
Porque é que tanta gente vive como se Deus não existisse ?!
O homem sem Deus é um homem perdido e desorientado; e quantas vezes exasperado !…
Em que é que isto se vê ?
Temos aí a crise da sociedade. É uma crise que antes de ser económica e financeira, ela é uma crise de valores. Se estes fossem vividos, os comportamentos humanos seriam diferentes. É a febre de ter mais, ter muito e mostrar que se tem mais que outros. Essa ganância cega de satisfazer todos os desejos materiais afasta-nos das realidades espirituais. Assim Deus não conta e a indiferença religiosa tenta apagar do horizonte os valores que disciplinam e regem a harmonia, o equilíbrio e a paz.
Cultiva-se o individualismo, promove-se a libertação sexual que é libertinagem, cultiva-se a satisfação insaciável dos instintos, o desprezo pela instituição familiar com a escandalosa facilidade do divórcio.
Por isso, em vez da alegre partilha impera o narcisismo de auto-idolatria; em vez do sentido comunitário e do bem comum, prolifera o individualismo de acumular riquezas exibicionistas; em vez da solidariedade cultiva-se a competição e a agressividade; em vez da partilha comunitária promove-se o consumismo supérfluo.
Assim Deus é um incómodo, um empecilho e convém que Ele não exista; daí os indiferentes e agnósticos e toda essa guerra aos símbolos religiosos. O Cardeal Patriarca, há dias, no Fórum “Pensar a Escola. Preparar o Futuro” disse: “A guerra aos símbolos religiosos na Europa é um sinal preocupante”
Contra a degradação dos valores morais, o povo italiano revoltou-se e uniu-se. Está a fazer frente à União Europeia. Está-se a travar uma campanha de colocar de novo os crucifixos em todo o país – precisamente o contrário do que os juízes de Estrasburgo pretendiam. Tony Blair, Primeiro Ministro inglês, numa entrevista diz: “A religião desempenha um papel central e único na Sociedade e para o progresso”.
Pe. Batalha
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