sábado, 26 de setembro de 2009

VIDA DE SÃO VICENTE DE PAULO


São Vicente de Paulo nasceu em uma terça-feira de Páscoa, em 24 de abril de 1581, na aldeia Pouy, sul da França. Vicente foi batizado no mesmo dia de seu nascimento.Era o terceiro filho do casal João de Paulo e Bertranda de Moras, camponeses profundamente católicos. Seus seis filhos receberam o ensino religioso em casa através de Bertranda.

Desde cedo destacou-se pela notável inteligência e devoção. Fez seus primeiros estudos em Dax, onde, após 4 anos, tornou-se professor. Isto lhe permitiu concluir os estudos de teologia na Universidade de Toulouse. Foi ordenado sacerdote, aos dezenove anos, em 23 de setembro de 1600.

Ordenou-se padre e logo passou pela primeira provação: uma viúva que gostava de ouvir as suas pregações, ciente de que ele era pobre, deixou para ele sua herança - uma pequena propriedade e determinada importância em dinheiro, que estava com um comerciante em Marselha.

No retorno desta viagem a Marselha, em 1605, o navio em que se encontrava foi atacado por piratas turcos. Pe. Vicente sobreviveu ao ataque, mas foi feito prisioneiro. Os turcos o conduziram a Túnis, onde foi vendido como escravo para um pescador, depois para um químico; com a morte deste, foi herdado pelo sobrinho do químico, que o vendeu para um fazendeiro, um renegado, que antes era católico e, com medo da escravidão, adotara a religião muçulmana. Ele tinha três esposas: uma era turca e esta, ouvindo os cânticos do escravo, sensibilizou-se e quis saber o significado do que ele cantava. Ciente da história, ela censurou o marido por ter abandonado uma religião que para ela parecia tão bonita. O patrão de Pe.Vicente arrependeu-se e propôs a ele uma fuga para a França, que só se realizou dez meses depois, já em 1607.

Eles atravessaram o Mar Mediterrâneo em uma pequena embarcação e conseguiram chegar à costa francesa. De Aigues-Mortes foram para Avinhão, onde encontraram o Vice-Legado do Papa. Vicente voltou à condição de padre e o renegado abjurou publicamente, retornando à Igreja Católica. Vicente e o renegado ficaram vivendo com o Vice-Legado e, quando este precisou viajar a Roma, levou-os em sua companhia. Durante a estadia na cidade, Pe. Vicente frequentou a universidade e se formou em Direito Canônico. E o renegado foi admitido em um mosteiro, onde se tornou monge.

O Papa precisou mandar um documento sigiloso para o Rei Henrique IV da França e Pe. Vicente foi escolhido como fiel depositário. Devido a sua presteza, o Rei Henrique IV nomeou-o Capelão da Rainha Margarida de Valois, a rainha Margot. Pe. Vicente era encarregado da distribuição de esmolas aos pobres e fazia visitas aos enfermos no hospital de caridade em nome da rainha. Após o assassinato de Henrique IV da França, em 1610, São Vicente passou um ano na Sociedade do Oratório, fundada pelo Cardeal Pierre de Bérulle. Mais tarde, padre Bérulle foi nomeado Bispo de Paris e indicou Vicente de Paulo para vigário de Clichy, subúrbio de Paris.

Vicente fundou a Confraria do Rosário e todos os dias visitava os doentes. Atendendo a um pedido de padre Berulle, partiu e foi ser o preceptor dos filhos do general das galés e residir no Palácio dos Gondi. Naquele período, a Marinha francesa estava em expansão e, para resolver o problema da mão-de-obra necessária para o remo, era costume a condenação às galés por delitos comuns. Vicente empenhou-se nesta missão, lutando por mais dignidade para estes prisioneiros, que viviam em condições sub-humanas. No trabalho em favor dos condenados às galés chegou até a se colocar no lugar de um deles para libertá-lo. As propriedades da família dos Gondi eram muito grandes e Pe. Vicente e a senhora de Gondi faziam visitas às famílias que residiam nestas propriedades. Foi assim que o Pe. Vicente percebeu como era necessária a confissão deste povo. Na missa dominical, ele fazia com o povo a confissão comunitária. Conseguiu outros padres para as confissões, pois eram muitos os que queriam esse sacramento. Pe. Vicente esteve nas terras da família Gondi por cinco anos. Foi a Paris e, mais tarde, a pedido do Pe. Berulle, voltou para a casa dos Gondi por mais oito anos.

Sua piedade heróica conferiu-lhe o cargo de Capelão Geral e Real da França. Vendo o abandono espiritual dos camponeses, fundou a Congregação da Missão, que são os Padres Lazaristas, para evangelização do "pobre povo do interior". A Congregação da Missão demorou de 1625 até 12 de janeiro de 1633 para receber a Bula do Papa Urbano VIII, reconhecendo-a.

Em 1643, Luís XIII pediu para ser assistido, em seu leito de morte, por Vicente, tendo morrido em seus braços. A seguir foi nomeado pela Regente Ana d'Áustria, de quem era o confessor, para o Conselho de Consciência (para assuntos eclesiásticos dessa Regência).

Num apelo que o padre Vicente fez durante sermão em Châtillon, nasceu o movimento das Senhoras Damas da Caridade (Confraria da Caridade). A primeira irmã de caridade foi a camponesa Margarida Nasseau, que contou com a orientação de Santa Luísa de Marillac e que, mais tarde, estabeleceu a Confraria das Irmãs da Caridade, atuais Filhas da Caridade. De apenas quatro irmãs no começo, a Confraria conta, hoje, com centenas delas. Foi também ele o responsável pela organização de retiros espirituais para leigos e sacerdotes, através das famosas conferências das terças-feiras (Confraria de Caridade para homens).


Inpirado por seu amor a Deus e aos pobres, Vicente de Paulo foi o criador de muitas obras de amor e caridade. Sua vida é uma história de doação aos irmãos pobres e de amor a Deus. Existem diversas biografias suas, mas sabemos que nenhuma delas conseguirá descrever com total fidelidade o amor que tinha por seu irmãos necessitados. Muitos acham que a maior virtude de São Vicente é a caridade, mas sua humildade suplantava essa virtude. Sempre buscava o bem da Igreja. São Vicente de Paulo foi um pai dos Pobres e um reformador do clero. Basta dizer que a Conferências Vicentinas, fundadas por Antônio Frederico Ozanam e seus companheiros, em 23 de abril de 1833, foram inspiradas por ele. Espalhadas no mundo inteiro, vivem permanentemente de seus exemplos e ensinamentos.


Segundo São Francisco de Sales, Vicente de Paulo era o "padre mais santo do século". Faleceu em 27 de setembro de 1660 e foi sepultado na capela-mãe da Igreja de São Lázaro, em Paris. Foi canonizado pelo Papa Clemente XII em 16 de junho de 1737. Em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.



Wikipédia



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Amanhã, dia 27 de Setembro, realizaremos uma celebração preparada pelos rapazes do grupo sobre São Vicente de Paulo.


Será às 15 h, na igreja de Carvalhal!

Bento XVI visita Portugal em 2010


A CEP pede que Bento XVI seja acolhido como um «profeta das causas» da paz e liberdade, do diálogo, da justiça e fraternidade

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), através do seu presidente, emitiu um comunicado em que confirma a visita de Bento XVI ao nosso país, em Maio de 2010.

“A Secretaria de Estado do Vaticano acaba de nos comunicar que Sua Santidade Bento XVI aceitou o convite dos Bispos portugueses e de Sua Excelência o Presidente da República para visitar Portugal. Sua Santidade presidirá às cerimónias do dia 13 de Maio de 2010, em Fátima, aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora”, refere a nota, divulgada pela Agência ECCLESIA.

O documento acrescenta que o programa completo da visita ainda não está estabelecido.

D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, assina o documento, no qual a CEP manifesta “regozijo por esta vista do Santo Padre a Portugal”.

“O amor dos católicos portugueses ao sucessor de Pedro é um elemento chave da nossa tradição católica e da nossa fidelidade à Igreja. A visita de Sua Santidade Bento XVI será mais uma ocasião para aprofundarmos e exprimirmos este desejo de comunhão com o Pastor Universal”, indicam os Bispos do nosso país.

A CEP convida as comunidades católicas a prepararem esta visita, “vivendo profundamente a comunhão eclesial”.

O comunicado deixa ainda um apelo ao povo português em geral, independentemente da sua ideologia e religião, pedindo que saiba “acolher quem tem sido um profeta das causas, tão fundamentais e urgentes, da paz e liberdade, do diálogo, da justiça e fraternidade”.


Eclessia


XXVI Domingo do Tempo Comum | 27.08.08


A liturgia do 26º Domingo do Tempo Comum apresenta várias sugestões para que os crentes possam purificar a sua opção e integrar, de forma plena e total, a comunidade do Reino. Uma das sugestões mais importantes (que a primeira leitura apresenta e que o Evangelho recupera) é a de que os crentes não pretendam ter o exclusivo do bem e da verdade, mas sejam capazes de reconhecer e aceitar a presença e a acção do Espírito de Deus através de tantas pessoas boas que não pertencem à instituição Igreja, mas que são sinais vivos do amor de Deus no meio do mundo.

A primeira leitura, recorrendo a um episódio da marcha do Povo de Deus pelo deserto, ensina que o Espírito de Deus sopra onde quer e sobre quem quer, sem estar limitado por regras, por interesses pessoais ou por privilégios de grupo. O verdadeiro crente é aquele que, como Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta.

No Evangelho temos uma instrução, através da qual Jesus procura ajudar os discípulos a situarem-se na órbita do Reino. Nesse sentido, convida-os a constituírem uma comunidade que, sem arrogância, sem ciúmes, sem presunção de posse exclusiva do bem e da verdade, procura acolher, apoiar e estimular todos aqueles que actuam em favor da libertação dos irmãos; convida-os também a não excluírem da dinâmica comunitária os pequenos e os pobres; convida-os ainda a arrancarem da própria vida todos os sentimentos e atitudes que são incompatíveis com a opção pelo Reino.

A segunda leitura convida os crentes a não colocarem a sua confiança e a sua esperança nos bens materiais, pois eles são valores perecíveis e que não asseguram a vida plena para o homem. Mais: as injustiças cometidas por quem faz da acumulação dos bens materiais a finalidade da sua existência afastá-lo-ão da comunidade dos eleitos de Deus.


Reflectindo o Evangelho

"Hoje já não se pode confiar em ninguém." Esta é uma frase que correntemente escutamos e usamos.

De facto, olhando para o nosso redor, parece que cada um de nós procura construir o seu mundo, sem olhar ao que se encontra à sua volta, pois só assim parece viver em segurança.

Também na nossa vida de cristãos pode acontecer algo semelhante: muitas vezes temos a impressão que Deus está longe, que Deus nos abandonou e que, por isso, devemos confiar apenas nas nossas forças, nos nossos projectos e interesses.

Viver deste jeito não é viver cristãmente, pois o Espírito de Deus não se identifica com o isolamento, com o egoísmo, com o fechamento em si.

O Espírito torna-nos seres livres e profetas, absolutamente contrários a qualquer atitude de fanatismo: o destino do Espírito é todo e qualquer Homem que O aceite de boa vontade, tornando-o verdadeiro profeta: "logo que o Espírito poisou sobre eles, começaram a profetizar" (ver 1ª leitura).

Profetizar é uma atitude identificadora de qualquer baptizado, onde está inerente o anunciar e o denunciar. Na 2ª leitura, S. Tiago denuncia a origem da riqueza que, na maior parte das vezes, está associada à injustiça, à corrupção, à exploração, ao abuso. S. Tiago refere que os bens deste mundo estão destinados a todos, importa é equacioná-los, pois só deste modo poderemos viver e por em prática os princípios evangélicos, para que não corramos o risco de Deus, no dia do juízo, nos dizer: "levaste na terra uma vida regalada e libertina, cevaste os vossos corações para o dia da matança" (ver 2ª leitura).

No Evangelho, somos interpelados à abertura aos outros, evitando sempre atitudes de presunção e ambição, acautelando-nos de tudo aquilo que possa ser escândalo, ou seja, de tudo aquilo que possa impedir e não identificar o verdadeiro discípulo: "se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a" (ver Evangelho).


Vivendo o Evangelho


Somos Igreja. Somos baptizados. Não corramos o risco de considerar a Igreja como uma elite, como um grupo de gente perfeita e casta. Somos fracos, débeis, e a nossa atitude em Igreja deve ser sempre de acolhimento, de ajuda, sobretudo àqueles que querem ou têm a oportunidade de iniciar o seu percurso como discípulos de Jesus, isto porque, muitas vezes, temos a tentação de querer eliminar logo todos aqueles que não pensam como nós, ou muitas vezes, pelas qualidades que o outro apresenta, temos receio de perder o nosso "lugar", o nosso "status", como se a Igreja fosse um local de prestígio, de poder, de honras, de subir nos escalões.

Ao mesmo tempo, a liturgia deste Domingo impele-nos a ter coragem de "amputar" todas as nossas palavras e acções que espelhem altivez, arrogância, superioridade, vingança, inveja, vontade própria…



Farol de Luz; A Caminho



sábado, 19 de setembro de 2009

XXV Domingo do Tempo Comum | 20.09.09



A liturgia do 25º Domingo do Tempo Comum convida os crentes a prescindir da “sabedoria do mundo” e a escolher a “sabedoria de Deus”. Só a “sabedoria de Deus” – dizem os textos bíblicos deste domingo – possibilitará ao homem o acesso à vida plena, à felicidade sem fim.


O Evangelho apresenta-nos uma história de confronto entre a “sabedoria de Deus” e a “sabedoria do mundo”. Jesus, imbuído da lógica de Deus, está disposto a aceitar o projecto do Pai e a fazer da sua vida um dom de amor aos homens; os discípulos, imbuídos da lógica do mundo, não têm dificuldade em entender essa opção e em comprometer-se com esse projecto. Jesus avisa-os, contudo, de que só há lugar na comunidade cristã para quem escuta os desafios de Deus e aceita fazer da vida um serviço aos irmãos, particularmente aos humildes, aos pequenos, aos pobres.


A segunda leitura exorta os crentes a viverem de acordo com a “sabedoria de Deus”, pois só ela pode conduzir o homem ao encontro da vida plena. Ao contrário, uma vida conduzida segundo os critérios da “sabedoria do mundo” irá gerar violência, divisões, conflitos, infelicidade, morte.


A primeira leitura avisa os crentes de que escolher a “sabedoria de Deus” provocará o ódio do mundo. Contudo, o sofrimento não pode desanimar os que escolhem a “sabedoria de Deus”: a perseguição é a consequência natural da sua coerência devida.



Reflectindo o Evangelho



“Quem quiser ser o primeiro,” diz-nos Jesus no Evangelho deste Domingo, “será o último e o servo de todos”(Evangelho). Numa primeira impressão, esta frase parece ser acertada e agradável de ouvir, mas se lhe dedicarmos algum tempo de reflexão reparamos que contraria o senso comum. Como podem ser aqueles que servem as pessoas mais importantes do mundo?


Jesus convida-nos a olhar para o exemplo das crianças. Têm momentos de simplicidade, de humildade, de paz. Mas também são pequenos “tiranos” de vez em quando, vivendo obcecados pelo eu, tentando impor sempre as suas vontades. Mas, perante desconhecidos, as crianças são capazes de atitudes que não são facilmente observáveis noutras faixas etárias. São capazes de aceitar os outros.


Então, qual será a atitude das crianças que Jesus quer que acolhamos? Talvez a sua disposição para aprender. Ninguém como as crianças está disponível para aprender novas coisas.


Os discípulos de Jesus tinham voltado a discutir no caminho quem seria o maior entre eles, Jesus já os tinha esclarecido sobre quem poderia tornar-se grande, mas mesmo assim eles continuaram a tentar descobrir seguindo apenas a lógica humana.


O grande desafio lançado por Jesus para todos aqueles que o queiram seguir é que sejam capazes de aprender, de reconhecer que ainda não sabem tudo. Que tal como as crianças sejam capazes de fazer as coisas sem ser para testar as pessoas (ver primeira leitura – testar o homem justo para ver a sua mansidão).



Vivendo o Evangelho



“O Senhor sustenta a minha vida”. É esta certeza que marca de forma inconfundível a forma de viver de um cristão, é a certeza de que há Alguém que está aqui por nós.


Na carta de S. Tiago (segunda leitura) encontramos um convite a um código de vida que nos ajuda a viver o pedido de Jesus no Evangelho deste Domingo. Ao vivermos longe da inveja e da rivalidade estamos a adoptar um estilo de vida semelhante ao das crianças que somos convidados a imitar.


No entanto, imitar, acolher o exemplo das crianças, não é tornar a nossa vida infantil, é sim viver com base no acolhimento da mensagem cristã e colocando-a em prática junto dos irmãos. E quando for difícil colocar em prática basta pedir ajuda, mas é preciso saber pedir (ver segunda leitura).



Farol de Luz; A Caminho



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

V Encontro da Família Vicentina | 5.10.09



V ENCONTRO NACIONAL DA FAMÍLIA VICENTINA


FÁTIMA—5 de Outubro de 2009



(CENTRO PASTORAL PAULO VI)



PROGRAMA:



10h00 - Acolhimento


10h30 - Hino da Família Vicentina/Apresentação dos


Vários Ramos.


- Apresentação do tema/Power Point


(João Paulo Pereira)



11h00 - Tema:


Anunciar Jesus Cristo No Mundo em Mudança:

- Visão Sociológica, Respostas Evangélicas:


(Dr. Carlos Liz)


- Cântico Mensagem (JMV)



- Desafios e Compromissos Vicentinos:


(Pe. Manuel Nóbrega)


- Interpelações da Assembleia


- Cântico Mensagem — (JMV)


13h00 — Tempo livre (Almoço)


14h30 - Festa Jubilar : SSVP — AMM — JMV


16h00 - Preparação da Eucaristia – (Viseu)/Fornos)


16h30 - Eucaristia presidida por D. Augusto César


- Envio – (AMM)


- Hino da Família Vicentina

Papa realça importância do director espiritual


O Pontífice incentivou os jovens a recorrer aos conselhos de "um bom" director espiritual, "capaz de conduzi-los a conhecerem-se e a levar uma vida de acordo com o Evangelho".

Bento XVI salientou a importância do director espiritual, actualmente. O Pontífice acrescentou que "continua válido" para todas as pessoas, sacerdotes, consagrados e leigos.

O director espiritual é alguém que acompanha outra pessoa na vivência cristã, segundo os valores do Evangelho. Pode ser um sacerdote, religioso ou até mesmo um leigo.

Na catequese que dedicou à figura de São Simeão, o novo teólogo, estudioso da espiritualidade e da presença do Espírito Santo nos baptizados, o Santo Padre apontou que a figura deste monge oriental convida a dar uma «grande atenção à nossa vida espiritual».

Bento XVI referiu-se à importância de se manter unido a Deus, «na oração e na escuta da sua palavra». Uma união que ajudará a sentir a sua ajuda divina em todos os momentos, sublinhou o Pontífice.



Portal Cristo Jovem


CONHECER A PALAVRA


Este é o objectivo pastoral do novo ano de actividade proposto pelo nosso Bispo, Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo: Ir ao encontro de Cristo – rosto da Palavra.

Qual é o conhecimento que interessa ? Certamente, os estudos que ajudam a compreender melhor os textos sagrados, situando o leitor no tempo e no lugar a que se refere o texto e assim se mostrar como Deus foi agindo, com sabedoria e pedagogia, para dar a conhecer o seu plano de Salvação.


Porém, importa mais aquele conhecimento que resulta do convívio diário com a Palavra, meditando-a e deixando-se questionar por Ela. Quando assim acontece a Palavra de Deus torna-se Palavra viva, encontro pessoal com Deus, diálogo com Ele. Este conhecimento deve acontecer em Igreja, por isso aberto à informação adquirida pelo estudo da Bíblia, em Igreja. Daí a importância de ver as notas explicativas no rodapé da Bíblia e em livros para não andarmos ao sabor de opiniões, especulações e manipulações de que a Bíblia é alvo, actualmente, em programas de televisão, em romances e filmes sem categoria…


Se Jesus é a única Palavra de Deus, enquanto revelação do rosto do Pai, enquanto Caminho, Verdade e Vida, é no encontro com Ele que o homem é iluminado. No dia a dia, somos bombardeados por palavras ocas, que nos tentam seduzir e que, mais tarde, nos deixam abandonados à insatisfação, ao vazio e, por vezes, ao desespero. A Palavra de Deus não é como estas palavras barulhentas; é no encontro, no diálogo, na escuta e no silêncio que Deus se revela e manifesta o seu amor. O silêncio da escuta como o daquela mulher, Maria, irmã de Marta, sentada aos pés de Jesus (Lc. 10, 39). Só a atitude de silêncio permite ouvir Deus.


Será grande ousadia descobrires o lugar da Palavra na tua vida? Entendes o porquê de recomendarmos na Catequese “O Cantinho da Bíblia” ?


São Tiago diz-nos: “Recebei com mansidão a Palavra em vós semeada, a qual pode salvar as vossas almas. Mas tendes de a pôr em prática e não apenas ouvi-la, enganando-vos a vós mesmos. Porque quem se contenta com ouvir a palavra sem a pôr em prática, assemelha-se a alguém que contempla a sua fisionomia num espelho; mal acaba de se contemplar, sai dali e esquece-se como era. Aquele que medita com atenção e nela persevera – não como quem ouve e logo se esquece, mas como quem a cumpre –esse encontrará a felicidade ao pô-la em prática” (Tg.1, 21-25).


O Concílio exorta com veemência e insistência todos os cristãos, a que aprendam “a conhecer Jesus Cristo” com a leitura frequente da Bíblia. “Porque desconhecer as Divinas Escrituras é desconhecer Jesus Cristo” (S.Jerónimo).


A Igreja vive da Palavra. Do livro do Dt. 11, 18-19: Diz o Senhor – “Gravai as minhas Palavras no vosso coração e no vosso espírito…Ensinai-as aos vossos filhos, repetindo-as, quando estiverdes em casa e quando fordes de viagem, ao deitar e ao levantar”.


P. Batalha


Farol de Luz


VIDA!



Ás vezes é preciso perder para dar valor…


É preciso chorar para aprender a amar…


É preciso confiar para te entregares…


Todos irão sofrer um dia para saber o verdadeiro sentido da felicidade…


Se sentires saudade: procura


Se sentires vontade: Faz!


Se tiveres medo: Luta!


Se perderes: Esquece!


Se gostares: Vive!


Vitória não é para quem quer, é para quem insiste e não desiste!

Plano de actividades do Conselho Regional Sul


Plano de actividades do Conselho Regional Sul


25 de Outubro
Encontro de Caridade/Missão – (Externato São Vicente de Paulo – Campo Grande)


22 de Novembro
Encontro regional sul (Santiago do Cacém)


12 a 15 de Fevereiro
Encontro Sub 16 (Cernache de Bom Jardim)


Fim de semana a confirmar em Março
Torneio de Futebol – Catujal


26 a 30 de Março
Acantonamento JMV na Beirã

22 de Maio
Celebração Mariana (local a confirmar)


O encontro de caridade/missão a realizar no próximo dia 25 de Outubro no Externato São Vicente de Paulo em Lisboa tem como objectivos: cativar os jovens para acções de caridade e missões e partilhar testemunhos e experiências de forma a enriquecer o trabalho de cada centro local.

Este encontro terá inicio às 9h e terminará por volta das 17h30.

Não terá custos de inscrição, sendo apenas necessário levar almoço para partilhar

Por questões de logística será necessário confirmar a presença dos jovens de cada centro local até dia 16 de Outubro.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dois milhões de jovens são esperados para encontro com Papa


Dois milhões de jovens são esperados, metade de Madrid e a outra metade procedente de outros lugares, para a Jornada Mundial da Juventude de 2011. Foi o que revelou o cardeal Antonio María Rouco, arcebispo de Madrid, ao jornal espanhol ABC.

O purpurado concedeu uma entrevista ontem sobre os preparativos para este grande encontro mundial, previsto para Agosto de 2011.

Com a vigília desta noite, que acontece na catedral da Almudena, começa a peregrinação da Cruz das Jornadas Mundiais, que foi entregue à arquidiocese de Madrid em 6 de Abril passado, Domingo de Ramos.

Como já informou ZENIT, a Cruz visitará primeiramente todas as paróquias da arquidiocese, para depois passar às dioceses sufragâneas de Alcalá e Getafe, e posteriormente visitará uma por uma todas as dioceses da Espanha.

Segundo revelou o cardeal Rouco, os lugares centrais do encontro, presididos pelo Papa, já estão fixados: a Vigília e a Eucaristia conclusiva (19 e 20 de Agosto) serão celebradas na base aérea de Quatro Ventos, lugar onde aconteceu um encontro semelhante, em 11 de Abril de 2003, com João Paulo II.

Por outro lado, a Missa que dará início à Jornada, e a acolhida do Papa, acontecerão na praça de Cibeles, no centro da cidade, em 16 de Agosto.

Também está previsto, ainda que sem confirmar oficialmente, que aconteça uma solene Via Crucis na sexta-feira, 18 de Agosto no Passeio da Castellana, a artéria principal que divide de norte a sul a capital da Espanha.

Para o cardeal Rouco, estas Jornadas "condicionaram a história da evangelização dos jovens no mundo" ao ajudar a criar "uma cultura juvenil diferente, um ar renovado para a vida dos jovens em seus ambientes e grupos eclesiais".

"Para milhares de jovens significaram o encontro ou o reencontro com a fé, outros descobriram sua vocação e todos vislumbraram formas de ser jovem, de querer viver com dignidade, nobreza e horizontes claros", acrescentou.


Preparativos em andamento



O cardeal explicou que já se constituiu o Comité organizador da JMJ, em colaboração com o Conselho Pontifício dos Leigos e com a Conferência Episcopal Espanhola (CEE), e que terá sua sede em uma paróquia de Madrid.

Este Comité já aprovou o logótipo oficial da JMJ 2011 e o hino, e se encarregará de coordenar as catequeses nos demais idiomas (mais de 300) e das demais actividades previstas.

Segundo os primeiros dados, se prevê a assistência de mais de mil bispos e da metade dos cardeais de toda a Igreja.

Por outro lado, explicou algumas das iniciativas particulares desta Jornada, entre elas uma no Museu do Prado (o mais importante do país), no qual "se preparará um itinerário de visitas com o lema Buscando Cristo".

Também, está previsto que a maioria das paróquias de Madrid abra todo o dia para acolher os peregrinos que queiram rezar.

Outra das questões será a acolhida massiva de peregrinos. O cardeal afirmou que se oferecerá às famílias madrilenas que hospedem os jovens, ainda que reconheceu que isto não será suficiente para todos.

Pediu-se a todas as instituições eclesiais que cedam os espaços disponíveis, e pediu-se ao governo e às autoridades regionais e locais. O cardeal destacou a "disposição plena" e a "resposta magnífica" manifestada por todas as instituições civis neste sentido.

Por último, o cardeal falou dos custos materiais, que sobretudo "recairá em contribuições privadas e donativos dos fiéis", e da necessidade de cerca de 15 mil voluntários das seis áreas linguísticas principais.

"A tradição da Igreja espanhola será uma grande e positiva novidade para jovens de muitas partes do mundo, onde a Igreja é muito jovem, onde o grande passado cristão está murcho ou a realidade da vida consagrada contemplativa, que tanto atrai os jovens de nosso tempo, não é tão vigorosa como a nossa", concluiu o purpurado.


Portal Cristo Jovem


«AfterPaul» juntou 700 jovens em Coimbra


O «AfterPaul» juntou cerca de 700 jovens em Cernache nos primeiros dias do mês de Setembro. Um encontro de três dias que pretenderam, findo o Ano Paulino, reforçar as convicções cristãs entre os jovens que contactam com a Companhia de Jesus. Isso mesmo partilhou o Pe. Nuno Almeida, jesuíta, no final do encontro ao Programa ECCLESIA. Depois de os Jesuítas festejarem São Francisco Xavier, “ao qual chamámos After Xave”, no rescaldo do Ano Paulino, “quisemos organizar um encontro sobre a força das convicções”. Entre jovens dos 16 aos 30 anos viveu-se uma “experiência de comunidade, de festa e de Paulo”, que pretendeu “interpelar as pessoas para uma visão actual da Igreja, dizendo que todos têm um papel evangelizador, tal como Paulo, e fazer com que algo parta da convicção profunda de ser cristão”, muito além “de um sentimento”.

O responsável garante não usarem “técnicas de marketing, mas somos nós”. O convite seguia a proposta de Santo Inácio de Loyola, ou seja, “colocar cada pessoa em relação com Deus. Se o conseguirmos proporcionar, o mundo de cada pessoa torna-se diferente”.

Também o Pe. Carlos Carneiro aponta que a linguagem adoptada pretende ir ao encontro das linguagens da juventude. “Mas mais do que a linguagem perceptível entre os jovens, é importante que a mensagem esteja em sintonia com a Igreja e com a busca interior de cada um, assim como a busca do seu lugar no mundo, na vida e na Igreja”.

Entre os participantes percebeu-se a unanimidade de que a cultura em que se vive é adversa. Mas, aponta o Pe. Nuno, “é muito bonito perceber que 700 pessoas aqui presentes lutam contra essa cultura e sabem que não estão sozinhos”. Este jesuíta frisou ainda que “nos sentimos bem nesta cultura, que é adversa, mas tem grandes sinais de autenticidade e de procura”.

Os sinais que se encontram são “positivos”, acrescenta o jesuíta. O cristianismo “é autêntico. As pessoas não vão à missa por herança, mas querem saber os «porquês». Isto relaciona-se com a força das convicções”.

O Pe. Carlos aponta que “todos experimentam a adversidade interior e exterior. Apesar disso tentamos encontrar sinais no discernimento de como saber estar”.

São Paulo é encarado como impulsionador da evangelização. “As comunidade paulinas eram pequenas mas foram transformando o mundo. Se daqui saírem pessoas com vontade de fazer uma experiência de comunidade, formando os seus grupos, seremos fermento na massa. Não queremos ser a massa”, frisou o Pe. Nuno Almeida. O Pe. Carlos acrescenta que “todos somos Paulo com o nome próprio de cada um. Não se trata de imitar, mas de encontrar um fonte de inspiração para viver uma fé, nem mais fácil nem mais difícil, mas com certeza muito oportuna”.

O «After Paul» não pretendeu ser uma “pesca de vocações”, mas um “despertar de gente comprometida, com a sua fé e com a sua maneira de ser. É um contributo para que as pessoas possam ajudar a construir um mundo mais pacífico como Jesus pedia. Se daí, se levantarem questões e as pessoas se perguntarem o que Deus espera de si, óptimo. Espero que todas as pessoas se perguntem o que Deus espera delas, mas esse não é o objectivo desta iniciativa”, assinala o Pe. Nuno Almeida.

Participações juvenis
A Cernache, em Coimbra, chegaram jovens de Norte e Sul do país, que mais ou menos próximos da espiritualidade inaciana, não escondem a influência que os jesuítas têm na sua vida. João Melo, de Coimbra, conheceu os Jesuítas através dos campos de férias do Cantil. Frequentador durante cinco anos, prepara-se agora para ser animador de outros jovens.

“Os jesuítas marcaram a minha vivência cristã”, explica ao programa ECCLESIA. Para este jovem, o Ano Paulino não acabou, “fica para nós”. Deste encontro João Melo leva “a força com que São Paulo teve para mudar a sua vida. A maneira como fala de Jesus toca a todos”.

Sendo jovem, João reconhece a dificuldade de “anunciar Jesus Cristo”. “As comunidades a quem Paulo escrevia eram pouco numerosas. Actualmente as cidades e as aldeias são muito populosas. A própria cultura que vivemos dificulta a intervenção dos cristãos no mundo”, reconhece.

No dia-a-dia, João Melo dá conta das dificuldades que sente, mas adianta “o gozo que me dá discutir sobre Deus e a religião com outras pessoas. É difícil chegar às pessoas e torná-las crentes, mas é algo que nos faz bem. A mim ensina-me todos os dias. Apesar das dúvidas que possamos ter são sempre saudáveis e contribuem para melhorar a minha fé”.

De Loulé chegou a Lenise Ferreira, que actualmente estuda em Lisboa. Esta jovem destaca como momentos essenciais do encontro de três dias “o silêncio e as meditações”

“Olhámos a vida como se fosse de cima e analisamos o nosso plano”, dá conta a jovem de Loulé. No silêncio “fomos convidados a reflectir”, sendo este um dos momentos altos dos dias que passou.

Esta jovem destaca ainda que será a coerência a melhor evangelização. “Penso que serão os actos, a companhia, o ouvir, que deverão assumir lugar cimeiro, ultrapassando as palavras que as pessoas estão cansadas de ouvir”.

Vinda do Porto e na hora de regressar a casa, Francisca Cardoso leva uma energia renovada e “ideias mais organizadas na cabeça para começar o ano”.

Também da mesma cidade, Filipa Freitas encontrou em Cernache a “possibilidade de pensar no que faz falta e no que é preciso para começar, em força, um novo ano”. Esta jovem assume que também no dia a dia, “somos evangelizadores com simplicidade”.

Diocese de Portalegre - Castelo Branco organiza jornada missionária



No próximo dia 17 de Outubro, em Abrantes, realizar-se-á uma jornada missionária diocesana. A partir das conclusões do Congresso Missionário Nacional, da recente nomeação deste Secretariado por parte do Bispo Diocesano e após um tempo de reflexão e de algumas reuniões, “sentimo-nos na necessidade de partilhar os nossos projectos e de envolver toda a Diocese de Portalegre e Castelo Branco na dinâmica missionária de toda a Igreja” – sublinha um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.



Programa
Dia: 17 de Outubro (Sábado)



Manhã: Crianças e Adolescentes-10h/12h- (Catequeses e Escolas)
10h00 - Acolhimento
- Momento lúdico, caminhada, lanche
- Momento formativo: narração/encenação/visualização temática
11h30 - Momento celebrativo e envio

Tarde: Leigos e Consagrados - (Comunidades, Paróquias, Movimentos)
14h30 - Acolhimento
15h00 - A Missão e as Missões
- Missão “Ad Gentes” – Pe. Tony Neves – Espiritano
- Missão Popular- Pe. Álvaro Cunha – Vicentino
- Fundação Evangelização e Cultura
- Testemunhos (JSF, JMV, OND’JOYETU, Juventude Amiga)
- Diálogo
17h30 - Eucaristia Solene e envio – D. Antonino Dias

Noite: Vigília Jovem - 21h/23h- (Grupos Paroquiais e Jovens de todas as idades)
21h00 - Acolhimento
- Partilha de experiências missionárias/Testemunhos
- Canções de mensagem missionária e visualização temática-Animação
22h30 - Momento orante e de envio




Fonte: Agência Ecclesia

V ENCONTRO NACIONAL DA FAMÍLIA VICENTINA


Todos os anos, 5 de Outubro, é o dia da Família. De norte a sul e passando pelas Ilhas, muitos são aqueles que acorrem a Fátima para cimentar e fortalecer o sentido de pertença e para celebrar os fundadores e os acontecimentos festivos.


A “Família Vicentina” é constituída por todos os Institutos de Vida Consagrada e Grupos laicais fundados por Vicente de Paulo ou inspirados no seu carisma e obra. No mundo, são mais de duas centenas, e em Portugal, há sete Ramos desta família. Todos eles estão implantados na Diocese, à excepção da Associação Internacional da Caridade-AIC. Os outros seis (Congregação da Missão/Padres Vicentinos-CM, Filhas da Caridade-FC, Sociedade de São Vicente de Paulo/Conferências Vicentinas-SSVP, Juventude Mariana Vicentina-JMV, Associação da Medalha Milagrosa-AMM e Colaboradores da Missão Vicentina-CMV) no seu carisma próprio, vão dando o testemunho da caridade e da evangelização.

Todos os anos, 5 de Outubro, é o dia da Família. De norte a sul e passando pelas Ilhas, muitos são aqueles que acorrem a Fátima para cimentar e fortalecer o sentido de pertença e para celebrar os fundadores e os acontecimentos festivos. Membros dos vários grupos, suas famílias, paróquias animadas pelos párocos vicentinos, escolas e colégios das Irmãs, terras onde aconteceu a Missão Popular e todos aqueles que se sentem tocados pelo testemunho e vida de Vicente de Paulo e pelos que continuam no presente a sua acção em favor dos pobres, são bem-vindos a este Encontro.

O programa já está definido. O Tema geral “Anunciar Jesus Cristo no Mundo em Mudança”, está divido em dois sub-temas: “Visão Sociológica e Respostas Evangélicas”, tratado pelo Dr. Carlos Liz, e “Desafios e Compromissos Vicentinos”, apresentado pelo P. Manuel Nóbrega. A tarde, tem dois momentos fortes: Tempo de Festa Jubilar (a SSVP, celebra 150 anos, em Portugal; a AMM, vive o Centenário da sua criação; e a JMV, festeja os 25 anos,de nascimento, no nosso país) e a Eucaristia, presidida por D. Augusto César, Bispo emérito de Portalegre-Castelo Branco. Por fim, será feito o envio em Missão.

Neste ano sacerdotal, e a partir de 27 de Setembro, festa litúrgica de S. Vicente de Paulo(1581-1660), a Família Vicentina começa a viver o ano Jubilar dos 350 anos do falecimento deste sacerdote exemplar na vivência da evangelização e da caridade. Também se inicia a celebração de idêntico jubileu da páscoa de Luisa de Marillac (1591-1660), co-fundadora das Filhas da Caridade e patrona de todas as obras sociais e caritativas.
Diocese Portlegre-Castelo Branco

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

XXIII Domingo do Tempo Comum | 13.09.09



A liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum diz-nos que o caminho da realização plena do homem passa pela obediência aos projectos de Deus e pelo dom total da vida aos irmãos. Ao contrário do que o mundo pensa, esse caminho não conduz ao fracasso, mas à vida verdadeira, à realização plena do homem.



A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar a Palavra da salvação e que, para cumprir essa missão, enfrenta a perseguição, a tortura, a morte. Contudo, o profeta está consciente de que a sua vida não foi um fracasso: quem confia no Senhor e procura viver na fidelidade ao seu projecto, triunfará sobre a perseguição e a morte. Os primeiros cristãos viram neste “servo de Jahwéh” a figura de Jesus.



No Evangelho, Jesus é apresentado como o Messias libertador, enviado ao mundo pelo Pai para oferecer aos homens o caminho da salvação e da vida plena. Cumprindo o plano do Pai, Jesus mostra aos discípulos que o caminho da vida verdadeira não passa pelos triunfos e êxitos humanos, mas pelo amor e pelo dom da vida (até à morte, se for necessário). Jesus vai percorrer esse caminho; e quem quiser ser seu discípulo, tem de aceitar percorrer um caminho semelhante.



A segunda leitura lembra aos crentes que o seguimento de Jesus não se concretiza com belas palavras ou com teorias muito bem elaboradas, mas com gestos concretos de amor, de partilha, de serviço, de solidariedade para com os irmãos.





Reflectindo o Evangelho


A História da Igreja andou muitas vezes às voltas com a questão do lugar da fé e das obras na salvação de cada ser humano. As leituras e interpretações muito fechadas de alguns textos da Sagrada Escritura – como alguns dos textos que lemos neste Domingo – levaram a que os cristãos se dividissem nas interpretações que faziam e, consequentemente, se separassem. Se a profissão de fé de Pedro (ver Evangelho) é a base da salvação de cada cristão, porque a salvação passa pela fé em Jesus, Filho de Deus, o Salvador, sabemos também que a nossa fé se deve manifestar no nosso pensar e agir, numa palavra, nas nossas obras a favor dos irmãos. Daí a expressão de S. Tiago «A fé sem obras está morta» (2.ª leitura). A fé e as obras são as duas faces de uma mesma moeda, que junta o dom gratuito de Deus à nossa vontade e esforço no sentido de cumprir com a sua vontade.


Mesmo que a Sua vontade implique a renúncia a nós próprios, implique sermos rejeitados pelos que são considerados os modelos da nossa sociedade, tal como Jesus o foi. O seu anúncio de sofrimento não foi bem aceite, nem pelos que o seguiam de perto. Mas Ele sabia escolher a vontade suprema que é a vontade do Pai. Ele foi o Servo sofredor de que a 1.ª leitura nos fala, que, apesar do sofrimento pelo qual o obrigaram a passar manteve a sua confiança sempre firme no Senhor Deus.



Vivendo o Evangelho


É difícil estabelecer prioridades nos muitos objectivos que temos a alcançar na nossa vida. Mas temos uma espécie de bom senso que nos leva a rejeitar algumas coisas boas para podermos alcançar coisas ainda melhores. Essa rejeição pode, no imediato, trazer-nos alguma tristeza e algum sofrimento. Mas são tristeza e sofrimento premiados pelo bem maior que se alcança posteriormente. Jesus soube fazer esta gestão de prioridades, não rejeitando o sofrimento que traria um grande bem a cada um de nós: a nossa salvação. Será que somos capazes de fazer com ele esta gestão, ou preferimos o contentamento imediato que seduziu Pedro (ver Evangelho)?



A Caminho; Farol de Luz

sábado, 5 de setembro de 2009

Fotos XXV Encontro Nacional JMV

Aqui ficam algumas fotos do Encontro Nacional JMV!






Novo link adicionado!


Foi adicionado a rede da JMV!

É um site, género de hi5, onde elementos da JMV se podem registar e partilhar experiências, fotos, etc...


Visitem!

Um presente


«O ontem já faz parte da história; o amanhã é um mistério; o hoje é uma prenda... e é por isso que lhe chamamos PRESENTE»

...

Paro, Senhor, na leitura deste pensamento de um autor desconhecido e descubro que, à sua luz, o meu dia poderá ter outro sentido: este sábado é, de facto, um PRESENTE da tua divina generosidade...


Um presente que, no entanto, tenho de libertar dos seus laços e papéis, para que me surpreenda a beleza de quanto me ofereces.


Um presente que revela quanto me queres e quanto me conheces, mesmo que não corresponda à minha infantil expectativa.


Um presente que não pode esgotar-se no prazer pessoal da contemplação ou do usufruto, porque tudo o que dás é para ser posto na mesa fraterna...


Neste momento de desembrulhar as horas, acolhe o meu olhar agradecido: Obrigado, meu Senhor!...



Catequisar


Madre Teresa, 12 anos depois


Agnes Gonxha Bojaxhiu, a futura madre Teresa, nasceu no dia 26 de Agosto de 1910 em Skopje, Macedonia, numa família de origem albanesa. Agnes deixou a sua casa em setembro de 1928, entrando no convento de Loreto em Rathfarnam, (Dublim), Irlanda, onde foi acolhida como postulante no dia 12 de Outubro e recebeu o nome de Teresa, como a sua padroeira, Santa Teresa de Lisieux.

Foi enviada pela congregação do Loreto para a Índia e chegou a Calcutá no dia 6 de Janeiro de 1929. Tendo apenas chegado lá, entrou no noviciado de Loreto, em Darjeerling. Fez a profissão perpétua como irmã do Loreto no dia 24 de Maio de 1937, e daquele dia em diante foi chamada Madre Teresa.


No dia 10 de Setembro de 1946, no comboio que a conduzia de Calcutá para darjeeling, Madre Tereza recebeu aquilo que ela chamou “chamamento no chamamento”, que teria feito nascer a família dos Missionários da Caridade, Irmãs, Irmãos, Padres e Colaboradores.


Ao longo dos anos 50 e no inicio dos anos 60, Madre Teresa estendeu a obra das Missionárias da Caridade seja internamente dentro Calcutá, seja em toda a Índia. No dia 1 de Fevereiro de 1965, Paulo VI concedeu à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a direito pontifício. A primeira casa de missão aberta fora de Calcutá foi em Cocorote, na Venezuela em 1965. Do final dos anos 60 até 1980, as Missionárias da Caridade cresceram seja em número de casas de missão abertas em todo o mundo, seja no número dos seus membros.


Em 1979, Madre Teresa recebeu o Prémio Nobel da Paz, como reconhecimento pelo seu trabalho.


No final dos anos 80 e durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre Teresa continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades.


Às 9h30 da noite do dia 5 de Setembro de 1997, ela morreu na Casa Geral. No dia 13 de Setembro teve um funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido num longo cortejo através as estradas de Calcutá. Chefes de Estado e de Governo, Rainhas e enviados especiais chegaram para representar os países de todo o mundo.

Foi beatificada por João Paulo II a 19 de Outubro de 2003, após o Papa polaco ter dispensado o período de espera de 5 anos para a abertura da Causa de Canonização.



Agência Ecclesia


Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Missões


"As nações caminharão à sua luz" (Ap 21, 24)


Neste domingo dedicado às missões, me dirijo sobretudo a vós, Irmãos no ministério episcopal e sacerdotal, e também aos irmãos e irmãs do Povo de Deus, a fim de vos exortar a reavivar em si a consciência do mandato missionário de Cristo para que "todos os povos se tornem seus discípulos" (Mt 28,19), seguindo as pegadas de São Paulo, o Apóstolo dos Gentios.


"As nações caminharão à sua luz" (Ap 21, 24). O objectivo da missão da Igreja é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos em seu caminhar na história rumo a Deus, pois Nele encontramos a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos, com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus.


É nesta perspectiva que os discípulos de Cristo espalhados pelo mundo trabalham, se dedicam, gemem sob o peso dos sofrimentos e doam a vida. Reitero com veemência o que muitas vezes foi dito pelos meus Predecessores: a Igreja não age para ampliar o seu poder ou reforçar o seu domínio, mas para levar a todos Cristo, salvação do mundo. Pedimos somente de nos colocar a serviço da humanidade, sobretudo da daquela sofredora e marginalizada, porque acreditamos que "o compromisso de anunciar o Evangelho aos homens de nosso tempo... é sem dúvida alguma um serviço prestado à comunidade cristã, mas também a toda a humanidade"(Evangelii nuntiandi, 1), que "apesar de conhecer realizações maravilhosas, parece ter perdido o sentido último das coisas e de sua própria existência"(Redemptoris missio, 2).

1. Todos os Povos são chamados à salvação


Na verdade, a humanidade inteira tem a vocação radical de voltar à sua origem, que é Deus, somente no Qual ela encontrará a sua plenitude por meio da restauração de todas as coisas em Cristo. A dispersão, a multiplicidade, o conflito, a inimizade serão repacificadas e reconciliadas através do sangue da Cruz e reconduzidas à unidade.


O novo início já começou com a ressurreição e a exaltação de Cristo, que atrai a si todas as coisas, as renova, as tornam participantes da eterna glória de Deus. O futuro da nova criação brilha já em nosso mundo e acende, mesmo se em meio a contradições e sofrimentos, a nossa esperança por uma vida nova. A missão da Igreja é "contagiar" de esperança todos os povos. Por isto, Cristo chama, justifica, santifica e envia os seus discípulos para anunciar o Reino de Deus, a fim de que todas as nações se tornem Povo de Deus. É somente nesta missão que se compreende e se confirma o verdadeiro caminho histórico da humanidade. A missão universal deve se tornar uma constante fundamental na vida da Igreja. Anunciar o Evangelho deve ser para nós, como já dizia o apóstolo Paulo, um compromisso impreterível e primário.

2. Igreja peregrina


A Igreja Universal, sem confim e sem fronteiras, se sente responsável por anunciar o Evangelho a todos os povos (cfr. Evangelii nuntiandi, 53). Ela, germe de esperança por vocação, deve continuar o serviço de Cristo no mundo. A sua missão e o seu serviço não se limitam às necessidades materiais ou mesmo espirituais que se exaurem no âmbito da existência temporal, mas na salvação transcendente que se realiza no Reino de Deus. (cfr. Evangelii nuntiandi, 27). Este Reino, mesmo sendo em sua essência escatológico e não deste mundo (cfr. Jo 18,36), está também neste mundo e em sua história é força de justiça, paz, verdadeira liberdade e respeito pela dignidade de todo ser humano. A Igreja mira em transformar o mundo com a proclamação do Evangelho do amor, "que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir e... deste modo, fazer entrar a luz de Deus no mundo" (Deus caritas est, 39). Esta é a missão e o serviço que, também com esta Mensagem, chamo a participar todos os membros e instituições da Igreja.

3. Missio ad gentes


A missão da Igreja é chamar todos os povos à salvação realizada por Deus em seu Filho encarnado. É necessário, portanto, renovar o compromisso de anunciar o Evangelho, fermento de liberdade e progresso, fraternidade, união e paz (cfr. Ad gentes, 8). Desejo "novamente confirmar que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja"(Evangelii nuntiandi, 14), tarefa e missão que as vastas e profundas mudanças da sociedade actual tornam ainda mais urgentes. Está em questão a salvação eterna das pessoas, o fim e a plenitude da história humana e do universo. Animados e inspirados pelo Apóstolo dos Gentios, devemos estar conscientes de que Deus tem um povo numeroso em todas as cidades percorridas também pelos apóstolos de hoje (cfr. At 18, 10). De fato, "a promessa é em favor de todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar "(At 2,39).

Toda a Igreja deve se empenhar na missio ad gentes, enquanto a soberania salvífica de Cristo não está plenamente realizada: "Agora, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submisso"(Hb 2,8).

4. Chamados a evangelizar também por meio do martírio

Neste dia dedicado às missões, recordo na oração aqueles que fizeram de suas vidas uma exclusiva consagração ao trabalho de evangelização. Menciono em particular as Igrejas locais, os missionários e missionárias que testemunham e propagam o Reino de Deus em situações de perseguição, com formas de opressão que vão desde a discriminação social até a prisão, a tortura e a morte. Não são poucos aqueles que actualmente são levados à morte por causa de seu "Nome". É ainda de grande actualidade o que escreveu o meu venerado Predecessor Papa João Paulo II: "A comemoração jubilar descerrou-nos um cenário surpreendente, mostrando o nosso tempo particularmente rico de testemunhas, que souberam, ora dum modo ora doutro, viver o Evangelho em situações de hostilidade e perseguição até darem muitas vezes a prova suprema do sangue" (Novo millennio ineunte, 41).

A participação na missão de Cristo, de fato, destaca também a vida dos anunciadores do Evangelho, aos quais é reservado o mesmo destino de seu Mestre. "Lembrem-vos do que eu disse: nenhum empregado é maior do que seu patrão. Se perseguiram a mim, vão perseguir a vós também " (Jo 15,20). A Igreja se coloca no mesmo caminho e passa por tudo aquilo que Cristo passou, porque não age baseando-se numa lógica humana ou com a força, mas seguindo o caminho da Cruz e se fazendo, em obediência filial ao Pai, testemunha e companheira de viagem desta humanidade.


Às Igrejas antigas como as de recente fundação, recordo que são colocadas pelo Senhor como sal da terra e luz do mundo, chamadas a irradiar Cristo, Luz do mundo, até os extremos confins da terra. A missio ad gentes deve ser a prioridade de seus planos pastorais.


Agradeço e encorajo as Pontifícias Obras Missionárias pelo indispensável trabalho a serviço da animação, formação missionária e ajuda económica às jovens Igrejas. Por meio destas instituições pontifícias, se realiza de forma admirável a comunhão entre as Igrejas, com a troca de dons, na solicitude recíproca e na comum projetualidade missionária.

5. Conclusão

O impulso missionário sempre foi sinal de vitalidade de nossas Igrejas (cfr. Redemptoris missio, 2). É preciso, todavia, reafirmar que a evangelização é obra do Espírito, e que antes mesmo de ser acção, é testemunho e irradiação da luz de Cristo (cfr. Redemptoris missio, 26) através da Igreja local, que envia os seus missionários e missionárias para além de suas fronteiras. Rogo a todos os católicos para que peçam ao Espírito Santo que aumente na Igreja a paixão pela missão de proclamar o Reino de Deus e ajudar os missionários, as missionárias e as comunidades cristãs empenhadas nesta missão, muitas vezes em ambientes hostis de perseguição.


Ao mesmo tempo, convido todos a darem um sinal crível da comunhão entre as Igrejas, com uma ajuda económica, especialmente neste período de crise que a humanidade está vivendo, a fim de colocar as jovens Igrejas em condições de iluminar as pessoas com o Evangelho da caridade.


Nos guie em nossa acção missionária a Virgem Maria, Estrela da Evangelização, que deu ao mundo Cristo, luz das nações, para que leve a salvação "até aos extremos da terra"(At 13,47).


A todos, a minha Bênção.


Cidade do Vaticano, 29 de Junho de 2009

BENEDICTUS PP. XVI


Agência Ecclesia