quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Aberto o VI Simpósio nacional do Clero, em Fátima - 1 a 4 de Setembro

"Trabalho dos padres não é burocrático, administrativo ou estatístico"





Perante centenas de padres de todas as dioceses, D. António Francisco, presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, gostaria que o VI Simpósio do Clero “nos ajudasse a libertar de um olhar redutor que a leitura negativa da realidade tantas vezes acarreta e que fossemos capazes de descobrir, de forma reflectida e justa, tudo quanto é portador de dinamismos de futuro e em que pontos essenciais devemos investir as nossas forças”.

Subordinado ao tema «Reaviva o Dom que há em ti», o VI Simpósio do Clero de Portugal começou esta manhã (1 de Setembro) e prolonga-se até Sexta-Feira (4 de Setembro), no Santuário de Fátima O trabalho do clero “não é burocrático, administrativo ou estatístico mas um serviço querido por Deus” – frisou o Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios.

Na abertura do encontro, o Pe. Jorge Madureira, Secretário da referida Comissão, referiu que a transformação cultural “que estamos a viver afecta a Igreja, os seus membros”. “A influência das correntes culturais dominantes sobre a comunidade cristã e os cristãos intensificam-se”. Perante esta realidade, o Pe. Jorge Madureira apela à formação permanente. Ela é “um dever do sacerdote para com o seu próprio ser e para com o seu próprio fazer”.

Ao referir-se à situação vocacional, o secretário da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios salienta que “não é verdade que o declínio das vocações seja global”. A nível mundial “até aumenta o número”. E acrescenta: “Há regiões de florescimento exuberante”.

Se o aumento das vocações em determinados países é um facto, o Pe. Jorge Madureira sublinha que as comunidades cristãs na Europa “terão que se interrogar sobre as razões que estão por detrás dessa situação de aumento vocacional em países sujeitos aos mesmos ventos da globalização”. E aponta pistas: “A escolha de um estado de vida sacerdotal, é hoje no contexto de uma sociedade distraída e superficial, uma escolha de ruptura, que tem as suas raízes no Mistério de Deus e na sua livre escolha”.




Diocese Portalegre-Castelo Branco

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