quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A JMJ DE MADRID FOI UMA FESTA DA ALEGRIA E DA FÉ

O cardeal Rouco destacou que o Papa "viveu com alegria e emoção a JMJ"

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Madrid fez balanço de uma semana inesquecível, depois do final no passado dia 21 de Agosto. Os responsáveis da organização deram os últimos detalhes da participação dos jovens, a implicação das instituições e a reacção do Santo Padre perante os jovens.

O cardeal arcebispo de Madrid e presidente do Comité Organizador Local da JMJ, Antonio María Rouco Varela, manifestou que a Jornada “foi uma festa da alegria da fé, que se ofereceu ao mundo”. O que mais se destacou, para o cardeal de Madrid, foi a resposta dos participantes, de quem destacou a sua “amabilidade, disponibilidade e serviço”.

Rouco Varela ressaltou que o Papa “viveu os momentos da JMJ visivelmente emocionado e com uma grande alegria”. Particularmente, destacou como momentos mais emotivos do Papa em Madrid: “A vigília em Cuatro Vientos, na qual se alguém não quis deixar os jovens apesar do mau tempo foi ele, a orquestra e coro da JMJ, pela qual se interessou com um grande elogio, e a missa de domingo, especialmente pelos seu momentos de recolhimento e de silêncio”.

Além dos diferentes encontros que o Papa teve com religiosas, professores, jovens com deficiência ou com os voluntários, o Santo Padre “quis, em muitos momentos, estar perto das pessoas que o aguardavam na sua passagem pelas ruas de Madrid”. Rouco afirmou que “o papa-móvel em muitas ocasiões ia a uma velocidade baixíssima para que o Papa pudesse estar mais tempo com as pessoas”.

Quanto aos efeitos da JMJ na própria Igreja, o cardeal Rouco assegurou que a JMJ de Madrid “reforçou a convicção de que as Jornadas Mundiais pertencem ao caminho de evangelização da Igreja dos jovens”. Também manifestou o seu agradecimento a quem tornou possível a Jornada de Madrid: “Não temos palavras para expressar a gratidão com todos os que trabalharam na preparação da JMJ”.

O director executivo da Jornada também se juntou aos agradecimentos, destacando os peregrinos - “o seu exemplo de civismo e capacidade de sofrimento ante o calor”-, o trabalho dos voluntários - “que realizaram tantas tarefas que não se viram”-, as autoridades públicas - “exemplo de que trabalhando juntos podemos fazer grandes coisas” - e o Papa, “por aceitar um programa tão intenso que permitiu que estivesse mais próximo de tanta gente”.

De la Cierva destacou especialmente o trabalho da Polícia, dos serviços de emergência, dos transportes públicos e da colaboração do Consorcio de Transportes de Madrid e a “tantos condutores de autocarros e Metro que permitiram o ágil movimento de tantos participantes da JMJ”. Isto permitiu, por exemplo, que a saída de Cuatro Vientos no domingo “não tenha registado nenhum incidente, feito destacável dado a enorme quantidade de pessoas que ali se tinham congregado”.

Cristo Jovem

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