terça-feira, 3 de agosto de 2010

Férias em Grupo


Este período de Verão é um tempo importante para os jovens de uma forma mais lúdica desenvolverem a sua cultura social, de amizade pelo convívio em grupos, em idas à praia e à piscina, em passeios ou visitas comunitárias, em Acampamentos, em Campos de Férias, em Encontros de fim-de-semana, em Semanas de formação, umas mais reflexivas, outras mais lúdicas, etc… tudo isso com objectivos de dignificação e realização mais integral de cidadãos cristãos. Tudo isto pode fazer parte da pastoral juvenil.

Porém, para ser esta pastoral, tem de se partilhar a vida de Grupo, de equipa, partilhando uns com os outros as suas vidas, problemas e situações que estão a ser vividos por si ou por outros que os rodeiam. Pretende-se com isto ajudar os mais novos a encontrar respostas para as suas necessidades de crescimento, a partir das situações que vivem e eles mesmos se ajudem uns aos outros como testemunhas.

É necessário descobrir que a nossa dignificação se faz comunitariamente, em grupos de diversas idades e em variados interesses, de modo a concorrer para a sua maturidade de pessoas, para a sua formação, como cidadãos cristãos. Isto implica uma pedagogia activa, avançando juntos com alegria as exigências da Fé, prontos a servir os outros, desenvolvendo a sua vocação e as suas qualidades, na tríplice dimensão: nós mesmos, os outros e Deus. Simpatias e amizades têm um grande papel na formação dos grupos de jovens.

A organização destas actividades contribui para o desenvolvimento da responsabilidade, da iniciativa, criatividade, acção, vida em equipa e acção em equipa; contribui para formar o homem e a mulher: honestos, justos, sensíveis, verdadeiros, capazes de se comprometerem em tarefas essenciais de hoje. O jogo é nestas actividades, normalmente um elemento educativo importante. As pessoas aproximam-se e ganham confiança, credibilidade, respeito. Melhora a comunicação e adquire maior valor aquilo que se quer comunicar. Todas as dinâmicas e movimentos, todas as actividades e pedagogias se devem mover pela construção da “Civilização do Amor”.

Aqueles que se preocupam seriamente com o amor, como única resposta ao problema do homem, devem chegar à conclusão de que é preciso fazer alguma coisa para que o amor se torne possível a todos e não apenas a alguns.
Amar é a vocação do homem. Todas as pessoas são chamadas à felicidade com os outros, pois todos são iguais.

  • Amar é participar no desenvolvimento da humanidade.

  • Amar é possuir e dar.

  • Amar é ser exigente e ser generoso.

  • Amar é partilhar.

  • Amar é servir e sentir-se feliz no serviço.

As actividades de verão visam este objectivo, na valorização dos nossos jovens.



P. Batalha


Farol de Luz