domingo, 29 de abril de 2012

IV Domingo da Páscoa | 29.04.2012

            O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.
          O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l’O no caminho do amor e da entrega.
          A primeira leitura afirma que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direcção à vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.
        Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele.


Fontes:
Ecclesia
SDPLViseu

sábado, 21 de abril de 2012

III Domingo da Páscoa | 22.04.2012


Jesus ressuscitou verdadeiramente? Como é que podemos fazer uma experiência de encontro com Jesus ressuscitado? Como é que podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação? É, fundamentalmente, a estas questões que a liturgia do 3° Domingo da Páscoa procura responder.


O Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial - no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço - que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. Depois desse "encontro", os discípulos são convidados a dar testemunho de Jesus diante dos outros homens e mulheres.


A primeira leitura apresenta-nos, precisamente, o testemunho dos discípulos sobre Jesus. Depois de terem mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a proposta de vida que Jesus lhes faz.


A segunda leitura lembra que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece, tem de viver de forma coerente com o compromisso que assumiu D Essa coerência deve manifestar-se no reconhecimento da debilidade e da fragilidade que fazem parte da realidade humana e num esforço de fidelidade aos mandamentos de Deus.

Fontes:
Ecclesia
SDPL Viseu 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Texto de Opinião #8

Parece que chegou a minha vez de escrever o famoso texto de opinião, confesso que tinha receio de escrever. Mas enquanto estava a ver umas imagens na Internet, vi uma que me chamou a atenção e que me fez pensar “é isto mesmo, já tenho um tema agora basta desenvolver” e fazer mesmo que é suposto, dar a minha opinião.

A frase é “Acredita…. A tua vida só vai começar a dar certo quando parares de pensar que tudo vai dar errado” , isto fez-me pensar no porquê, de as pessoas desistirem ao primeiro obstáculo que lhes aparece.

Se pensarmos bem temos de ver sempre o lado positivo, não podemos pensar “ e se…”, temos que retirar os “se” negativos da nossa vida, temos que agir de forma diferente, temos que vencer o nosso lado que quer desistir e conquistar o nosso melhor lado, o lado “vencedor”. Vencer as nossas dificuldades e ajudar o próximo, tem que ser o nosso objetivo, no meio disto onde podemos encontramos Deus?! Acredito que se Deus nos mete alguma dificuldade no meio é porque sabe que a conseguimos superar. Assim tem que ser, não podemos pensar em desistir, temos que lutar para conquistar, estes obstáculos servem para vermos o quanto somos fortes e o quanto precisamos de Deus, temos que pensar n’Ele também. Se gostamos que Deus nos ajude sempre porquê não o ajudamos também?! Deus só pede um bocadinho do nosso tempo e nós pedimos muitas vezes coisas que não são necessárias para o nosso bem-estar. Em vez de agradecermos o que Ele nos dá todos os dias, nós continuamos a pedir cada vez mais e mais, mas Deus não nós dá as coisas para a mão, só nós dá um empurrãozinho para alcançarmos as nossas metas. Se começarmos a seguir as suas pisadas vamos ver que tudo vai dar certo e vamos deixar de pensar que tudo vai dar errado.

Vamos estar vivos e com força de viver, sabemos o nosso valor, sabemos o quanto Deus nos ajuda. Vamos então arranjar mais tempo para falar com Deus e agradecer a sua ajuda na nossa vida.~


Ana Cláudia Correia,

Vogal de Imprensa

domingo, 8 de abril de 2012

Domingo de Páscoa | 08.4.2012


A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem, nunca, ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).
A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última barreira da nossa finitude).

Fontes:
Ecclesia
SDPL Viseu

terça-feira, 3 de abril de 2012

Texto de Opinião #7

Vamos deixar de lado as lamentações que costumamos fazer sobre a nossa vida.
Vamos sair um pouco de nós e pensar nos outros.
Vamos deixar de lado o egoísmo e conhecer o valor de atitudes altruístas.
Vamos tirar a venda dos olhos e enxergar o horizonte que temos pela frente.
Vamos sair da individualidade e viver a solidariedade.
Vamos sair do consumismo desenfreado e praticarmos a partilha.
Vamos derrubar paradigmas que emperram a evolução espiritual substituindo por outros. Vamos deixar os pequenos dissabores e olhar para os nossos vizinhos que vivem em dificuldades maiores.
Vamos descruzar os nossos braços e abraçar o irmão que sofre.
Vamos ajudar.
Vamos ser caridosos.
Vamos ser generosos.
Enfim, vamos amar!

Que esta ultima semana do Tempo de Quaresma seja uma semana de mudança, de renascer, de transformar.
Trocar uma vida gasta e empoeirada por um modo novo de ser e de viver.


Música :

Novo dia surgiu e o povo que andava nas trevas viu
uma intensa luz, teu clarão
Tua glória a resplandecer.
Novo povo a trilhar um caminho aberto por Tuas mãos
obra nova enfim já podemos ver, Nova Criação.
Somos nós este povo alcançado por Tua luz,
fruto da Tua obra na Cruz.

O Senhor nosso Deus
que merece o louvor, todo nosso amor.
É o Rei que venceu, ao Cordeiro
a Vitória, Poder, Honra e Glória. (bis)
Ressuscitou. Ressuscitou.

Um só povo, um só corpo, um só canto pra Teu louvor.
Tua Igreja, tua esposa celebra o Teu amor.
Soberano, Majestoso,
Glorioso, Ven-ce-dor.
Todos juntos, povo em festa,
num banquete que não findará!

Ana Filipa Guia,
Vogal Mariano