolos em solo brasileiro, a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, em parceria com algumas editoras católicas, vai lançar também este mês o primeiro de 3 CDs dedicados às JMJ 2013.
Intitulado “No peito eu levo uma cruz”, o álbum reúne 13 canções que abordam os temas da Cruz e de Nossa Senhora.
Cristo Jovem